Creepypasta dos Fãs: Já Faz Dois Anos

BOTE SUA PAMPERS E VEJA O QUE O FÃ MANDOU!

Saudações insanos e insanas! Provavelmente ninguém lembra, mas há um tempo atrás fiz um post falando sobre o longo tempo que ficaríamos sem publicar a creepy dos fãs devido a minha vagabundagem viagem. Pois bem, hoje volto a publicar mais um texto, e esse é especial, pois é da nossa cara leitora - a qual posso afirmar ser a mais participativa - Plötzlicher Tod (acredite, é uma mina!). 

Agora, vamos parar de puxar o saco da leitora... Degustem!

*Nota: Escotofobia---> nome psiquiátrico que designa o medo irracional à escuridão.

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Eu estava navegando na internet, como qualquer um. Checando e-mails, lendo notícias vendo um pornô de anão... Nada fora do comum, nada interessante. Então notei um e-mail diferente, um e-mail que vinha da minha mãe. Fiquei feliz e ao mesmo tempo preocupado, afinal faziam quase dez anos que não via meus pais. O e-mail dizia que eles estavam com saudades, que queriam me ver e... que eles haviam se mudado para uma casa numa cidade próxima a capital do Estado. Junto do pequeno texto, um endereço fora anexado, o qual pertencia aos meus pais. Anotei o tal endereço e decidi por visitá-los na semana seguinte.

Com o endereço posto no GPS, peguei uma pequena mala e saí com o carro; o caminho seria longo, já que eu morava longe da capital. Depois de levar 3 horas para chegar à cidade, meu GPS começou  a dar pequenos problemas, como perca de sinal e de rota. Desliguei-o, tendo assim que perguntar para os moradores sobre o tal endereço. Não demorou muito para que eu encontrasse o local.

Toquei a campanhia e recebi a resposta pelo interfone; era claramente a voz de minha mãe pedindo para que eu entrasse. O portão estava aberto. Entrei na garagem e bati na porta. Que surpreendentemente estava aberta, no entanto sem a presença de ninguém atrás.  Fechei a porta e comecei a procurar pelos meus pais.

A sala de estar estava levemente bagunçada e sem ninguém, aliás a maioria das salas estava com a lâmpada queimada ou com a luz fraca; algumas exalavam um cheiro estranho, o qual a desordem não me permitia saber de onde vinha. Já perdendo as esperanças fui até a cozinha, liguei a luz e chamei:

- Mãe! Pai! Onde vocês estão?

E como resposta a voz do fantasma da minha mãe disse:

- Estamos escondendo um defunto arrumando as coisas no porão! Já vamos subir!

Abri a porta do porão e percebi que o mesmo tinha uma longa escadaria. Tateei a parede do mesmo e tentei encontrar um interruptor de luz, mas não tinha. Que maravilha, pensei. Peguei uma lanterna e um facão (só por garantia vai que o capeta aparece). Abri novamente a porta do porão e comecei a descer... degrau por degrau. O rangido da madeira em meio ao breu da descida não ajudava muito; um cheiro pútrido exalava-se do do fundo daquela escuridão, e eu não pude identificar o que era. Então eu ouvi um segundo ranger de degraus. Não era o meu, vinha da parte superior da escadaria.

Com a lanterna virada para a porta fiquei a procurar por algo, mas foi em vão. Fiquei parado por um momento, e ouvi outro rangido, dessa vez mais forte e da parte inferior da escadaria. Como eu já estava meio apavorado (tenho escotofobia em estágio inicial) falei num tom alto para alertar meus pais:

- Bom, acho que vou subir. Não quero atrapalhá-los... Estarei esperando na cozinha, ok?

Não obtive resposta, e um grande estalo percorreu o corrimão. Subi os degraus correndo, saí do porão e fechei a porta. A luz da cozinha estava apagada, então liguei novamente por precaução.

- Eu volto aqui amanhã, mãe! - Exclamei.

Então o som de água soou pelos canos da cozinha. Seguido do mesmo, um rangido estrondosamente forte veio por trás ui! da porta do porão, seguido por uma lufada de vento. Já não aguentando mais a situação, fui à sala e saí.

Da garagem, ouvi o som da porta do porão batendo. Corri para o portão, mas estava trancado. Num ato de desespero, subi-o e pulei-o. Fui em direção ao meu carro e, antes de entrar no mesmo, vi um dos vizinhos dos meus pais saindo de sua casa.

- Ei! - Chamei-o - Sabe algo sobre os moradores dessa casa? - Indaguei apontando para a casa de meus pais.

- Senhor - Falou - Eles estão mortos já faz 2 anos.

ACHO QUE NÃO ERA A MAMÃE...

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE