BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA!
Enquanto escreve e tenta relembrar tudo da melhor maneira possível para organizar em um belo e interessante texto, ele sente o suor frio escorrendo pelo rosto, os pelos arrepiando brevemente e uma mão imaginária tocando-lhe o ombro e forçando suas garras demoníacas. Um passado não tão distante. Asfixiante. Consumindo-lhe. Árduo... UM PESADELO CRUEL!
Naquela noite, a mente transformou-se numa escuridão erma de piedade e lhe oferecera o inferno. Começou sutil: estava na sala, vendo "O Massacre da Serra Elétrica" - porque tinha o Leatherface naquela porra, ah se tinha! - e estava solitário. Os pais na cama e ele na sala. O quarto não possuía uma longa distância da sala, no entanto o medo tratava de alterar essa realidade.
Mudança súbita! Rapidamente se encontrava diante do espelho, com a pasta de dentes em mãos e o reflexo no fundo dos olhos. A pasta despencou, caindo como uma folha cedida de uma árvore - parecia lenta como uma -, em uma primavera lisonjeante. Do impacto pouco se ouvira, mas do reflexo muito se vira. Até demais, diga-se de passagem. Vermelhos. Um par minúsculo e redondo que pareciam penetrar até a minha alma.
Talvez penetrar não tenha sido muito bem colocado.
Não penetrou porra nenhuma. Parece mais é que ficara ali. Porque talvez... estivesse ali. O que eu estava vendo não era uma ilusão de medo ou alguma criatura; era eu mesmo. A criatura estava ali, em mim.
BOOM!
... E eu estava na cama, deitado, meus pais na cama ao lado, dormindo. E quando os olhos iam repousando, um evento solene interviu o processo. Os olhos fizeram um movimento oposto, esgando-se num esbugalhar bizarro e cheio de horror. No meu tornozelo, algo envolto o apertava com extrema força. Como se eu tivesse realizado uma projeção astral, pude ver meu corpo, trêmulo, emudecido de medo e tentando se livrar de seja lá o que fosse que o estivesse segurando. Ah, esse é um dos pontos mais assustadores da história!
A coisa era bem verdadeira: um daqueles sonhos que você sente toda a sensação do protagonista (nesse caso, eu mesmo); em que seu coração é preenchido reciprocamente pelos sentimentos - do mais gostoso ao mais desgostoso - de quem vive a cena. E quando eu enxerguei aquela mão envolta ao tornozelo do meu corpo (aquela que emergia sabe-se lá de onde), eu congelei, permitindo banhar-me do mais gélido suor que já descera sobre minha pele.
O que xerecas era aquilo, meu deus? Era um demônio? Bem provável que fosse. Mas essa pergunta logo foi substituída por outra: como é que meu corpo falava se eu não estava nele? Sim, porque o eu lá de baixo gritava por seus - por meus - pais. Eles? Nada ouviam. E assim os berros iam se dissipando no meio da penumbra. Inúteis.
Uma pequena risada pode ser escutada.
Uma daquelas risadas sádicas, do tipo "vou te foder".
Não estou brincando; quando você lê isso em uma creepypasta, a ação comum é rir daquilo. Vai ser cliché assim na puta que te pariu! Mas ouvir e estar de cara com isso é realmente assustador. Quase como lesmas subindo por todo seu corpo. É grudento. É estridente como pedras sedendo umas das outras. É um som incessante apitando no seu ouvido (mil vezes pior que aquele "silêncio" noturno).
Do tipo "vou te foder", é? Pois me fodeu...
A mão aumentou sua força e eu, mesmo fora de meu corpo, senti a dor (porque talvez, até o eu do mundo real tenha sentido - ele tava sentindo a porra toda). Apertava. Amaçava. Esmigalhava. Levitava... Levi... tava?
O edredom que me cobria foi o primeiro a alcançar os céus; depois o travesseiro que eu tinha jogado em cima da minha cabeça; subsequentemente, eu. Eu estava no ar. Girando, junto com os objetivos que compunham minha cama. Girando. Gritando. Mamãe, me salva. Me salva aqui, caralho.
ALGUÉM ME AJUDA!
Ninguém podia me ajudar.
Era uma cena esplêndida. Esplendidamente terrível. Parecia fazer parte do roteiro de "Poltergeist".
A minha garganta ia estourar; os olhos iam revirar; o crânio sintetizado ao nada. E então... e eu entendi porque não estava no meu corpo...
É porque outro alguém estava nele.
Um vislumbre milagroso, que, assim que se deu por encerrado, encerrou também a levitação. Eu caí desacordado e acordei no mundo real. Nunca havia suado tanto em um sonho. Nunca havia sentido isso em um sonho. A sensação quando eu acordei (principalmente estando no Rio de Janeiro) era que eu estava no inferno.
A sensação era que tinha uma pedra de gelo quente dento do meu estômago.
A sensação eram que tinham vomitado em mim.
A sensação era a de que o Diabo tinha olhado nos meus olhos.
Foi o pior pesadelo que já tive.
ATÉ OUTRO CASO
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA NOITE
Foda de mais o conto, os detalhes estão perfeitos... Tive um pesadelo parecido no qual eu era possuido mas no meu caso eu matei toda minha família enquanto eles dormiam e eu fora do meu corpo estava desesperado tentando acordar-los. Nota 9,5 pois não postou antes.
ResponderExcluirkkkkkkkk, e olha que esse post tava no rascunho do blog desde outubro do ano passado.
ExcluirI COME BACK BITCHES, VAMOS LOUVAR A MIM!
ResponderExcluir共 色 附的人 非 i 落後 大 葡撻
Que saudades, cara. As lágrimas escorriam incessantemente pelo meu rosto, mas com a sua chegada, elas finalmente puderam descansar.
ExcluirS2
O)_(O
Excluirs2
ExcluirLeon, essa série é só para os casos que aconteceram com você ? Pois eu tenho uns e um em particular que bem editado (erro de português muitos ) pode se encaixar legal aqui , se quiser dar uma verificada só falar que mando o link ok ? Flw vlw bjs leon sz
ResponderExcluirBem, você pode mandar e eu posto como "Relato dos Fãs". Mandae ^^!
Excluirhttp://www.sobrenatural.org/relato/detalhar/17021/apenas_um_sonho_ow_um_aviso__/
ExcluirNão repare como coloquei ou escrevi tinha só 13 ou 14 anos na época, era tão bestona pra escrever kkk
ExcluirAdorei a escrita! Você tem talento!
ResponderExcluirBrigado ^_^
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