terça-feira, 23 de abril de 2013

Teoria das Cordas- Poker Face...


BOTE SUA PAMPERS E FIQUE POKER FACE...

Fala galera, só para avisar, a creepypasta a seguir eu peguei lá do Medo Sensitivo, e devo dizer que alguns ficarão meio "Poker Face"... O motivo vocês verão quando ler! Chega de papo hora da creepy!
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Alguma vez você já viveu uma experiencia, em que teve a sensação de ter mais alguém em sua casa, mas apenas pensou: "Não sei Não quero saber e tenho raiva de quem sabe" e simplesmente esqueceu? Algumas vezes, o medo do desconhecido parece ser a melhor opção, em vez de enfrentar o perigo real e concreto. Normalmente, não é nada, entretanto, algumas vezes, por exemplo, eu poderia jurar que um móvel tinha mudado de lugar, mas talvez fossem apenas truques desconcertantes da memória. 


Mas, e quando acontece algo que realmente te impressiona? Você fugiria? Ignoraria?

Segunda-feira passada era um dia normal. Acordei, escovei os dentes e vesti o uniforme escolar... Todo o ritual matinal. Parecia um dia comum, como qualquer outro. Até que as vi: As bitches cordas.

Haviam três ou quatro cordas grossas no meu quarto. Cruzavam entre as paredes da minha casa, um estava amarrada à porta. Não havia como eu não tê-las percebido antes, certamente teria tropeçado nelas ou coisa assim. Estavam amarradas em ganchos nas paredes, os quais não existiam há alguns segundos.

Ninguém entrou no meu quarto enquanto eu estava nele, e muito menos fez isso. Era cedo e eu estava acordando. Então, eu simplesmente ignorei o que vi, desamarrei as cordas e fui para o colégio. 

Contudo, as coisas ficaram mais estranhas. Fora de minha casa, haviam centenas delas, atadas entre as casas, ao redor dos carros, através das ruas... Isso deveria ser uma pegadinha. Algum desses programas estúpidos de câmera escondida. Certamente disseram a todos que se escondessem e amarraram as cordas nos objetos isso é uma creepypasta, essa é a realidade!.

Com um pouco de medo, continuei meu caminho. No ônibus, todos, exceto eu, estavam amarrados à porta. Na escola, grupos de amigos estavam amarrados uns aos outros e os professores amarrados a suas mesas. O que me estranhava nesse momento, era que tinham me deixado de fora da pegadinha , porém dentro da creepypasta.

Quando minha amiga Lucy sentou ao meu lado, na primeira aula, ela simplesmente pôs a bolsa nas minhas  pernas e descansou o queixo sobre a mão, olhando pela janela.

- Oi Lucy!

Nenhuma resposta.

- Vamos, não acredito que esteja nisso também.

Ela suspirou e começou a pegar os livros em sua bolsa. Todos os livros estavam amarrados à suas mãos. Me irritei e arranquei a corda de um livro. Me pareceu que ela não notou, e que simplesmente deixou o livro cair no chão.

Me abaixei, colocando o livro novamente em sua mesa. Ela não se deu conta.

- Ah, ok, como vamos fazer? - disse-lhe sorrindo, tratando de parecer entrar na brincadeira, mas, na verdade, estava tentando esconder meu nervosismo. Então, desesperado, arranquei todas as cordas amarradas a sua mão. Lucy piscou, e então me olhou.

- Nossa, Caz! Você é um ninja ou quê?

- Estou sentado aqui há 10 minutos. - Lhe sorri, aliviado de que ela tinha me notado.

- De onde surgiram todos esses fios? - Me disse, parecendo notá-los pela primeira vez.

- Pensei que estavam... - Lhe disse.

Lucy levantou, foi até o canto da sala e ninguém pareceu notá-la.

- Não estavam aqui há alguns minutos! Você também os vê?! - Pelo seu tom, claramente estava assustada.

- Não. Por acaso você... - Fui interrompido pela professora batendo a porta. Todos, exceto Lucy e eu, murmuraram "Bom dia" e, ainda assim, ninguém parecia notar nossa presença.

- As pessoas estão me ignorando o dia inteiro. - Disse a Lucy, antes de me dirigir a professora:

- Ei! Estúpida! Não sabe ensinar nem um cachorro!

Nenhuma reação.

- Estou farta de todas essa porcarias vou me tornar emo e transformar o mundo num lugar melhor! - Lucy jogou algumas cordas para o lado e saiu da sala. Lhe segui e, surpresa! Ninguém notou.

Por um momento, vagamos pelos corredores, entrando e saindo das salas. Cada vez que desamarrávamos  a corda de algum livro ou cadeira de alguém, era como se, de repente, aquilo não tivesse mais importância para aquela pessoa. Como se não existisse.

Lhe mostrei a rua. Havia mais cordas do que pela manhã. Quase o dobro. Com cuidado, caminhamos um pouco, afastando as cordas. Não é uma grande coisa, eu sei, mas o que você faria nessa situação? correria para as colinas meu jovem! Como disse, o medo do desconhecido, algumas vezes, parece ser a opção mais segura. Em algumas ocasiões, sugeri que nos amarrássemos a alguma coisa. Lucy negou-se, ela estava aterrorizada.

Na lanchonete, pegamos dois sanduíches e bebidas da geladeira. Encontramos uma mesa, desamarramos todas as cordas que estavam nas cadeiras e nos sentamos. Estávamos em silêncio, ambos bastante assustados, ambos distraindo um ao outro e observando as pessoas na lanchonete, completamente amarradas.

Depois de 20 anos minutos, Lucy falou:

- Olhe, ela vai pegar um sanduíche.

Apontou para uma mulher que estava no fundo da lanchonete. E assim foi: ela caminhou até o refrigerador e pegou o sanduíche, que estava amarrado em sua mão.

- Ela pagará por ele e sairá. 

Prevendo o futuro? E assim foi, ela foi ao balcão, pagou e foi embora.

- Como você sabia disso, Lucy? - Indaguei, confuso.

- É só olhar para as cordas, elas estão amarradas aos lugares que as pessoas vão e ao que irão pegar ou fazer. - Respondeu Lucy.

- Isso é horrível! - Disse - Por favor, não quer mais ficar aqui, vamos!

Lá fora, não era melhor. Todo mundo simplesmente seguia as cordas. Lucy disse que queria ir para casa dormir, e acordar disso. Disse-lhe que tudo bem e que a acompanharia à sua casa e que dormiria junto de conchinha. Ela morava à dez minutos dali.

Quando chegamos em sua rua, Lucy parou abruptamente, com a boca aberta.

- O que foi agora? - Indaguei.

- Olha - Apontou para a casa de um de seus vizinhos.

O vi claramente. E levarei esta visão até a minha morte. Era um pequeno doente duende WTF? POKER FACE..., de talvez meio metro de altura, caminhando com os nós dos dedos no chão, quase como um macaco. Tinha olhos enormes e amarelos, que tomavam quase metade do seu rosto, e não tinha boca, ou nenhuma outra característica facial. Carregava consigo um martelo e um rolo de corda, que deixava desenrolar atrás dele.

Caminhava rápida e silenciosamente, desde a porta principal da casa até a caixa de correio. Parou, martelou uma estaca ao lado da caixa e amarrou a corda ali. Virou-se em direção a onde estávamos e se deteve quando nos viu. Nos olhava com assombro e curiosidade. Quase poderia dizer que estava mais assustado que nós. Então, nos fez um sinal com sua pequena mão.

Olhei para Lucy, mas ela sequer piscava. Virei para a criatura, que me olhava fixamente.

Me aproximei dele. Com temor, reduzi pouco a pouco a distância entre nós. Esse não era o medo do desconhecido, mas sim, medo daquela pequena criatura. Quando estávamos a um metro um do outro, ele me estendeu a mão.

- Hum. Oi.- Lhe toquei e ele moveu sua cabeça em aprovação, piscando seus enormes olhos amarelos.

- É você o responsável pelas cordas? - Assentiu com a cabeça. Chamei Lucy, mas ela não quis mover-se de onde estava.

- Há mais seres como você? - Assentiu outra vez. Queria lhe perguntar mais coisas, como o que ele era, de onde vinha... Mas parecia estar preso a perguntas de "sim" ou "não".

- Nós temos vontade própria?

Me olhou fixamente, quase triste. De imediato, me senti mal e não pude suportar olhar mais para o pequeno monstro. Peguei Lucy pela mão, ela tinha escutado tudo, e nos sentamos enquanto ela encostava a cabeça em mim.

- Vamos.

Entramos em sua casa e lhe fiz uma xícara de chá. Quando a encontrei na sala, ela havia desamarrado seu cachorro, e estava abraçada com ele, chorando. Deixei o chá de lado e me sentei junto dela.

- Vou dormir. - Murmurou de repente e, em menos de um minuto, estava dormindo. Deixei o chá de lado e me sentei junto dela espertão!.

Deitei na almofada e a última coisa que escutei antes de cair no sono, foi o barulho de vários pezinhos perto de mim. No dia seguinte me senti muito melhor, como se tudo tivesse sido um sonho. A mãe de Lucy me acordou, perguntando o que estava fazendo, dormindo em sua casa sem permissão. No final, nos preparou um café da manhã.

Durante o café da manhã, Lucy me perguntou porque eu estava pálido e nervoso. Olhei para ela e sorri, murmurando algo sobre dor de cabeça. Mas a verdade é que tinha medo. Muito medo. Eu não via corda alguma e me perguntava se minhas ações eram realmente minha vontade.
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POKER FACE NÉ... UM DUENDE? QUEM DIRIA...





SERÁ QUE NÓS CONTROLAMOS NOSSAS AÇÕES...?

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS!

BOA NOITE










4 comentários:

  1. Nossa, que coisa mais curiosa. Cordas, duendes... Isso realmente é algo bizarro de se pensar, mas será? AAAAARGH :x

    jeffisjustthekiller.blogspot.com

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    1. Fala cara, que bom que você gosta do blog e gosta de comentar, mas por favor, não fica colocando toda hora o link do seu blog ok? Obrigado pela atenção e comentário!

      Abraços!

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  2. Existe uma teoria das cordas mas não tem absolutamente nada haver com isso!

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    1. É já me falaram sobre isso, vou até pesquisar, para quem sabe futuramente postar aqui no blog ;)

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