Bob Esponja Como Você Nunca Viu (Nem Deveria Ter Visto)

Estranhas tirinhas que demonstram um lado obscuro e pornográfico do Bob Esponja onde a forma como foi desenhado e a coloração contribuem muito com isso. Vejam abaixo: [...]

Normal Porn For Normal People: A Verdade Vem À Tona!

Se tem um site que intrigou/intriga muita gente, é aquele "Normal Porn For Normal People", que ficou muito conhecido após sua creepypasta (de mesmo nome que o site) ser solta por aí... Descrições de vídeos bizarros, envolvendo gore, sexo e coisas grotescamente bizarras faziam parte da história do site. Normal Porn For Normal People logo se tornou uma creepy clássica e não demorou muito para que se descobrisse que o site definitivamente existia, para a surpresa de muitos. [...]

Globsters - As Mais Bizarras Coisas do Mar!!!

Acerca desse assunto a pergunta mais difícil de se responder não é nem se é real ou não, mas sim: o que é um Globster? De monstros marinhos até animais pré-históricos sobreviventes, essas criaturas ainda não tem um conceito muito fixo. Entretanto, definem-se por Globsters (ou Blobsters, ou Blobs) carcaças irreconhecíveis à vista, encontradas próximas de ambientes aquosos (a maioria delas em costas de praias, mas também podem ser avistadas em rios, lagos etc). [...]

Five Nights at Freddy's

Se imagine na pele de um vigia noturno que deve vigiar uma pizzaria por câmeras de segurança. Imaginou? Certo. Agora imagine que durante seu trabalho você nota que os mascotes animatrônicos (animatronics) que na verdade deveriam cantar e alegrar a pizzaria durante o dia começam a mudar de lugar conforme você vai vigiando o local. Os animatronics passam a vagar pela pizzaria e você então percebe que há algo de errado. [...]

WebDriver Torso: O Que Há Por Trás Desse Misterioso Canal?

WebDriver Torso: um canal do youtube com mais de 80 mil vídeos, todos curtos (em média, 11 segundos) com um padrão bizarro, onde retângulos azuis e retângulos vermelhos movimentam-se em diferentes posições ao som de um bipe. O canal foi fundado em 7 de março de 2013 - ou seja, tem mais de 1 ano de vida - e é uma espécie de máquina de funcionamento infinito e contínuo, afinal envia vídeos quase toda hora! Só para dar uma breve noção a vocês: no Natal, o canal enviou 400 vídeos! [...]

Yami Shibai - Histórias de Terror Japonesas

Yami Chibai é uma série de televisão de origem japonesa produzida por ILCA e dirigida por Tomoya Takashima, juntamente com o roteiro escrito por Hiromu Kumamoto e narrado por Kanji Tsuda. A série estreou em 14 de julho de 2013 na TV Tokyo. O show é organizado em uma série de curtas em que cada episódio tem duração com menos de 5 minutos. Cada episódio mostra um conto diferente, baseados em lendas urbanas e mitos de origem japonesa. [...]

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

El Sonido de La Muerte


BOTE SUA PAMPERS E ESCUTE!

Reza a lenda que esse é um vídeo de 2012 nada assustador, mas totalmente apelativo, cheio de imagens bizarras e um som todo doido produzido em edições no Sony Vegas. Acompanhando isso, vem o título "El Sonido de La Muerte" (Você Vai Tomar No Cu, em espanhol).

Vai encarar?


MUITO ASSUSTADOR, ESTOU MORRENDO AQUI

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Zoofilia Na Indonésia: Orangotangos São Usados em Casa de Prostituição!


BOTE SUA PAMPERS E LAMENTE...


Pony foi encontrada deitada num colchão manchado em uma pequena cidade do Sudeste Asiático. Ela é mais uma vítima da escravidão sexual naquela região. A história ganha contornos mais dramáticos pelo fato de Pony ser um orangotango fêmea, descoberta em uma casa de prostituição no centro de Bornéu, na Indonésia, conforme conta o site da revista Info.

Acorrentada a uma cama, Pony foi encontrada perfumada e com batom, segundo a veterinária espanhola que ajudou em seu resgate. A operação foi delicada e os ativistas foram ameaçados com facas. Foi necessária a ajuda de uma equipe de 30 policiais e o processo levou mais de um ano para obter sucesso.

Para resgatar Pony, além dos policiais, a associação de proteção aos orangotangos contou com a ajuda de uma equipe armada com fuzis AK-47 para libertar Pony. Infelizmente, não é um caso isolado: na Tailândia, esses animais também são utilizados para satisfação sexual e os traficantes matam as mães para roubar os filhotes.

Depois de um tempo de reabilitação na sede da Fundação Borneo Orangutan Salvation, Pony foi levada para a ilha fluvial de Bangamat, local utilizado para reintegrar esses animais à vida selvagem. Lá, ela vive desde 2012 com outros seis orangotangos.
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A notícia acima foi retirada do site Yahoo, e ela realmente me deixou puto. Eu condeno completamente a zoofilia (fiz até uma narrativa criticando isso, lá no Andergroundi); só traz sofrimento ao animal e é praticamente (para não falar que é) um estupro. Esse animal não queria isso.

Sério, nós somos humanos, os racionais, mas é compreensível, ainda, que tenhamos um lado mais fora de controle, menos pensante, bizarro, hediondo... perigoso... De qualquer forma sempre há um jeito de converter em uma coisa boa (ou pelo menos não nociva). Se você tem tesão por animais, por favor deixe isso apenas na sua cabeça em vez de ficar estuprando criaturas indefesas por aí...

CADA UMA...

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Em Breve...


Em julho...

O que está por vir...?

domingo, 25 de janeiro de 2015

Bate-Papo Insano #3


BOTE SUA PAMPERS E REÚNA-SE!

Abençoe-nos,
 oh lorde das trevas, oh lorde da escuridão, oh lorde de todos desse mundo; 
dos brancos, dos negros, dos gordos que fazem gordíce, dos aidéticos que a essa página visitam,
do Homem-Aranha que nos Vingadores não consegue entrar, e do resto dessa raça imunda e pútrida.
Oh lorde, apareça e nos louve, apareça para ser louvado;
Pata de aranha, asa de morcego, cocô de ornitorrinco, sua mãe,
e tudo de ruim de comer que há nesse mundo.
Caiam numa panela, mesclem-se e originem essa criatura da luz.
Venha, chegue mais e receba o amor, oh grande, oh...
BAPHOLLYNHO


Dada nossa benção, vamos para o Bate-Papo Insano!

Novidades sobre a vida? Nenhuma. O mundo está a mesma coisa, tirando que aqui no Brasil, tivemos sancionada a lei do Macarrão. Agora todo dia 25 de outubro você vai chamar uma porrada de gente pra sua casa, preparar aquela macarronada (seja com salsicha, camarão, carne moída, a porra que for) e comer pra caralho.

25 de outubro, um dia pra comer macarrão pra caralho!

Fora isso, a gente tem o calor. E, junto dele, a situação alarmante dos reservatórios de água em São Paulo e no Rio de Janeiro. O que mais me deixa puto nisso (e com certeza não só a mim), é que essa situação já se insinuava há um certo tempo, mas com eleições e a porra toda, ela foi mascarada e revelada só agora com enorme fervor. Mais surpreendente ainda é ver o governador do Rio dizer que, por enquanto, não precisa de racionamento de água... não que esteja tudo de boa, mas que apenas não há necessidade ainda. 

Cara, não sou um expert nisso, porém compreendo que a época em que nos achamos, é a época em que ocorrem as chuvas (até março), estas que sãos responsáveis por encher os reservatórios pro ano todo. A gente tá fodido... Porque não tá chovendo. Paciência. É do ser humano. Só vamos racionar a água quando a merda já estiver grudadinha no ventilador; girando e espalhando pra todo lado! Enfim, a conscientização serve pro Brasil inteiro (pro Mundo inteiro se possível for): economizem água; e energia.

Reservatório da Cantareira (SP).

Tá bem, tá bom, vamos mudar de assunto... vamos falar de coisas boas. 

Antes, eu gostaria de fazer uma piada ruim:

Se o filme "O Incrível Homem Que Derreteu" fosse feito na época atual e rodado no Rio de Janeiro, a galera ia achar que era baseado em fatos reais.

Continuando...


Essa foi uma semana bacana, bem melhor que a outra que ficamos vários dias sem post. Embora na sexta-feira tenhamos tido três matérias, o dia de destaque foi terça-feira com mais um relato em "Casos Pessoais". Eu extrapolei - nem tanto - os limites da criatividade, contando o sonho mais tenebroso de toda minha vida. E - amém - felizmente a galera curtiu a beça. Confira:


E pra encerrar, duas coisas:

Primeiramente, mais uma foto de um leitor. Dessa vez, contamos com a participação da amiga Lucy Alves:

Séloko O.O

A segunda é... Eu tomei uma decisão muito importante nesse final de semana: começar a escrever meu primeiro livro. Exatamente. Não vai ser nada muito elaborado não; não que eu possa - ou deva - revelar muitos detalhes, mas será um livro de contos e, a princípio, não terá mais que onze narrativas. 

O livro deve ficar pronto ainda esse ano. A questão é... se vai sair esse ano, ninguém sabe, vai depender das editoras pra onde irei mandá-lo. E antes que vocês comecem a dar gritos histéricos, relaxem, eu devo lançar os contos do livro por aqui (será somente o BETA deles). 

Tchau galera.

É isso...

SEMANA QUE VEM TEM MAIS!

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BOA NOITE

sábado, 24 de janeiro de 2015

Ei, Garoto: Quer Comprar Um Cereal?


BOTE SUA PAMPERS E COMPRE!



Imagens antigas são dotadas de um poder peculiar de nos espantar: o tom preto e branco mesclado às usualidades das épocas mais distantes são um choque de realidade para nós e um show de horrores para nossos olhos. Destacam-se nessa vertente, as fotos de guerra, que muito trazem pessoas com aquelas máscaras de proteção contra gases - por exemplo -, e possuem uma atmosfera bizarra.

Partindo disso, não é de se surpreender que comerciais de meados do século XX não sejam despidos desses aspectos. É o caso dessa propaganda de cereal de 1960, onde um palhaço mostra o quão saboroso é o gosto da morte... digo, do produto.

Vejam essa maravilha dos anos sessenta:



PARECE APETITOSO...

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BOA TARDE

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

4:00 AM - Um Conto Sobre O Que Pode Acontecer À Noite!


BOTE SUA PAMPERS E DURMA CEDO...

O texto a seguir foi retirado da nossa Creepypasta Wikia, CP Wikia BR. Ela foi escrita pelo usuário DrinLP, baseada no conto "O Coração Delator" de Edgar Allan Poe.

Deguste!
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Crianças deveriam dormir sobre uma cama, não abaixo dela.

Aos sete anos de idade, eu residia com minha família em um sobrado localizado na área suburbana da velha cidade. Lembro-me, apenas, algumas frações de memórias daquele tempo, e parte da minha juventude remanesce obscura em meu subconsciente. Recordo-me, no entanto, de uma memória em particular, responsável por assombrar-me durante o breve decorrer de minha tortuosa vida. Não tenho plena certeza se farei papel de tolo ao pronunciar as palavras com que contarei a história, pois por muito perguntava a minha querida e solitária mãe a respeito do que acontecera àquele dia, somente para receber meras respostas inconclusivas.

Tudo começara numa noite qualquer, exatamente às quatro horas da madrugada. Ouvi um súbito barulho a certa distância, que me acordara durante um repousante sono. Não ousei levantar-me da cama, porém permaneci com os olhos semiabertos, contemplando o espaço enegrecido que era o meu ermo quarto. Por cerca de um minuto jazi, emudecido, a espera de algum acontecimento revelador da causa de meu assombro, contudo nada mais se sucedera. Virei-me novamente para dormir, e eis que passei a escutar, como que em extrema cautela, alguém a girar a maçaneta de minha porta.

Não ousei me mover. Não compreendia o que estivera acontecendo, e em meu amago desejava jamais descobrir. Ouvi as dobradiças desprenderem-se do batente, enquanto que, delicadamente, em uma lentidão angustiante, percebi que a porta se movia silenciosamente. Por um momento percebi que seu movimento parara, como se somente uma pequenina fresta permanecia entreaberta. Não me virei. Persisti inerte abaixo dos lençóis, abraçando o travesseiro que se assentava em meus braços. Sentia-me aflito, pois se outrora percebia algo de errôneo em minha situação, por outro momento decidi ignorá-la, cerrando meus olhos e adormecendo novamente.

Quando acordei, deparei-me com a porta encostada. Levantei e, desconfiado, conferi-a, notando com incrédula percepção sua normalidade. De pouca coragem, não pude contar a minha mãe o que de fato acontecera, escolhendo permanecer quieto a respeito do estranho acaso noturno. O dia passara, e continuei com os crônicos afazeres de uma criança comum. Á noite, entretanto, o curioso fenômeno se repetira, e, durante as quatro horas da madrugada, acordei com o barulho, como se alguém ou algo se arrastasse sorrateiramente pelos cômodos da casa. Desta vez, reunindo alento, foquei-me fixamente para a porta, e a maçaneta girou com a mesma lentidão da noite anterior.

Após um longo e exaustivo período, a fresta da porta alargara-se, e nada mais eu via a não ser o breu da escuridão. Por assim remanesci, atento para a penumbra que se revelara, e por muito lutei contra a sonolência para não desviar meu olhar. Quando finalmente minhas pálpebras começaram a adquirir o peso da exaustão, de modo a que me preparava para fechá-las, eu o vi. Em um primeiro momento, somente enxerguei o branco de seus olhos, para então perceber as veias vermelhas de sangue e as pupilas dilatadas em razão do negrume da noite. Havia alguém ou algo ali, que me encarava atentamente e fixamente, enquanto eu fazia o mesmo. Estava tão apavorado e petrificado que mal pude emitir som algum. Tudo o que fiz foi responder a aquele olhar com semelhante contemplação.

Com medo mortal da criatura que me observava à soleira da porta, não desviei minha visão para sequer outro local, tendo por receio pensar que um perigo ainda mais mortal acometer-se-ia sobre mim. Sem saber ao certo como, por uma hora interrupta eu mantive esse infame contato, assim como a criatura prosseguira-o a fazer. Aos primeiros raios de sol a porta novamente se movera, e pude vê-la fechar-se tão docemente quando se abrira, e aqueles olhos esvanecerem, como se nunca tivessem existido. Exausto, e com menor impressão do perigo eminente, adormeci. Ao amanhecer, notei que a sensação costumeira de um ambiente nada inóspito havia retornado. Porém, por razões intuitivas, soube que aquilo não estava acabado.

Na mesma noite, preparei-me para dormir. E quando minha mãe se despedira de mim, encostando a porta do meu quarto, escapei para debaixo da cama, como que a esperar pela bizarra criatura que me visitara nas noites passadas. Após certo período, escondido, cai em sono. Mais tarde, como que através de um despertador biológico, abri meus olhos poucos minutos antes das quatro horas, e compreendi, de antemão, que a entidade desconhecida mais uma vez faria sua aparição. Nesse momento, em que me encontrava as escondidas, percebi que a maçaneta movimentava-se, e com a mesma intensidade atenuante de antes, o vão da porta se entreabria para o meu quarto.

Todavia algo de diferente acometera-se, e a criatura notara minha ausência. Escancarando a porta, percebi a silhueta da assombração adentrar-se em meu quarto. O espaço em que me encontrava era pequeno o bastante para somente abrigar-me. O passo da anomalia era pesaroso e lento, como alguém que, apesar da inquietude e aflição, buscava inutilmente ser o mais silencioso possível. Ao aproximar-se em direção à cama, notei o odor peculiar advindo de tal ser, e sentia-o revirando as cobertas e travesseiros acima, atirando-os ao chão. Assim, subitamente e inesperadamente, a aberração dera inicio a um leve soluçar, que instantemente transformara-se em um choro, para que depois disso começasse a desesperadamente marchar pelo meu quarto, bradando lúgubres murmúrios.

O barulho, no entanto, acordara minha mãe, que prontamente postou-se a me checar. Quando ela chegara de fato ao quarto, sua voz que até então clamara por meu nome, bruscamente foi interrompida, dando lugar a um grito apavorante. Eu, embaixo da cama, pude somente perceber o rápido movimento realizado pela criatura, que atravessara correndo o quarto e saltara por uma das poucas janelas. Saí de meu esconderijo, e minha mãe correra em minha direção, abraçando-me e proferindo numerosos questionamentos a respeito de como eu estava ou se algo a mais havia de fato se incidido sobre mim.

Momentos mais tarde, ao amanhecer do dia, luzes vermelhas e azuis projetavam-se através das veredas de minhas janelas, enquanto que homens fardados e de chapeis curiosos perambulavam por todos os cômodos a procura de alguma evidência. Pude escutar palavras a respeito de um homem que fugira de um hospício local, além do frágil e nervoso choro de minha mãe que parecia ecoar por entre as tênues paredes da residência. Por alguma razão, lembrei-me de meu pai, que há muito desaparecera. Em suas histórias, antes de despedir-se de mim, contara-me a respeito de um anjo protetor, que me vigiaria todas as noites, enquanto eu dormia.

Desde então, jamais tornei a passar por aquilo novamente.

E VOCÊ: JÁ PAROU PARA OLHAR AQUELA BRECHA NA PORTA DO SEU QUARTO?

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BOA NOITE

Posição Fetal - Como Ser Humano...


BOTE SUA PAMPERS E PAGUE...


O pensamento. O epítome da evolução humana. É tão... emocionante. Que sensação nova, pura, refrescante. É o que todo ser humano faz, todo dia, a todo minuto. O que você mais desejou na sua vida passada, e na vida antes desta. Agora seu. Completamente, totalmente, seu. Por que esses outros seres humanos não apreciam o poder do pensamento? Você se pergunta. Mas não, você não vai ser como eles. Você é diferente. Ao contrário deles, você não era um ser humano insignificante no seu nascimento anterior. Você suspira mentalmente. Todo aquele poder que possuí em minha última forma. Tudo sacrificado. Tudo pelo poder do pensamento humano. Você vê a luz. Você deve sair do lugar escuro onde residiu por vários meses. Mas valeu a pena. Eu finalmente fui capaz de mudar o que eu era, e me tornar humano. Você quer rir, tal é a alegria que flui em você. Eu sou humano. Eu tenho pensamentos. Pensamentos. Pensamentos humanos. Você quer gritar, gritar, dizer ao mundo inteiro!

"EU SOU HUMANO!"

Mas espere, todos os sons que saem de você fluem estridentemente. Você está literalmente gritando. E chorando. Chorar? Você se questiona. "É uma menina!" eles gritam. Uma mulher te pega. Ela te leva para dentro de um quarto branco. Há uma banheira cheia de água. Você grita ainda mais. Aquela... água. ÁGUA. Ela não deve tocar você. Você vai se esquecer. Vai se esquecer de quem você era. Você não vai apreciar nenhum de seus pensamentos. Você vai se tornar como os outros seres humanos que não conseguem apreciar seus pensamentos. Você luta, oh, você luta, você grita e geme, mas o seu corpo pequeno e frágil não é páreo para a força da mulher humana que te carrega em seus braços.

Pela primeira vez você deseja não ser humano. Você deseja ter de volta o poder de seu nascimento anterior. Você internamente amaldiçoa todo o mundo enquanto ela mergulha o pano para dentro d'água, chegando cada vez mais perto de você. A água toca a sua pele. Você grita. Você sente suas memórias escapando. Você está se transformando em um bebê humano normal. Não. NÃO! Você luta com toda a força que você pode reunir. Não é o suficiente. Você luta contra a escuridão que engole suas memórias, mas você não consegue ter sucesso. Você então tem tempo para um último e precioso pensamento antes que a sua memória seja apagada para sempre. E se... existirem outros como eu?

Você fecha os olhos pacificamente. A água lava lentamente tudo o que não é humano em você. Perdendo suas memórias anteriores, você se torna completamente humano. Rezando para que um dia, você encontre outros assim como você. Ser verdadeiramente humano vem com um preço a pagar.

Você já viveu até o preço que você pagou?


Fonte: Lua Pálida


PENSE...

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BOA TARDE

Chá_de_Bebê.Avi


BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA!



Eu provavelmente deveria esclarecer isso primeiro, meu nome é Rafinha Bastos Adam, eu moro no Arizona por conta própria. Tenho 23 anos. Eu não me sinto exatamente confortável postando mais do que isso aqui, mas sem ofensa às pessoas que estão lendo isso, eu só estou um pouco chocado com essa situação.

Quando meu velho computador finalmente bateu as botas eu tinha um monte de arquivos que eu queria salvar para o meu novo computador, mas sendo preguiçoso do jeito que sou, eu decidi copiar tudo em vez de sentar e vasculhar todos os meus arquivos para encontrar os que eu gostava. Meu computador estava com 214 gigabytes no momento, mas eu só tinha um USB com 200, então eu decidi ver o que estava ocupando 14 gigabytes extras. Eu peguei o USB de 200 gigabytes e coloquei na minha mesa. Precisava muito usar o banheiro, então eu entrei no pequeno cômodo que era meu humilde banheiro. Eu já estava acostumado com o cheiro horrível do cômodo, meu banheiro nunca funcionou direito e depois de usá-lo eu sempre podia sentir o cheiro de algo podre. Honestamente, isso parou de me incomodar depois dos primeiros meses sentindo aquele cheiro. Eu vi um saco de lixo preto caído debaixo da minha pia. Levei-o para fora e joguei na lata de lixo. Eu voltei para o meu quarto e pensei sobre o que fazer com a pasta de 14 gigabytes no meu computador. Achei que era alguma porcaria que eu baixei e acabei esquecendo, mas quando fui checar, o arquivo estava nomeado como 05/02/07. Velho. Eu o abri para encontrar um vídeo chamado Escrevi_Saí_Correndo_Pau_No_Cu_De_Quem_Tá_Lendo.avi Chá_de_Bebê.avi e alguns arquivos de texto cheio de rabiscos. Eu estava perplexo com a quantidade de espaço que os arquivos estavam ocupando, então eu abri o vídeo.

Grande erro.

No começo eu vi o bebê da minha irmã na banheira. Meu estômago gelou. O bebê dela estava desaparecido e presumia-se que fora raptado durante um roubo, alguns anos atrás. Ela ficou arrasada, mas com a minha ajuda conseguiu superar sua perda em torno de um ano depois. Eu me perguntava quem estaria filmando, mas minha pergunta foi logo respondida quando vi a mim mesmo de pé por trás da câmera. "Parece firme o suficiente." Eu me ouvi dizer em voz baixa. Primeiro eu achei que devia ter esquecido essa filmagem; até eu pegar a pequena Abigail. A versão gravada de mim levantou Abigail pela cabeça para fora da banheira, virou, e sorriu para a câmera. "Quer ver algo legal?" eu rosnei. Aquela paródia gravada de mim girou seu braço, e Abigail bateu contra a parede do banheiro. Eu recuei na cadeira, levando minhas mãos à boca. Uma mancha vermelha era visível no azulejo do banheiro. Meu eu do passado sorriu maliciosamente e repetiu a ação de novo e de novo, cada vez mais forte até que um nítido estalar é ouvido. Meu eu do passado virou sua cabeça para a câmera novamente, com sangue escorrendo de suas mãos e proferiu as palavras que fariam meu coração parar. "Bem, Abby, é melhor a gente te levar pra cama." Ele pegou um saco de lixo preto e colocou o cadáver dentro.

Adaptado de: Creepypasta Wikia BR

RAPAZ... QUE DOIDERA

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BOA TARDE

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O Trollzinho de Pacifidilog Town


BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA!


Bem, esse post foge da nossa temática, mas é que eu notei uma coisa muito interessante enquanto jogava pokémon. Essa é uma versão do Game Boy Advance, o "Emerald" (uma versão melhorada do Ruby e Sapphire), e, ao chegar na "Pacifidilog Town" fui andando pelas casas (que são conectadas por uns pisos de madeira, diferente das cidades normais). Em uma delas, notei um diálogo muito peculiar.

Abaixo, compartilho um simples vídeo que tentei gravar para compartilhar o diálogo com vocês:


Pra quem não entendeu (ou se a qualidade ficou uma bosta, devido eu ter feito upload no próprio blogger), o cara pergunta de onde eu vim, mas aparecem as opções "YES" ou "NO" (Sim ou Não), mas... isso é lá resposta conveniente para essa pergunta?

Não, não é. Mas o jogador, distraído, acaba respondendo YES, e o carinha segue o diálogo no maior sarcasmo. Eu achei genial e, embora tivesse zerado essas edições umas cem vezes, não tinha notado isso ainda, hahahaha.

TROLLAR A MÃE NÉ...

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BOA NOITE

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Casos Pessoais #7: Possessão


BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA!

Assim como na edição passada (a sexta), esta trás também um sonho que tive. Casos Pessoais é sim uma série que tava bem parada, mas não esperem vê-la constantemente no blog (bem menos frequente que as outras). Essa é uma série para sair quando eu tiver relaxadão e lembrar de algum ocorrido envolvendo minha família e, principalmente, eu... Ou quando acontece algo como esse sonho.


Dia 29/08/2013, uma sexta-feira, onde o cansaço de sempre, que se acumula durante toda a semana, te sufoca. O infeliz que vos escreve estava feliz? Até que estava, porém pensar que tinha aula no dia seguinte o deprimia de certa forma. Embora o cochilo da tarde, a noite lhe trouxera o sono logo e ele não hesitou em deitar-se. Mal sabia ele: teria a pior sensação de toda a vida.

Enquanto escreve e tenta relembrar tudo da melhor maneira possível para organizar em um belo e interessante texto, ele sente o suor frio escorrendo pelo rosto, os pelos arrepiando brevemente e uma mão imaginária tocando-lhe o ombro e forçando suas garras demoníacas. Um passado não tão distante. Asfixiante. Consumindo-lhe. Árduo... UM PESADELO CRUEL!

Naquela noite, a mente transformou-se numa escuridão erma de piedade e lhe oferecera o inferno. Começou sutil: estava na sala, vendo "O Massacre da Serra Elétrica" - porque tinha o Leatherface naquela porra, ah se tinha! - e estava solitário. Os pais na cama e ele na sala. O quarto não possuía uma longa distância da sala, no entanto o medo tratava de alterar essa realidade.

Mudança súbita! Rapidamente se encontrava diante do espelho, com a pasta de dentes em mãos e o reflexo no fundo dos olhos. A pasta despencou, caindo como uma folha cedida de uma árvore - parecia lenta como uma -, em uma primavera lisonjeante. Do impacto pouco se ouvira, mas do reflexo muito se vira. Até demais, diga-se de passagem. Vermelhos. Um par minúsculo e redondo que pareciam penetrar até a minha alma.

Talvez penetrar não tenha sido muito bem colocado.

Não penetrou porra nenhuma. Parece mais é que ficara ali. Porque talvez... estivesse ali. O que eu estava vendo não era uma ilusão de medo ou alguma criatura; era eu mesmo. A criatura estava ali, em mim.

BOOM!

... E eu estava na cama, deitado, meus pais na cama ao lado, dormindo. E quando os olhos iam repousando, um evento solene interviu o processo. Os olhos fizeram um movimento oposto, esgando-se num esbugalhar bizarro e cheio de horror. No meu tornozelo, algo envolto o apertava com extrema força. Como se eu tivesse realizado uma projeção astral, pude ver meu corpo, trêmulo, emudecido de medo e tentando se livrar de seja lá o que fosse que o estivesse segurando. Ah, esse é um dos pontos mais assustadores da história!

A coisa era bem verdadeira: um daqueles sonhos que você sente toda a sensação do protagonista (nesse caso, eu mesmo); em que seu coração é preenchido reciprocamente pelos sentimentos - do mais gostoso ao mais desgostoso - de quem vive a cena. E quando eu enxerguei aquela mão envolta ao tornozelo do meu corpo (aquela que emergia sabe-se lá de onde), eu congelei, permitindo banhar-me do mais gélido suor que já descera sobre minha pele.

O que xerecas era aquilo, meu deus? Era um demônio? Bem provável que fosse. Mas essa pergunta logo foi substituída por outra: como é que meu corpo falava se eu não estava nele? Sim, porque o eu lá de baixo gritava por seus - por meus - pais. Eles? Nada ouviam. E assim os berros iam se dissipando no meio da penumbra. Inúteis.

Uma pequena risada pode ser escutada.

Uma daquelas risadas sádicas, do tipo "vou te foder".

Não estou brincando; quando você lê isso em uma creepypasta, a ação comum é rir daquilo. Vai ser cliché assim na puta que te pariu! Mas ouvir e estar de cara com isso é realmente assustador. Quase como lesmas subindo por todo seu corpo. É grudento. É estridente como pedras sedendo umas das outras. É um som incessante apitando no seu ouvido (mil vezes pior que aquele "silêncio" noturno).

Do tipo "vou te foder", é? Pois me fodeu...

A mão aumentou sua força e eu, mesmo fora de meu corpo, senti a dor (porque talvez, até o eu do mundo real tenha sentido - ele tava sentindo a porra toda). Apertava. Amaçava. Esmigalhava. Levitava... Levi... tava?

O edredom que me cobria foi o primeiro a alcançar os céus; depois o travesseiro que eu tinha jogado em cima da minha cabeça; subsequentemente, eu. Eu estava no ar. Girando, junto com os objetivos que compunham minha cama. Girando. Gritando. Mamãe, me salva. Me salva aqui, caralho.

ALGUÉM ME AJUDA!

Ninguém podia me ajudar.

Era uma cena esplêndida. Esplendidamente terrível. Parecia fazer parte do roteiro de "Poltergeist".

A minha garganta ia estourar; os olhos iam revirar; o crânio sintetizado ao nada. E então... e eu entendi porque não estava no meu corpo...

É porque outro alguém estava nele.


Eu vi sua face. A guria do exorcista. O sorriso nojento, exibindo dentes cheio de restos de vômito e aqueles olhos penetrados por veias. Um mero vislumbre, porém capaz de assombrar até as mais céticas personalidades.

Um vislumbre milagroso, que, assim que se deu por encerrado, encerrou também a levitação. Eu caí desacordado e acordei no mundo real. Nunca havia suado tanto em um sonho. Nunca havia sentido isso em um sonho. A sensação quando eu acordei (principalmente estando no Rio de Janeiro) era que eu estava no inferno.

A sensação era que tinha uma pedra de gelo quente dento do meu estômago.

A sensação eram que tinham vomitado em mim.

A sensação era a de que o Diabo tinha olhado nos meus olhos.

Foi o pior pesadelo que já tive.

ATÉ OUTRO CASO

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

domingo, 18 de janeiro de 2015

Bate-Papo Insano #2


BOTE SUA PAMPERS E REÚNA-SE!

Abençoe-nos,
 oh lorde das trevas, oh lorde da escuridão, oh lorde de todos desse mundo; 
dos brancos, dos negros, dos gordos que fazem gordíce, dos aidéticos que a essa página visitam,
do Homem-Aranha que nos Vingadores não consegue entrar, e do resto dessa raça imunda e pútrida.
Oh lorde, apareça e nos louve, apareça para ser louvado;
Pata de aranha, asa de morcego, cocô de ornitorrinco, sua mãe,
e tudo de ruim de comer que há nesse mundo.
Caiam numa panela, mesclem-se e originem essa criatura da luz.
Venha, chegue mais e receba o amor, oh grande, oh...
BAPHOLLYNHO


Dada nossa benção, vamos partir para o Bate-Papo Insano!

Semana passada, demos início a essa série, mas eu tive uma tentativa fracassada de explicar como ela funciona, e, sinceramente, hoje também iria falhar se tentasse explicar. Sendo assim, a única coisa que vos digo é: continuem acompanhando a série. Ela sai todo domingo em horário indefinido. Então é só ficar entrando no blog que uma hora ela vai aparecer. E só assim, lendo ela, é que vocês vão entender, porque, pra falar a verdade, nem eu sei defini-la. Boa leitura e...

...E vamos começar falando da semana pouco movimentada no blog. Pois é, foi uma merda. Está sendo uma merda. Eu to de férias, mas não to conseguindo postar todo dia. Quero fazer posts mais originais e não ficar na mesmice de plagiar creepys que o Lua Pálida traduz, porém esses posts mais originais demandam mais tempo e não rola termos eles diariamente. Aí eu prefiro ficar sem nada mesmo...

Mas até que teve uma parada maneira essa semana, que foi a creepy de sexta-feira "Uma Vida Normal". Um texto aparentemente feito por um vagabundo qualquer com preguiça de fazer uma creepy super elaborada, mas que no final acabou criando uma obra maravilhosa com diversas possibilidades de entendimento. E claro, deixar a galera bem confusa. O que é bem peculiar, afinal a lógica dele se resume ao seu...

Título.


Em contrapartida ao Predomínio do Terror, meu outro projeto, o Andergroundi, está mais movimentado. E agora eu me desembestei a fazer música. Dá uma passada por lá:


E como o nome "Bate-Papo" não é a toa...


Parece intro do Linha Direta, mas pode se acalentar que não vai ser tão assustador quanto.

Pois parece que a nova série não serve só pra ficar divulgando o próprio blog e os parceiros, e esse é o objetivo mesmo; uma parada mais descontraída, fugindo um pouco do tema e abrindo uma interação maior com o leitor. Mas o importante aqui é o "fugindo um pouco do tema". A verdade é que... eu posso fazer o que eu quiser nesse post. E hoje eu decidi discorrer sobre esse caso que movimentou - e ainda movimenta - a internet.

A gente sabe que não é o primeiro e nem vai ser o último, de quando em vez uma merda dessas acontece. A grande pergunta que fica, não só no caso da Paloma quanto nos outros casos, é: de quem é a culpa? Opiniões divididas se dão: uns dizem que é da garota, outros que é de quem jogou na internet - e outros mais centristas falam que é dos dois. Contudo, ficar tentando achar um culpado é um pouco inútil e evitar esse tipo de problema seria mais eficaz.

Por outro lado, ficar condenando a garota e chamando ela de puta porque ela transou é foda. Quem é que não transa? "Ah, mas ela transou com vários", se ela curte ménage é problema dela, não seu. A história é a de sempre: ela gravou, mandou para alguém que confiava e esse indivíduo fez a egocêntrica decisão de lançar isso pra todo mundo ver.

Sim. A culpa é do cara.

O sofrimento que isso gera é muito grande. Já viu como é o facebook dessa garota? Um monte de otários chegando lá e falando que ela é gostosa, puta etc. Deve ser um saco... E fora que se você cai na internet, o mercado de menes já vai logo atrás de você. Tem vários dela, mas por respeito eu não vou por aqui (até porque não curti nenhum).

E você, que não gravou, não mandou pra um idiota, nem jogou na net, por favor, não ajude a espalhar. Não seja um punheteiro desgraçado. Não veja. Não espalhe. Tente apenas pensar em como essa pessoa tá sofrendo. Tem casos de suicídio em decorrência disso, sabia?

Mas gente, não é porque carros estão errados (ou melhor, as pessoas que os dirigem) em passar sinais abertos para pedestres que não vamos no precaver e olhar antes de atravessar a rua. Evitem fazer isso. Evitem. Mesmo que você goste muito. Confie muito. Por favor, não amostre as teta. Não corra risco de estragar sua vida.

A não ser que você tenha uma foto do pau dele... aí tudo bem...


Vou encerrar falando de uma maravilhosa parceria que aconteceu durante essa semana. Após a dica de um leitor, os blogs Noite Sinistra, do Nando, e o Meu Mundo é Assim, da Marciela Mendes, se juntaram e dividiram em duas partes uma matéria completíssima sobre o caso do Et de Varginha, o maior caso ufológico nacional! Leia:

Parte 1 (Noite Sinistra)

Parte 2 (Meu Mundo é Assim)

Tchau galera. PS: Semana que vem trago um .gif novo...

SEMANA QUE VEM TEM MAIS!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Uma Vida Normal


BOTE SUA PAMPERS E SEJA... NORMAL...

Eu tinha uma vida normal, casa normal, família normal, trabalho normal.

E uma rotina normal: eu acordava todo dia se você não fizesse isso, seria estranho né, fazia café da manhã para mim e minha esposa, ia para o trabalho (em que eu controlava robôs da fábrica), voltava pra casa e dava um beijo em minha esposa antes de dormir e me preparar para mais um dia. 

Até que um dia eu perdi meu emprego e logo em seguida minha mulher morreu de parada cardíaca, uma tragédia atrás da outra...

Eu fiquei de luto por um bom tempo, mas como sempre eu tinha que continuar a rotina normal: eu acordava todo dia, fazia café da manhã para mim e minha esposa, ia para o trabalho, voltava pra casa e dava um beijo em minha esposa antes de dormir e me preparar para mais um dia...



NORMAL

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Comportamento Repetitivo - Uma Creepypasta Doidona!


BOTE SUA PAMPERS E FAÇA AS COMPRAS!


Você recebe uma ligação de sua mãe. Ela te pede pra ir no mercado e comprar algumas coisas pra ela. Pão, leite, absorvente, cereal e peito de frango.

Após escrever uma listinha, você, relutantemente, entra no carro e pega os itens no mercado. A balconista faz uma observação estranha para você.

“Sabe, acho que não corremos o risco de haver uma crise de falta de leite.”

Após chegar em casa, você bate varias vezes na porta. Sem resposta. Você decide tentar abrir a porta. Está aberta. Você coloca as compras na mesa. Estranho, parecem haver seis sacolas de compra, cada uma contém itens identicos aos que você comprou, alguns como o frango e o leite até estão azedos.

“Mãe?”, você chama, sem resposta.

Você passa pela cozinha e vai até a sala.

Sentada no sofá, com sua cabeça cortada e quase caindo em seu colo, está sua mãe.

Naturalmente você liga para a polícia, que vem investigar. Eles mencionam que ela está morta por quase uma semana. Além disso, o psiquiatra da polícia está na cena do crime e fala com você assim que você dá sua declaração oficial. Sentando na escada da frente, você ouve o psiquiatra falando com um investigador.

“Não é incomum pessoas que sofrem de esquizofrenia se sentirem trancadas em uma série de comportamentos repetitivos”, ele diz.

Você pensa, “Eles não devem estar falando sobre mim. Esquizofrenia? De jeito nenhum! Comportamento repetitivo? Eles pensam que eu fiz isso?”

De repente seu telefone toca. “Alô?”

“Oi meu anjo. Você poderia passar no mercado e comprar um pouco de leite e frango? Ah, vou precisar de pão e cereal também e aquele absorvente cheiroso, né.”

“Claro mãe, sem problemas. Tô de volta num minuto…“

Fonte: Creepypasta Brasil

A MESMA COISA, A MESMA COISA, A MESMA COISA... SEMPRE.

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

Ta Pegando Fogo, Bicho!


BOTE SUA PAMPERS E TRAGA UM EXTINTOR!

"Ta pegando fogo, bicho!", essa linda frase, de autoria de Fausto Silva (vulgo Faustão), é bastante conhecida por todos. O principal motivo dessa fama são os deliciosos menes que o povo incessantemente cria na internet.


Mas você já se perguntou a origem do mene acima? Pois está aí, abaixo...



Crédito do vídeo: Insanidades Humanas

CHAMA O BOMBEIRO, BICHO!

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BOA TARDE

domingo, 11 de janeiro de 2015

Bate-Papo Insano #1


BOTE SUA PAMPERS E REÚNA-SE!

E é nesse domingo de céu cinzento, onde as nuvens se camuflam no nada-nulo-nulo-nada, que eu gostaria de vangloriar-vos da presença na estréia do "Bate-Papo Insano", a tão aguardada (ou não) série que a partir de agora substituirá "O Mais Best da Semana". Entretanto, em respeito a nossa série que fez tanto sucesso e que foi tão amada - tanto pelos leitores do blog, quanto por mim -, manterei o nome do marcador (O Mais Best da Semana).

Antes de mais nada, saiba que, devido esse ser o princípio da série, ainda não há um formato definido (e muito provavelmente nem terá um), portanto a coisa pode ficar meia louca e catatônica por aqui hoje. E - novamente - antes de mais nada, vamos a benção do nosso senhor, do nosso criador, do nosso Messias.

Abençoe-nos,
 oh lorde das trevas, oh lorde da escuridão, oh lorde de todos desse mundo; 
dos brancos, dos negros, dos gordos que fazem gordíce, dos aidéticos que a essa página visitam,
do Homem-Aranha que nos Vingadores não consegue entrar, e do resto dessa raça imunda e pútrida.
Oh lorde, apareça e nos louve, apareça para ser louvado;
Pata de aranha, asa de morcego, cocô de ornitorrinco, sua mãe,
e tudo de ruim de comer que há nesse mundo.
Caiam numa panela, mesclem-se e originem essa criatura da luz.
Venha, chegue mais e receba o amor, oh grande, oh...
BAPHOLLYNHO

PS: Eu vou dar Ctrl C+Ctrl V nessa rezinha toda vez que tiver "Bate Papo Insano".

E... Não foi o último "antes de mais nada". Ainda temos a imagem do leitor!

Juju S2

E nos parceiros...

As "manjíces" dos filmes de terror...


TA PEGANDO FOGO, BICHO!


A voz do inferno, a voz dos que sofrem.

O Sinistro Sopro da Morte

Nada a comentar...

Pessoas Que Nasceram Com Membros A Mais

Criatividade, eu te pergunto: qual o teu limite?

Drinks Bizarros Feitos Com Ingredientes Naturais

Caçando filmes...

A Marca do Medo (The Quiet Ones)

"Porra, desse jeito até pareceu o best, só que com outro nome!"

Sim, mas não vai ser assim não. Acreditem, essa primeira edição foi assim, mas não é sempre que eu vou falar dos parceiros, primeiramente. E o nome "bate-papo" não é a toa. Vocês verão...

Ah, e pra quem quiser mandar foto, só mandar pra cá: azulnaomelevem@gmail.com. Lembrando que seu rosto não precisa aparecer até porque é feio pra caralho, apenas algo relacionado com o blog ou com terror.

Tchau galera.

SEMANA QUE VEM TEM MAIS!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O Melhor Psicólogo Escolar do Mundo


BOTE SUA PAMPERS E CONSULTE UM ESPECIALISTA...


Quando eu tinha doze anos, cheguei à conclusão de que todos no mundo, incluindo a minha própria família, me odiavam. Eu nunca fui uma criança problemática só me cortava um pouco enquanto ouvia depressive black metal, mas meus pais sempre estavam me tratando como tal.

Por exemplo, eu precisava estar em casa antes das 17 horas todos os dias. Isso claramente restringia minha quantidade de "tempo para brincar" ao ar livre. Eu não tinha permissão para trazer amigos para brincar em casa, nem permitido a ir à casa de qualquer outro. Eu tinha que fazer a lição de casa logo depois que eu chegava da escola, não importa quanto tempo levasse. Meus pais se recusaram a me comprar qualquer vídeo game e obrigavam a ler livros e, em seguida, escrever um relatório do livro para provar que eu realmente tinha lido.

Agora, mesmo que essas regras listadas acima foram bastante frustrantes para mim quando criança, não foi a coisa que mais me chateou. O que realmente me machuca é a memória dos hentais de pokemon que eu via a falta de compaixão em nome dos meus pais. Minha mãe era uma mulher amarga que sempre me fez sentir culpado de acidentes ou erros que cometi. Meu pai só demonstrava uma emoção: frustração. A única vez que ele falou comigo foi quando ele gritou comigo para receber os resultados dos testes escolares ou me bater por mau comportamento.

Mas já disse o suficiente sobre eles, vamos falar sobre o psicólogo da minha escola. Para sua própria privacidade, vamos chamá-lo de Dr.Tanner. Como a maioria das escolas secundárias dos Estados unidos, um psicólogo está sempre disponível no campus durante o horário escolar para ajudar todos os estudantes que necessitam de aconselhamento emocional, acadêmico, social, comportamental e etc.

Para ser honesto, eu nunca vi nenhum dos estudantes falando com o Dr. Tanner. Todos os dias, eu passava por seu escritório no meu caminho ao refeitório a espreitar através de pequena janela de sua porta. Ele sempre estava sozinho ali, trabalhando em algum documento ou estuprando uma criança.

Eu imaginava que a maioria das crianças estavam com muito medo de falar sobre os seus problemas com um adulto, especialmente para um desconhecido. Por esta razão, eu levei três semanas para reunir coragem suficiente para ir ao seu escritório. 07 de abril de 1993, foi o dia que eu decidi expressar meus problemas ao Dr.Tanner. Durante a pausa para o almoço, eu estava na frente da porta de seu escritório e bati.

Através da janela, eu podia vê-lo levantar a cabeça, sorrir e fazer um movimento para eu entrar, assim eu entrei.

Ele me cumprimentou com a introdução de si mesmo e perguntou o meu nome. Dr.Tanner era um homem de fala mansa que parecia irradiar bondade. Em menos de 30 minutos, eu divagava com o Dr.Tanner sobre o modo que meus pais me tratavam e como eles não se preocupam comigo por nada. Depois de um tempo, minha voz começou a tremer e eu parei de falar. O psicólogo ouviu pacientemente toda minha situação de braços cruzados e sempre concordando com a cabeça. Eu meio que esperava que ele começasse a falar que eu estava enganado e que os meus pais me amavam muito e blá blá blá. Mas ele não o fez.

Dr. Tanner se inclinou para mim com um sorriso no rosto e disse:

- Fique sabendo... eu sou o melhor psicólogo da escola no mundo. Eu prometo que vamos resolver isso.

Eu revirei os olhos.

- Tudo bem, mas como? - Eu perguntei.

- Eu tenho os meus caminhos, sou um homem de palavra. Eu prometo que dentro de apenas um mês, a relação entre você e seus pais vão mudar para melhor. Para sempre.

Após uma breve pausa, ele continuou:

- Porém, eu preciso que você me faça uma promessa. Você tem que me prometer que vai vir ao meu escritório, depois da escola amanhã e que você me pagou um boquete não vai contar a ninguém que nós tivemos essa conversa hoje. Será o nosso pequeno segredo.

Eu prometi.

No dia seguinte, voltei para o Dr. Tanner depois da escola. Foi por volta das 16 horas quando entrei em seu escritório. Depois de uma recepção calorosa, ele me pediu para eu me sentar na frente de sua mesa mais uma vez.

Ao me sentar, assisti Dr. Tanner fechar as cortinas da janela, então ele sorriu:

- Agora nós temos toda a privacidade que precisamos! Que comece a putaria!

Começamos a falar sobre os meus gostos e interesses, meus assuntos favoritos na escola, meus professores menos favoritos e coisas desse gênero. Cerca de uma hora de conversa, o Dr. Tanner me ofereceu um boquete refrigerante.

E de bom grado aceitei a oferta afinal boquete e copo d´agua não se nega a ninguém, considerando que os meus pais nunca me permitiram beber refrigerante. Dr. Tanner estendeu a mão para o seu frigorífico e tirou duas pequenas garrafas de refrigerante já abertas sobre a mesa.

Depois, continuamos a falar sobre o que estava acontecendo na minha vida, mas não demorou muito para que eu desmaiasse sob o efeito de quaisquer drogas que o Dr. Tanner colocou na minha bebida.

Levei um minuto ou mais para ajustar a minha visão embaçada ao acordar...

... E quando o fiz, eu não tinha ideia o que pensar.

Eu estava algemado a uma cama e minha boca foi selada com fita adesiva. Eu imediatamente comecei a entrar em pânico, me contorcendo e puxando as algemas, mas desisti logo em seguida.

Meus olhos se arregalaram em descrença depois de olhar ao redor da sala. Havia cartazes de super-heróis fixados ao longo das paredes e fotografias de atletas famosos nas prateleiras. No meio da sala havia uma velha e enorme televisão, um Super Nintendo e vários cartuchos de jogos empilhados ao lado dele.

Eu não sabia o que pensar. Aqui estou eu em uma sala cheia de itens que a maioria das crianças morreria para brincar. Eu provavelmente teria chorado de alegria não tivesse eu sido algemado a uma armação de cama.

Meu estômago afundou mais uma vez quando a porta se abriu e o Dr. Tanner entrou. Ele sentou-se na beirada da cama.

- Agora escute - disse ele - lembre-se que eu estou aqui para ajudá-lo e eu nunca iria machucá-lo, ok?

Dr. Tanner removeu cuidadosamente a fita da minha boca e em seguida, as algemas de minhas mãos.

Meu primeiro instinto foi começar a chorar, mas algo sobre o Dr. Tanner me fez sentir seguro. Ele sorriu para mim.

- Você vai ficar aqui por um tempo e durante este tempo, você tem permissão para brincar com todos os brinquedos nesta sala enquanto eu estou aqui em casa. Mas quando eu sair de casa, eu vou ter que algemá-lo uma de suas mãos de volta para a cama. Você ainda pode assistir televisão, mas eu quero que você assista os canais de notícias quando eu estiver longe.

Sentei-me em silêncio, ainda tentando processar a informação que ele tinha me dado.

- Então... Vá em frente e divirta-se; Eu estarei de volta quando voltar for hora do jantar.

Ele se levantou da cama, atravessou a sala e clicou no botão de energia da TV antes de trancar a porta atrás dele.

Vários minutos se passaram antes que eu percebi que o Dr. Tanner não estava brincando. Tudo o que restava para eu fazer era ligar o Nintendo e jogar Mario até o anoitecer.

Por volta das 19 horas, o Dr. Tanner voltou para a sala com dois pratos de purê de batatas e tiras de frango. Eu finalmente reuni coragem para perguntar a ele quanto tempo eu ia ficar neste quarto.
- Bem, cerca de um mês - ele respondeu – ou pode levar apenas algumas semanas. Eu só tenho alguns trabalhos que eu preciso fazer.

Na manhã seguinte, acordei para a mão de Dr. Tanner batendo na minha cabeça.

- Hey camarada, você não tem que acordar agora se você não quiser, apenas preciso colocar isso de volta - ele sussurrou, apertando a algema de aço frio para o meu pulso.

Olhei para ele. Ele estava vestindo uma camisa de colarinho e calças, um casaco coberto por cima do ombro e uma mala ao seu lado. Ele parecia exatamente como ele sempre estava quando eu o vi em torno da escola. Antes de sair, ele colocou o controle remoto perto de mim e disse-me para ligar e assistir o noticiário local.

A primeira coisa que eu vi quando liguei era um segmento de "Notícias de última hora". Um oficial da polícia importante estava em cima de um pódio cercado por pessoas com microfones.

- Temos vários investigadores trabalhando com o objetivo de identificar potenciais sequestradores, mas até agora não há muita evidência. Membros do corpo docente afirmam que o menino tinha sido visto pela última vez por volta das quatro ou cinco da tarde no...

Comecei a me sentir enjoado quando uma fotografia minha apareceu na tela. Era a minha imagem do anuário do ano passado. Legendas para a fotografia exibida meu nome e idade, minha escola, e minha cidade. Acima da minha imagem foram alternando títulos: FBI COMEÇA BUSCA DA CRIANÇA E POSSÍVEL SEQUESTRO EM ESCOLA ESTADUAL.

As filmagens ao vivo continuaram e agora minha mãe e meu pai se aproximaram do pódio. Ambos pareciam ter olhos avermelhados. Lágrimas escorriam pelo rosto de minha mãe quando ela pegou um microfone.

Eu nunca tinha visto tanta emoção vindo de minha mãe antes que ela chorou ao vivo na televisão, gaguejando em frases como - Por favor, devolva o meu bebê de volta para mim – e - Eu sinto muito – e - por favor, traga-o de volta para casa.

Quando meu pai pegou o microfone, eu quase esperava sua atitude fria como sempre, mas ele também tinha lágrimas em seus olhos. Ele implorou ao mundo para trazer seu filho para casa em segurança e por fim implorou por meu perdão!  - Eu sei que não tenho sido o melhor pai, mas porra que eu gostaria de ter sido agora. Por favor, traga meu filho de volta.

Virei à alimentação logo após. Minhas emoções foram misturadas, pois eu nunca tinha visto nenhuma vez o meu pai chorar.

Me sentir miserável que os meus pais estavam sendo submetidos a tanto, mas ao mesmo tempo senti um alívio. Agora eu sabia o quanto minha mãe e meu pai me adoram.

Quase quatro semanas se passaram e o Dr. Tanner tem me tratado com o maior respeito. Ele me deixa na manhã algemado para a estrutura da cama, mas retorna à tarde para almoçar e jantar comigo, também conversávamos e jogávamos vídeo game juntos. Eu nunca teria imaginado o quão bom o Dr. Tanner era no Super Mario.

Mas uma manhã, quando o Dr. Tanner me acordou antes de ir para o trabalho, notei um olhar severo em seu rosto. Eu também percebi que ele tinha acordado três horas mais cedo do que quando ele geralmente me acorda.

- É preciso ver as notícias de hoje. Sem exceções. Eu quero que você mantenha a televisão ligada o dia todo e preste muita atenção às noticias – afirmou ele, severamente.

Eu, é claro, obedeci e o vi sair do quarto.

Cerca de duas horas mais tarde, um segmento de notícias de última hora interrompeu o comercial creme dental que eu estava assistindo. O título era:

RESTOS HUMANOS ENCONTRADOS

Dois homens vestindo ternos, ficaram de lado um do outro e começaram a falar:

- Estamos descontentes para trazer essa notícia triste nesta manhã em relação ao nosso caso de criança desaparecida no início deste mês.

Um dos homens baixou a cabeça enquanto o discurso folheou alguns papéis. Ele continuou:

- Restos de um corpo foram encontrados em um saco de lixo debaixo de um viaduto. O corpo parece ser a de uma criança, embora seja muito difícil distinguir. O corpo foi decapitado e queimado até as cinzas e ossos.

A tela se deslocou para uma visão de helicóptero no alto de uma estrada, dezenas de carros de polícia se reuniram perto do fundo de um viaduto. A voz do homem ainda podia ser ouvida:

- Dentro da sacola a polícia encontrou uma carteira de identidade do ensino médio fundamental, rotulada como tal.

A tela mostrou o cartão de identificação da escola que eu sempre mantive em minha mochila. O plástico derreteu, mas a minha foto e nome estavam intactos.

Depois a câmera mostrou ao longo de meus pais. Eles estavam sentados entre os jornalistas; O rosto de minha mãe realizou uma careta dolorosa e meu pai chorava com a cabeça para baixo em seus joelhos.

Eu desliguei a televisão nesse ponto.

Dr. Tanner voltou para casa muito tarde. Ele correu para o quarto, abriu minhas algemas e colocou uma garrafa de água na minha mão.

Ele colocou as mãos sobre meus ombros e sorriu.

- Eu te fiz uma promessa, não foi?

Eu balancei a cabeça, lágrimas apertando o seu caminho para fora dos meus olhos.

- Você precisa me fazer uma promessa de novo - ele sussurrou.

Ele me disse que eu precisava beber toda a água na garrafa isso iria me ajudar a dormir, e que a partir de agora, eu sou nunca posso contar a ninguém que eu já conheci. Eu prometi.

- Eu disse que eu sou o melhor psicólogo escolar no mundo, não foi?

E ele estava certo.

Acordei mais tarde naquela noite, 8 de maio de 1993, véspera do dia das mães, para me encontrar deitado no meio de um parque, as estrelas brilhando brilhantemente em todo o céu noturno. Eu reconheci o parque; que não era muito longe da minha escola.

Um quilômetro e meio abaixo da estrada, eu vi minha casa. As luzes estavam apagadas no interior, mas eu podia ver meu pai sentado no degrau que leva à porta da frente.

Hesitante, eu o chamei. Ele levantou a cabeça lentamente, mas quando viu que era eu, ele ergueu-se, correu para mim de braços abertos, gritando meu nome. Minha mãe abriu a porta e saiu atrás dele.

Dr. Tanner estava certo. As coisas mudaram com a minha família e eu. Meus pais sorriam mais vezes e me trataram com carinho. Eu não poderia pedir um final mais perfeito.

De vez em quando, eu vejo o Dr. Tanner pelo campus e falando de seu escritório. Raramente nós já fazemos contato visual e muito menos falamos um com o outro, mas às vezes ele atira para mim uma piscada e um sorriso.

Eu sempre vou manter minha promessa a ele e fingir que eu nunca o conheci, mas sempre haverá uma questão que sempre vai atormentar minha mente: quem o Dr. Tanner decapitou e jogou abaixo do viaduto?
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Nossa primeira creepy do ano abriu o marcador com chave de ouro. Uma das melhores creepys que já li: mesmo diante de uma escrita simples, trouxe consigo plost twists maravilhosos, que a fizeram ficar muito boa. 

Avaliação Final: a creepy ganha um 9,0.

DR. TANNER É DO CARALHO...

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BOA NOITE

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O Dia Em Que A Monalisa Saiu do Quadro e Decidiu Matar Geral


BOTE SUA PAMPERS E FUJA DA MONALISA!

Saudações, insanos e insanas! Cá estou para, depois de muito tempo, conceder-lhes o "privilégio" de ler mais uma de minhas obras. Como eu disse no post com 5 curiosidades sobre mim, eu tenho um projeto denominado Andergroundi, e alguns contos de lá virão para cá (assim como alguns daqui irão para lá), e abaixo você encontra um deles.

Degustem!
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É só a resplendorosa e lendária Monalisa estar na parede, que um aglomerado de encantadas e encantados vêm a contemplá-la. Foi assim por muito tempo - é assim: exposições e exposições de Monalisa, estática, no quadro, na sua posição de beleza exacerbada, sendo visualizada e perscrutada pelos mais diversos olhares críticos - e fascinados - dos mais requintados olhos.

Foi assim por muito tempo.

Ainda é assim.

Mas teve um dia... Um dia em que a porra ficou doida.

Reza a lenda que em uma exposição, lá estavam todos a observar o inigualável quadro de Da Vinci, quando à sobressalto, ouviu-se uma barulho vindo das paredes do museu. Os presentes ficaram a caçar alguma rachadura no teto, na esperança - peculiar, por sinal - de que aquele ruído se justificasse por uma falha repentina na arquitetura do local.

Espantaram-se eles, quando voltaram seus olhares à Monalisa e ela... estava ali... Sim, ela estava ali, ainda estava, porém não como devia. Monalisa havia saído de seu quadro, de seu recinto milenar, e agora encontrava-se de corpo inteiro, ereta, em carne viva (deixando um adendo de que até o dito instante essa era uma informação contestável, pois não haviam lhe tocado - ou ela tocado eles - até então) e, um tanto notável, com a feição natural abandonada. Isto, porque ela, em vez de trazer consigo aquela expressão de calmaria e suavidade que era tipica em seu rosto, trazia na verdade uma expressão de raiva e desespero, quase como se Monalisa, de Leonardo Da Vinci, tivesse virado O Grito, de Edvard Munch.

Já não fosse a situação inexplicável, onde todos se entreolhavam buscando um pouco de sanidade e racionalidade, tiveram de presenciar ademais a musa milenar tirar de seu ânus (sim, isso mesmo, exato, botou a mãozinha lá no fundo do cu) uma lâmina. A sala toda arregalou-se e terror e surpresa se tornaram mútuos. Indefesos, os que ali estavam puderam apenas gritar diante do inimaginável: com um grito rouco e diabólico, Monalisa, munida de uma faca, partiu na direção dos contempladores e esfaqueou-os um por um.

O sangue voou e aquilo que há algumas horas atrás foi chamado de exposição, era no momento uma carnifica. Uma carnificina causada pela Monalisa. Pela Monalisa que saiu de seu quadro. E que cessou qualquer movimento depois de ter esfaqueado todos ao seu redor. Tinha um olhar inquieto, acompanhado de uma respiração relutante e estupefata; os lábios esgavam-se numa sintonia de espasmos incontroláveis, com as tentativas - sem êxito - de sua língua de fugir da boca. No meio da confusão facial e da marcha fúnebre dissipada pela atmosfera, Monalisa deu início aos berros indagadores:

- CADÊ O DA VINCI? CADÊ O LEONARDO DA VINCI? QUERO TREPAR COM ELE, PORRA!

No chão, um velho, que já devia ter uns setenta e poucos, à beira da morte, respondeu-lhe da forma mais compreensiva possível que podia, dada as circunstâncias e o estado em que se encontrava:

- Perdão, minha senhora, mas ele está morto.

- O QUEEEEEEE?!

Monalisa não se aguentou e sua expressão fugazmente transfigurou-se em decepção. Ela olhou para o chão, viu aquelas pessoas, todas mortas (sim, todas, assim que o velho falou aquilo, morreu), a faca em sua mão, as memórias dos últimos cinco minutos... Que porra que aconteceu? A musa sentiu nojo de si própria e caminhou lentamente para trás. Entrou em seu quadro e voltou a sua posição de sempre, a sua feição natural. Mas ainda havia algo diferente nela...

Uma lágrima.

Autor: Leon Leonidas
Acesse: Andergroundi

Vaca tem teta,
Bruxa tem vassoura.
Se me plagiar,
Te dou uma voadora :3

AJUDEM A MONALISA!

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BOA TARDE

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

De Humberto de Campos: Os Olhos Que Comiam Carne


BOTE SUA PAMPERS E ARRANQUE OS OLHOS!

Sejam bem-vindos meus caros e minhas caras. Contaremos hoje com mais um conto no blog, e, assim como da última vez - trouxe "A Causa Secreta", de Machado de Assis -, trago para vocês um autor brasileiro! Quem, por ventura, tiver a fim de saber um pouco sobre o nosso autor, pode ler aqui: academia.org.
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Na manhã seguinte à do aparecimento, nas livrarias, do oitavo e último volume da História do Conhecimento Humano, obra em que havia gasto catorze anos de uma existência consagrada, inteira, ao estudo e à meditação, o escritor Paulo Fernandes esperava, inutilmente, que o sol lhe penetrasse no quarto. Estendido, de costas, na sua cama de solteiro, os olhos voltados na direção da janela que deixara entreaberta na véspera para a visita da claridade matutina, ele sentia que a noite se ia prolongando demais. O aposento permanecia escuro. Lá fora, entretanto, havia rumores de vida. Bondes passavam tilintando. Havia barulho de carroças no calçamento áspero. Automóveis buzinavam como se fosse dia alto. E, no entanto, era noite, ainda. Atentou melhor, e notou movimento na casa. Distinguia perfeitamente o arrastar de uma vassoura, varrendo o pátio. Imaginou que o vento tivesse fechado a janela, impedindo a entrada do dia. Ergueu, então, o braço e apertou o botão da lâmpada. Mas a escuridão continuou. Evidentemente, o dia não lhe começava bem. Comprimiu o botão da campainha. E esperou.

Ao fim de alguns instantes, batem docemente à porta.

- Entra, Roberto.

O criado empurrou a porta, e entrou.

- Esta lâmpada está queimada, Roberto? - indagou o escritor, ao escutar os passos do empregado no aposento.

- Não, senhor. Está até acesa..

- Acesa? A lâmpada está acesa, Roberto? - exclamou o patrão, sentando-se repentinamente na cama.

- Está, sim, senhor. O doutor não vê que está acesa, por causa da janela que está aberta.

- A janela está aberta, Roberto? - gritou o homem de letras, com o terror estampado na fisionomia.

- Está, sim, senhor. E o sol está até no meio do quarto.

Paulo Fernando mergulhou o rosto nas mãos, e quedou-se imóvel, petrificado pela verdade terrível. Estava cego. Acabava de realizar-se o que há muito prognosticavam os médicos.

A notícia daquele infortúnio em breve se espalhava pela cidade, impressionando e comovendo a quem a recebia. A morte dos olhos daquele homem de quarenta anos, cuja mocidade tinha sido consumida na intimidade de um gabinete de trabalho, e cujos primeiros cabelos brancos haviam nascido à claridade das lâmpadas, diante das quais passara oito mil noites estudando, enchia de pena os mais indiferentes à vida do pensamento. Era uma força criadora que desaparecia. Era uma grande máquina que parava. Era um facho que se extinguia no meio da noite, deixando desorientados na escuridão aqueles que o haviam tomado por guia. E foi quando, de súbito, e como que providencialmente, surgiu na imprensa a informação de que o professor Platen, de Berlim, havia descoberto o processo de restituir a vista aos cegos, uma vez que a pupila se conservasse íntegra, e se tratasse, apenas, de destruição ou defeito do nervo óptico. E, com essa informação, a de que o eminente oculista passaria em breve pelo Rio de Janeiro, a fim de realizar uma operação desse gênero em um opulento estancieiro argentino, que se achava cego há seis anos e não tergiversara em trocar a metade da sua fortuna pela antiga luz dos seus olhos.

A cegueira de Paulo Fernando, com as suas causas e sintomas, enquadrava-se rigorosamente no processo do professor alemão: dera-se pelo seccionamento do nervo óptico. E era pelo restabelecimento deste, por meio de ligaduras artificiais com uma composição metálica de sua invenção, que o sábio de Berlim realizava o seu milagre cirúrgico. Esforços foram empregados, assim, para que Platen desembarcasse no Rio de Janeiro por ocasião de sua viagem a Buenos Aires.

Três meses depois, efetuava-se, de fato, esse desembarque. Para não perder tempo, achava-se Paulo Fernando, desde a véspera, no Grande Hospital das Clínicas. E encontrava-se já na sala de operações, quando o famoso cirurgião entrou, rodeado de colegas brasileiros, e de dois auxiliares alemães, que o acompanhavam na viagem, e apertou-lhe vivamente a mão.

Paulo Fernando não apresentava, na fisionomia, o menor sinal de emoção. O rosto escanhoado, o cabelo grisalho e ondulado posto para trás, e os olhos abertos, olhando sem ver: olhos castanhos, ligeiramente saídos, pelo hábito de vir beber a sabedoria aqui fora, e com laivos escuros de sangue, como reminiscência das noites de vigília. Vestia pijama de tricoline branca, de gola caída. As mãos de dedos magros e curtos seguravam as duas bordas da cadeira, como se estivesse à beira de um abismo, e temesse tombar na voragem.

Olhos abertos, piscando, Paulo Fernando ouvia, em torno, ordens em alemão, tinir de ferros dentro de uma lata, jorro d'água, e passos pesados ou ligeiros, de desconhecidos. Esses rumores eram, no seu espírito, causa de novas reflexões.

Só agora, depois de cego, verificara a sensibilidade da audição, e as suas relações com a alma, através do cérebro. Os passos de um estranho são inteiramente diversos daqueles de uma pessoa a quem se conhece. Cada criatura humana pisa de um modo. Seria capaz de identificar, agora, pelo passo, todos os seus amigos, como se tivesse vista e lhe pusessem diante dos olhos o retrato de cada um deles. E imaginava como seria curioso organizar para os cegos um álbum auditivo, como os de datiloscopia, quando um dos médicos lhe tocou no ombro, dizendo-lhe amavelmente:

- Está tudo pronto... Vamos para a mesa... Dentro de oito dias estará bom. .

O escritor sorriu, cético. Lido nos filósofos, esperava, indiferente, a cura ou a permanência na treva, não descobrindo nenhuma originalidade no seu castigo e nenhum mérito na sua resignação. Compreendia a inocuidade da esperança e a inutilidade da queixa. Levantou-se, assim, tateando, e, pela mão do médico, subiu na mesa de ferro branco, deitou-se ao longo, deixou que lhe pusessem a máscara para o clorofórmio, sentiu que ia ficando leve, aéreo, imponderável. E nada mais soube nem viu.

O processo Platen era constituído por uma aplicação da lei de Roentgen, de que resultou o Raio-X, e que punha em contacto, por meio de delicadíssimos fios de "hêmera", liga metálica recentemente descoberta, o nervo seccionado. Completava-o uma espécie de parafina adaptada ao globo ocular, a qual, posta em contacto direto com a luz, restabelecida integralmente a função desse órgão. Cientificamente, era mais um mistério do que um fato. A verdade, era que as publicações europeias faziam, levianamente ou não, referências constantes às curas miraculosas realizadas pelo cirurgião de Berlim, e que seu nome, em breve, corria o mundo, como o de um dos grandes benfeitores da Humanidade.

Meia hora depois as portas da sala de cirurgia do Grande Hospital de Clínicas se reabriam e Paulo Fernando, ainda inerte, voltava, em uma carreta de rodas silenciosas, ao seu quarto de pensionista. As mãos brancas, postas ao longo do corpo, eram como as de um morto. O rosto e a cabeça envoltos em gaze, deixavam à mostra apenas o nariz afilado e a boca entreaberta. E não tinha decorrido outra hora, e já o professor Platen se achava, de novo, a bordo, deixando a recomendação de que não fosse retirada a venda, que pusera no enfermo, antes de duas semanas.

Doze dias depois passava ele, de novo, pelo Rio, de regresso para a Europa. Visitou novamente o operado, e deu novas ordens aos enfermeiros. Paulo Fernando sentia-se bem. Recebia visitas, palestrava com os amigos. Mas o resultado da operação só seria verificado três dias mais tarde, quando se retirasse a gaze. O santo estava tão seguro do seu prestígio que ia embora sem esperar pela verificação do milagre.

Chega, porém, o dia ansiosamente aguardado pelos médicos, mais do que pelo doente. O Hospital encheu-se de especialistas, mas a direção só permitiu, na sala em que se ia cortar a gaze, a presença dos assistentes do enfermo. Os outros ficaram fora, no salão, para ver o doente, depois da cura.

Pelo braço de dois assistentes, Paulo Fernando atravessou o salão. Daqui e dali, vinham-lhe parabéns antecipados, apertos de mão vigorosos, que ele agradecia com um sorriso sem endereço. Até que a porta se fechou, e o doente, sentado em uma cadeira, escutou o estalido da tesoura, cortando a gaze que lhe envolvia o rosto.

Duas, três voltas são desfeitas. A emoção é funda, e o silêncio completo, como o de um túmulo. O último pedaço de gaze rola no balde. O médico tem as mãos trêmulas. Paulo Fernando, imóvel, espera a sentença final do Destino.

- Abra os olhos! - diz o doutor.

O operado, olhos abertos, olha em torno. Olha e, em silêncio, muito pálido, vai se pondo de pé. A pupila entra em contacto com a luz, e ele enxerga, distingue, vê. Mas é espantoso o que vê. Vê, em redor, criaturas humanas. Mas essas criaturas não têm vestimentas, não têm carne; são esqueletos apenas; são ossos que se movem, tíbias que andam, caveiras que abrem e fecham as mandíbulas! Os seus olhos comem a carne dos vivos. A sua retina, como os raios-X, atravessa o corpo humano e só se detém na ossatura dos que a cercam, e diante das cousas inanimadas! O médico, à sua frente, é um esqueleto que tem uma tesoura na mão! Outros esqueletos andam, giram, afastam-se, aproximam-se, como um bailado macabro!

De pé, os olhos escancarados, a boca aberta e muda, os braços levantados numa atitude de pavor, e de pasmo, Paulo Fernando corre na direção da porta, que adivinha mais do que vê, e abre-a. E o que enxerga, na multidão de médicos e de amigos que o aguardam lá fora, é um turbilhão de espectros, de esqueletos que marcham e agitam os dentes, como se tivessem aberto um ossuário cujos mortos quisessem sair. Solta um grito e recua. Recua, lento, de costa, o espanto estampado na face. Os esqueletos marcham para ele, tentando segurá-lo.

- Afastem-se ! Afastem-se - intima, num urro que faz estremecer a sala toda.

E, metendo as unhas no rosto, afunda-as nas órbitas, e arranca, num movimento de desespero, os dois glóbulos ensanguentados, e tomba escabujando no solo, esmagando nas mãos aqueles olhos que comiam carne, e que, devorando macabramente a carne aos vivos, transformavam a vida humana, em torno, em um sinistro baile de esqueletos...