sábado, 1 de março de 2014

Síndrome da Medusa


BOTE SUA PAMPERS E OBSERVE VOSSA PELE!



Eles a chamavam de Síndrome da Medusa.

Uma doença recentemente descoberta que tornava a pele de suas vítimas lentamente em calos duros como rocha. Sua origem permanece desconhecida. A velocidade em que descobrimos sua existência foi a mesma em que o Sonic faz sexo a doença se espalhou. Foi tudo muito rápido.

Eu era um dos poucos imunes. Cientistas tentaram de tudo para entender como eu ainda era capaz de sobreviver, mas ninguém fazia a menor ideia. Milhares de pessoas foram levadas as pressas a hospitais, presas dentro de suas tumbas feitas de pele rígida como pedra.

Alguns tratamentos tentavam retirar os calos rochosos, mas nada podia ser feito quando esses calos começaram a nascer nos órgãos internos.

Após alguns anos, apenas os imunes restaram. Esses, vagando pela Terra, agora deserta. Cercados por várias massas cinzentas como concretos. Os restos das pobres vítimas dessa terrível doença.

Até que algo aconteceu... Os calos começaram a rachar como couro seco e criaturas aladas se arrastaram para o ar puro e a luz do sol.

Essas criaturas com asas, não se pareciam com a Rainbow Dash anjos, mas possuíam uma aparência sangrenta com membros longos e retorcidos. A Síndrome da Medusa não era uma doença, era uma metamorfose. Apenas a evolução da natureza em sua melhor qualidade.

Eu assisti soterrado em meu terror, enquanto as criaturas invadiam o ar e começavam a caçar todos os imunes que restavam. Parece que nós somos a doença agora.

Fonte: Dossiê do Felipe
_____

Nossa, que puta história! Criatividade nota mil, com um enredo bem intrigante e uma escrita de primeira. Texto curto, porém fascinante. E ainda devo adicionar o comentário do Felipe Alves, do nosso parceiro Dossiê do Felipe. O mesmo disse que "daria um rim para ver um filme dessa história", e se pensarmos bem... Nossa, seria um filme muito foda! 

Avaliação Final: Nota 10

SERIA ESSE UM BOM ENREDO PARA UM FILME?

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

0 comentários:

Postar um comentário