quinta-feira, 13 de março de 2014

Lençol


BOTE SUA PAMPERS E DEGUSTE!



Uma das coisas mais comuns quando criança, é sentir medo do escuro; de monstros - em destaque o bicho-papão - ; ter medo de algo embaixo da cama, etc. Entretanto as crianças sempre encontram um método para se confortar: Gritam por seus pais, vão em busca da luz, se cobrem com seus lençóis. De todos esses confortos de uma dócil e inocente criança, o lençol é sem dúvida o mais fácil de alcançar...

As crianças chamam seus pais na hora de dormir, ganham seu beijo de boa noite e logo depois são cobertas dos pés até o pescoço com seus lençóis, seus quentes lençóis... Quando seus pais saem, quando a luz finalmente se vai com o leve toque de uma mão no interruptor, os monstros começam a vir, é aí que as crianças, com um simples ato de puxar, põem o lençol na cabeça, cobrindo-se inteiras e acreditando ali estarem completamente protegidas.

Inegável! De fato o lençol irá protegê-las: Quando o bicho sair de baixo de sua cama, o lençol estará te tornando algo invisível para ele; quando aquela criatura horrenda, aquela que você, acidentalmente, acabou vendo no filme de terror que seus pais assistiam, quando ela sair de alguma dimensão obscura e vier sedenta por seu sangue, o lençol estará lá de novo, como um escudo. O lençol terá a função eterna - durante sua infância, claro - de livrá-lo de seus piores pesadelos.

Todavia, o que a ingênua criancinha não tem ciência, é que há uma coisa da qual o lençol não pode protegê-la... Nem o lençol, nem a luz, e talvez nem os pais consigam confortá-las disso.

Isso se chama realidade, e é algo cruel demais para ser protegido contra...

Autor: Leon Leonidas
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Antes de tudo, só lembrando mais uma vez: plágio é crime e se você fizer isso vai pro inferno com o Latino e blá, blá, blá caralho a quatro.

"Lençol" é um simples conto que criei durante uma aula muito chata de sociologia. O mesmo tem o intuito de - como vocês puderam notar - tratar de uma coisa comum de nossas infâncias. Ok ok, não vamos ficar perdendo tempo com coisas explícitas, acho que o que possa ter sido uma incógnita foi esse final, então eu vou explicar!

A percepção do conto é baseada na ideia de que os monstros, os medos das crianças não passam de frutos da imaginação fértil das mesmas. Sendo assim, quando no conto aparece "realidade", me refiro aos perigos reais da vida. Citemos um exemplo simples: um ladrão armado invadindo sua casa. Acho que um lençol não vai poder te proteger, certo?...

CUBRA-SE...

QUE SEUS PESADELO SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

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