sábado, 21 de junho de 2014

Assassino Garibaldo #2: No Parque


Este é o segundo capítulo de uma série de minha autoria (Leon Leonidas). Estamos no segundo capítulo, então se você ainda leu o primeiro, leia clicando no link abaixo. Eu sei que você provavelmente vai ficar com preguiça de ler tanto essa parte, quanto a primeira, mas pense que se você ler essa série, estará fazendo com que fabriquem mais chocolate... e eu sei que você gosta de chocolate e.e... CLIQUE! CLIQUE! CLIQUE! CLIQUE! CLIQUE!

Assassino Garibaldo #1: O Início do Terror

Agora já pode ler, mothafoka!

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No dia seguinte, eu despertei. Os fatos da noite anterior me vinham à mente como um pesadelo qualquer; de fato não parecia real. O plano de fundo do meu computador voltou ao normal: o coala de sempre. E nada parecia ter-se alterada na atmosfera ao meu redor. Notei que eu havia adormecido na cadeira, acarretando em uma dor insuportável na minha coluna.

Eu me ergui brevemente e pus meus pés nas sandálias, então eu senti... Algo fez cócegas embaixo do meu pé, o que me assustou por um instante. Eu sacudi e dali caiu uma pena amarela. Uma rápida indagação me tomou, até eu me tocar. Só podia ter alguma coisa relacionada ao Garibaldo, mas... como? Como aquela pena poderia estar ali? Ele entrou no meu quarto? É insano pensar que isso tem a ver com uma galinha demente de um desenho mais demente ainda. Droga!

Sábado... Os acontecimentos envolvendo o Garibaldo pararam, no entanto eu ainda não os esquecera. Eu e minha família fomos ao parque e eu acreditei que aquilo fosse me distrair e deixar isso de lado. Assim que chegamos, eu corri para um carro de pipoca, colocando as mãos nos bolsos. Frustração... À procura do dinheiro, a única coisa que senti nos bolsos foi uma maldita pena amarela. Eu desisti de comprar e me pus a olhar para trás onde minha família estava, ou aonde, ao menos, deveria estar. Eles foram andar pelo parque sem mim. Com um pouco de dinheiro nos outros bolsos, pus-me a caminhar em busca de atrações do parque.

Algo enrolado ao terror, nesse momento, não seria agradável, viável, mas era a melhor atração daquele parque: A Casa dos Terrores. Entrar em um carro e sair por um caminho levando sustos de várias criaturas conhecidas dos filmes, livros etc. Debrucei-me na ideia e corri, ofegante e alegre. Eu paguei e eu entrei...

Eu aderi de verdade a essa ideia um tanto súbita da minha mente, mas no final eu acabei curtindo; embora a atmosfera horripilante daquele lugar me recordasse vagamente as experiência da semana, o bom-humor que me rodeava - este por saber onde cada susto viria e que os personagens viriam de forma cliché e até mesmo cômica - deixava-me leve, zen.

Os sustos foram surgindo aos poucos... vampiros, lobisomens, múmias. Ah, pronto! Acabou no Frankstein... Deveria ter acabado no Frankstein, na porra do Frankstein! A luz já podia ser avistada, o fim do caminho estava ali, quando algo, no canto do meu olho, bem na minha visão periférica surgiu. Era o Garibaldo e por mais que minha mente lutasse, ela não conseguia me enganar, convencendo-me de que aquilo era uma pegadinha de mal gosto. Não era, não foi. Garibaldo apareceu para mim, simplesmente ali, sua existência estática, fitando fixamente o outro lado da trilha. Até que seus olhos viraram-se para mim e ficaram girando por sua órbita de forma descontrolada.

Logo, meus olhos passaram a fazer o mesmo... mas era de medo, de puro medo, de pura insanidade. Então eu o vi sorrir. Tinha um sorriso irônico, debochado, algo que me chocava profundamente. Eu me senti tonta, era como se as penas daquele ser grotesco cobrissem todo o meu corpo, ou a minha carcaça... Eu respirava morte... O ar tinha cheiro de óbito.

O pesadelo acabou - ao menos o ingrato momentâneo. Saí dali, e meus olhos continuavam a revirar, e por sorte meus pais surgiram por perto, junto com meu irmão. Eles me confortaram, eu fui para um hospital próximo e fiquei bem.

O final de semana terminou, mas não a perseguição de Garibaldo. Hoje é domingo, ele me deu um breve descanso, infelizmente, um descanso teórico. Ele não aparecia de fato para mim, todavia, em todos os cantos da melancólica escuridão do meu quarto, eu podia enxergar olhos revirando, penas e um sorriso pútrido de vida e sentimento.

Garibaldo está à minha espreita...

(Continua...)

6 comentários:

  1. Quero uma creepy com a dora a aventureira! VEM NIMIM DORA!

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  2. Intrigante intrigante... arrepiou-me a epiderme! Kk e o próximo sai quando? ÒwÓ

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  3. Tá ficando interessante… >:3
    Leon, se me permite perguntar: você já leu a Creepy do Godzilla NES? É que ainda tá em inglês(sim, eu li em inglês), mas nenhum blog BR que conheço postou. Vocês fazem traduções?

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    1. Sim, nós fazemos traduções e não, nunca li, meu inglês não é fluente. É bem vagabundo... Sabe me dizer se tem em espanhol?

      O Pedro traduz do inglês, mas o pc dele não está nas melhores condições, sabe...

      Grato pelo elogio, Plotzlicher \o/

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