"A água da vila sumiu!", era o que todos gritavam com o recente acontecido que desesperava os moradores da pequena vila localizada em meio à montanhas. A principio, muitos achavam que isto seria um simples problema, mas após alguns dias perceberam que se tratava de algo sério. 3 dias sem água. Não poderiam mais esperar, pois era inevitável que logo morreriam de sede.
Os dias se passavam e um morador local farto com isto saiu da vila em busca de respostas. Esse aldeão já havia notado desde o começo estranhas e fortes luzes que apareceram no exato dia em que a água havia sumido. Essas luzes vinham do mesmo local de onde vinha a água que, por sua vez, percorria até a vila. Com isso, foi rumo a montanha onde talvez encontrasse a solução para o problema que preocupava a vila.
A noite tomava os céus e o aldeão precisava acampar, pois caminhar no escuro poderia não uma boa ideia relevando que nada de bom poderia estar entre as escuras. Durante a noite ouviu estranhos sons que o fizeram acordar. Pegou sua lanterna e saiu de sua barraca para tentar identificar de onde vinham os sons. Avistou então uma estranha criatura que nunca havia visto antes. A principio se assustou e recuou, mas notou que a criatura não se mostrava agressiva. A criatura se aproximou e começou a reproduzir sons incompreensíveis. O aldeão não conseguia decifrar tais sons, no entanto, o ser desconhecido mexeu em um estranho aparelho que compunha seu traje e que então permitiu que ela pudesse ser compreendida.
- Pode me entender agora?
- Sim, mas q...quem é você?
- No momento isso é o de menos importância. Mas pode-se dizer que sou um cientista.
- Um o que? - indagou o aldeão confuso
- Imaginei que não soubesse, mas isso não vem ao caso. Seu povo não tem muito tempo.
- Do que esta falando? Como assim?
- Fico feliz por ter te encontrado. Quem sabe possamos nos ajudar.
O cientista então contou ao aldeão sobre oque levou sua água a sumir. Outras criaturas como ele haviam aterrissado com sua nave em seu planeta. Eles estavam atrás de um recomeço, pois seu planeta natal havia sido destruído pela poluição. Algo que preservava sua sobrevivência era a água e por isso estavam tomando ela dos moradores. Mas além disso, planejavam eliminar o povo da vila que em meio de pesquisas foi declarado como o único povo do planeta inteiro. O cientista era contra, pois acreditava que ambas as raças poderiam conviver juntas, mas o resto achava que para recomeçar teriam que partir do zero. O único jeito de parar com isso era quebrar os sistemas da nave.
O aldeão e o cientista estavam lado a lado em busca da salvação do povo que ali habitava.
Ao chegar onde se encontrava a nave mencionada, o cientista falou ao aldeão sobre o que deveriam fazer. Entraram na nave com sucesso e então desativaram todo o sistema. Porém, o que o cientista não sabia era que a água drenada estava sob contensão e o desligamento do sistema fez com que as portas da caixa de contensão se abrissem. A água então desceu pelo imenso rio de forma violenta e contraria do que queriam estava por vir: a aguá formaria um diluvio que atingiria a vila, matando a todos. Não havia o que ser feito...
Pasmos com a situação, criaturas armadas saíram da nave prendendo o cientista e o aldeão que lamentavam pelo erro. Então, uma outra criatura sai da nave.
- O que aconteceu aqui? - indagou irritado - mas o que? Você sabe que os não humanos são proibidos aqui!
- Não podemos exterminá-los!!!
- Você diz isso liberando toda a água e soltando-a em cima deles?
- Não diga isso...
- Prendam-nos!
O aldeão fica assustado e entra em desespero. Sua vila esta destruída e ele está sendo levado para uma estranha sala.
- Homens, este é um novo começo. Espero que futuras gerações não cometam o mesmo erro que nós e destruam esse planeta. Aquelas seres que habitavam aquela vila foram sacrificados para este recomeço. A partir de agora, viveremos no que chamaremos de "Terra"...
Autor: Pedro Ribeiro
(*Sempre lembrando que plágio é crime. Se plagiar esse meu conto, eu te desso os paranauê)
Sei lá mas:
ResponderExcluirA Pedra Do Gênesis
Raul Seixas
No fundo do oceano existe um baú
que guarda o segredo almejado
desde a aurora dos tempos por
gênios, sábios, alquimistas e
conquistadores. Eu conheci esse baú
num estranho ritual revelado a
poucos. Hoje eu posso enfim revelar
que essa busca de séculos foi em
vão.
A Pedra do Gênesis, a Pedra do
Gênesis
Está bem aqui e agora, a Pedra do
Gênesis
Você pode tocar
É a escada do seu velho sonho
Que vai dar sempre onde começou
É a chave do maior poder
Que não vale um chiclete
Que alguém mascou, mascou
A Pedra do Gênesis, a Pedra do
Gênesis
Está bem aqui e agora, a Pedra do
Gênesis
Você pode tocar
É a Pedra de cada dia
Que está no chão de qualquer lugar
Aonde o mendigo pisa
E o santo cospe, quando passa,
nessa pedra
A Pedra do Gênesis, a Pedra do
Gênesis
Está bem aqui e agora, a Pedra do
Gênesis
Você pode tocar
É Deus traçando linhas tortas
É mais um que nasce e começa a
morrer
Jogando jogo da velha, o jogo da
guerra
Sem poder vencer, sem vencer
A Pedra do Gênesis, a Pedra do
Gênesis
Está bem aqui e agora, a Pedra do
Gênesis
Você pode tocar, a Pedra do Gênesis