, resolvi trazer-vos essa história interessante criada por um fã do Creepypasta Brasil. Diferente do que sempre trago no "Lendas da Deep Web" o texto a seguir é na verdade uma creepypasta, envolvendo a tão temida "Deep Web" - que não tem nada de TÃO assustador para ser temida.
Agora, encerremos os contra-tempos e partamos para a deliciosa degustação da creepy!!!
De uns tempos para cá, comecei a me interessar por uma parte do mundo virtual que poucos conhecem: a Deep Web. O principal problema que encontrei em minhas pesquisas é o fato de que a maioria dos sites que resolvem falar disso têm as mesmas fontes, provavelmente achadas apenas escrevendo "Deep Web" no Google e lendo os primeiros resultados, o que acaba criando posts praticamente iguais. Seja por medo instaurado por esses sites, de que a "DW" é perigosa, muitos nem arriscam adentrar esse mundo secundário. E não é para menos, já que ali eles falam que encontrar pedofilia e assassinatos é algo garantido
esqueceu o pornô do Super-Homem, tornando aqueles mais fracos cautelosos de apenas buscar isso no Google. Fui em frente em minhas pesquisas e fiz o que parecia garantido em alguns sites: Baixei o TOR e comecei a andar pelos sites ".ONION", que não são nada mais que isso, um cebola, camadas e mais camadas que adentram um mundo cada vez mais diferente do que somos acostumados.
Nesse mundo paralelo vi de tudo, o que achavam que tinha e ainda mais, como assassinatos a plena luz do dia, sangue chovendo dos céus, experiências bizarras em humanos e animais em busca da quimera perfeita, abduções, operações, autópsias e todo o tipo de coisa que nunca seria levada em consideração num mundo aberto. Contei algumas
moedas dessas minhas experiências a meus amigos e muitos se interessaram, o que nos levou a criar a nossa própria camada na cebola. Esse foi só o primeiro de meus problemas, mas como todas as péssimas ideias, na hora pareceu que eu era um gênio. Eu e mais 5 amigos com conhecimentos de códigos e criptografia nos dedicamos a criar um fórum, algo simples, para que pudéssemos falar uns com os outros sem sermos incomodados por pessoas irrelevantes e que eram alheias a nossas conversas
quentes.
Nos primeiros 3 meses tudo corria bem
...bem mal, falávamos sobre pessoas do nosso colégio, fatos sobre
o sexo vizinhança, lá eu colocava algumas fotos que eu tirava de maneira secreta, como aquela vizinha tomando banho
safadenho, o carteiro roubando cartas ou um casal de mendigos brigando por causa de um pedaço de repolho estragado e meus amigos
vagabundos faziam o mesmo, com relatos de transas, do que pensavam realmente em algumas conversas, fotos de animais mortos e de acidentes de automóvel que por sorte, éramos às vezes os primeiros a chegar e ver os corpos, estendidos no chão, estraçalhados no para-brisa
e assim nasceu o "Isso É Bizarro".
Como fundador do fórum, eu tinha algum poder por ali, mas não precisava usar muito ele, já que todos sabiam o que postar sem passar dos limites.
Mas uma vez, um deles (agora posso falar seu nome verdadeiro, pois
isso é falso não fará diferença) o Marcos, não seguiu as regras e fez o que não devia. Ele estava sumido havia algumas semanas do colégio e numa tarde de quinta, ele reapareceu, nos olhando. Sabíamos o que aquilo significava, que teríamos nossas respostas quando chegássemos em casa, no nosso espaço. Aquela tarde passou de um jeito que pareceu ser uma década, e quando o sinal toco e nos dirigimos a nossas casas, ativei minhas proteções
anti-estupro e adentrei o nosso lugar, onde já tinha um tópico chamado "como se fossem pequenas baquetas". O tópico se estendia por diversas postagens, a maioria dos meus outros amigos, indagando e especulando o que teria acontecido. Sempre nos deixando curiosos, ele postava apenas uma linha, dizendo: "Aguardem, estou escrevendo e colocando as fotos e vídeos".
Eram quase 3 da manhã quando ele postou o que estava planejando. Apesar de termos visto tudo na internet, a visível e a invisível, nenhum de nós estava preparado para aquilo que havia caído em nossos colos. Vou colocar uma versão resumida dos fatos abaixo, o que meu cérebro consegue lembrar é que, depois de todos esses dias, ainda não bloqueou.
"Olá a todos, me ausentei essas semanas, pois tive uma viagem a fazer com meus pais. Foi uma ótima viagem e dela, tenho uma história que se encaixa muito bem em nosso espaço e que acredito, todos vocês gostarão de ler. Foi uma ótima viagem e dela tenho uma história que se encaixa muito bem em nosso espaço e que acredito, todos irão gostar. Era uma tarde quente e eu e minha mãe andávamos pelo calçadão, mas a passagem dela por diversos shoppings e lojas idiotas me deixou cansado, foi onde a deixei para trás e resolvi fazer meu próprio passeio. Ruela após ruela, acabei chegando a um lugar onde haviam muitas pessoas ao chão, se drogando. Uma dessas me chamou a atenção, pois era uma garota de uns 20 anos, já seca do demasiado consumo em pouco tempo de vicio. Mas isso não era o impressionante, do seu lado, havia uma criança, devia ter um ano, todavia isso nunca saberei. Vendo aquilo, me aproximei para falar com a possível mãe, a qual me pediu dinheiro para sua próxima dose. Como tinha alguns trocados no bolso, me ofereci para comprar sua criança. Ela aceitou e comprei o garoto por 30 reais. Nas proximidades dali, encontrei um lugar que consegui alugar um quarto por 10 reais.
Quarto era bondade, pois ali só havia uma
coleção de corpos dissecados cama, uma banqueta e uma pequena pia, que usei para lavar o garoto imundo. Passei água em todas as dobrinhas dele, lavei o cabelo o melhor que pude, e depois, o deitei na cama. Tirei minha roupa também, e sentei do lado dele para vê-lo dormir o sono dos justos e dos condenados, o sono daqueles que sabem que a
pedofilia Morte se aproxima. Morte essa que, dessa vez, usava minhas mãos como seu instrumento para destruição, trazendo o fim daquela pequena figura. Levantei, peguei a banqueta e a acertei em sua cabeça, bem no meio da testa, onde seus cabelos logos se molharam de sangue. As coisas são bem diferentes nos filmes, digo a vocês, pois tive que acertar 4 vezes até o crânio rachar e sua massa encefálica se espalhar pelo lençol sujo que tinha na cama. Fiquei admirando aquilo tudo se espalhando pela cama, cada pedaço daquela massa cinzenta que era um ser humano poucos segundos atrás e, com meu celular, filmei o vídeo e tirei as fotos que vocês
não podem conferir abaixo. O que seriam as pequenas baquetas do título? Ele tinha pernas lindas, e os ossos de sua coxa eram de uma brancura impecável. Raspar aqueles ossos e músculos de sua perna foi a coisa mais difícil daquele dia, pois aquela carne era muito macia e escorregava das minhas mãos, mas no fim, valeu a pena. Os ossos eram duas lindas baquetas, que coloquei no bolso, enquanto moía o restante dos ossos e jogava descarga abaixo, que sugou tudo sem nenhum problema
tirando a explosão nuclear. Rapidamente, lavei na pia o pouco de sangue que havia respingado em mim e me vesti.
Na saída, ninguém me perguntou onde estava o menino que me acompanhava na entrada, mas eu sabia, quem ia ali não queria ser incomodado por perguntas, pois ninguém iria querer saber as respostas. Voltei até onde havia deixado minha mãe e aqui estou estou contando essa história a vocês. O que acharam?"
Aqui acabava o post de Marcos. Fiquei sem palavras. Encarei a tela do meu computador durante um tempo que me pareceu horas, mas quando o telefone tocou, vi que não havia se passado mais do que 30 minutos da hora da postagem dele. Eram uns de meus outros amigos, perguntando o que eu faria. Por que eu? Hoje, sei que todos estavam apavorados, e que minha decisão ali não foi a melhor de todas. Chamei a polícia
FBI, S.W.A.T e até o Chuck Norris. Expliquei a história a eles, e recebi a promessa de que iam mandar uma viatura à casa de Marcos. Soube depois, pelo jornal, que naquela hora Marcos já havia matado seus pais e que, da maneira que acharam os corpos, ele estava na cozinha com o gás ligado. De acordo com a transmissão final dos dois guardas, que iam passando de cômodo em cômodo olhando o rastro de morte e a crueldade estampada nos corpos, observando que aquilo era obra de um pessoa muito perturbada
ou fã do Jeff. Ao entrarem na cozinha, a última frase deles foi uma observação sobre o cheiro de gás, seguida de uma explosão e o corte da comunicação.
Os corpos dos policias foram encontrados alguns metros dali, pelo menos alguns pedaços. Imagino que ao trancar o tópico, ele tenha entendido minha intenção e fez o que fez. Entretanto a história não acaba aqui.
Não ainda.
Hoje, 3 dias após o tópico ser postado, após o velório simbólico, entro novamente em nosso fórum para reler o relato que nos trouxe até esse desfecho aterrorizante. Mas algo estava errado. O tópico, que eu tinha certeza que tinha trancado, estava aberto e nele, mais uma postagem o encerrava. Ela dizia o seguinte: "A morte chegou para meus pais e para meu primo, aquele que nos acompanhou na nossa viagem de volta. E você, que não soube guardar segredo, teremos nossa conversa." Logo após essa postagem tinha uma foto, que apenas mostrava a porta de meu guarda-roupa. Minha espinha parecia ter congelado, pois a data da foto mostrava o dia de hoje. Me levantei e fui até a porta, que abri e o que tinha lá me assombra os sonhos até hoje. A cabeça de um gato que rola até meus pés e o corpo dele, em pedaços, espalhando cheiro de podre em minhas roupas. E na porta, escrito com o sangue daquele animal, apenas duas palavras:
"Nos falamos".
Sei que sou uma futura vítima, mas quando?
Adaptado de: Creepypasta Brasil (Creepy criada pelo Carlos Santhyago)
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Hora da avaliação!
É uma creepy diferente, levando em consideração o que ela explorou: A Deep Web (embora ela tenha explorado mais o grotesco, tortura etc). Poderia ter sido melhor escrita, teve seus erros básicos e alguns mais pesados, mas ainda assim foi uma boa creepy.
Avaliação Final: A creepy ganha um 7,5.
SE SEU AMIGO DESAPARECER POR UM TEMPO... CUIDADO!
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA NOITE