BOTE SUA PAMPERS E LEIA O QUE O FÃ MANDOU!
Já tivemos Floresta Macabra hoje, mas não é só isso... Aqui estou para trazer mais uma creepy dos fãs. Essa é especial, é do parceiro Fernando Thiago do Lua Pálida!
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A Dança do Amor
A Dança do Amor
Passou muito tempo desde que isso me aconteceu, eu era apenas um jovem cheio de sonhos, sonhos que tentei realizar mesmo com minhas origens humildes, estava estudando para ser advogado e tinha orgulho de tudo que havia realizado desde então, sabia que tinha muita coisa para enfrentar mas estava feliz com o que eu já havia conquistado. Era uma noite de verão e estava acontecendo o baile de formatura, eu naturalmente era o único sem par, pois não tinha tempo para ter um relacionamento sério por causa dos estudos.
Eu olhei para todos aqueles casais felizes e pensei, porque eu não poderia ser como eles? Porque eu não teria encontrado até agora meu verdadeiro amor? Eu sabia que era infeliz, eu nunca procurei e o amor nunca chegou até mim, mas eu poderia mudar isso. Andei por todos os cantos daquele enorme lugar a procura de alguém, uma mulher que estivesse sozinha. Mas de nada adiantou, eu era o único sem par, eu era o único infeliz solitário naquela multidão de felicidade. Então simplesmente empurrei meu corpo para fora daquele lugar, eu estava sufocado. Desisti daquilo, eu tinha coisas mais importantes para fazer.
Foi quando eu a vi.
Vermelho, essa cor se destacava em seu corpo, o vestido vermelho, a cor avermelhada do batom que pintava seus belos lábios e a cor dos sapatos que seguravam seus pés, ela era perfeita, e o melhor, ela estava sozinha. Ela estava vindo até mim e eu estava indo até ela, era automático, eu não podia controlar. Dizem que quando o amor nos pega, não há como escapar, e como isso era verdade. Me aproximei dela e ela de mim, gaguejei e tentei falar alguma coisa.
"Que tal uma dança?" - Disse ela, enquanto estende suas mãos até mim.
Eu estava surpreso, pela primeira vez alguma mulher tinha falado algo assim para mim. Timidamente, peguei sua mão e fomos até o salão. Eu a olhava e sorria à minha sorte. Como isso estava acontecendo? Porque ela me escolheu? Mas isso não importava, o que importava agora era que eu tinha um par, e que eu estava apaixonado por ela. Nós fomos até o meio do salão e ela pegou em minhas mãos como se fossemos começar a dança. Eu notei os olhares curiosos de alguns de meus "colegas" de estudo, eles estavam visivelmente surpresos, afinal, porque uma pessoa como eu estaria com alguém como ela?
Ela olhava firmemente para mim, como se fosse para chamar minha atenção. Ela posicionou seus pés e sorriu. Nunca aprendi a dançar, mas incrivelmente em poucos segundos, meus pés já dançavam conforme a música. A garota tocava meu rosto em pequenos momentos, e eu a olhava maravilhado. Eu amava ela, eu adorava ela, eu dependia dela. Eu comecei a sentir aos poucos cada vez mais dependente dela, precisava captar seus olhares, observar seus sorrisos, olhar para seu rosto. Era uma droga, e eu estava viciado, realmente. Cada vez que eu me alimentava dessa droga, eu me sentia melhor, revigorado, mas quando ficava sem ela, me sentia louco, insano, e também fraco e inferior. Eu necessitava de estar ao lado dela sempre, queria que cada passo daquela doce dança durasse para toda a eternidade. Quando eles tocaram a penúltima música da noite comecei a sentir coisas estranhas, algo como uma intensa dor no peito, era estranho, mas provavelmente era efeito das bebidas que tomei na festa.
"Eu preciso de você..." Ela sussurrou em meu ouvido.
"Sim, eu também preciso de você..." Respondi olhando para ela.
Ela sorriu, e eu sorri também, eu tinha a confirmação, ela sentia a mesma coisa que eu sentia por ela. Eu não precisaria desconfiar de seus sentimentos por mim pois eu já tinha certeza, ela me amava tanto quanto eu a amava, era mútuo. Continuamos a dançar e nos olhar freneticamente, nunca se cansando. Já era tarde da noite e algumas pessoas já tinham ido embora, o DJ finalmente colocou para tocar a última música, uma lenta e melosa valsa. Ela segurou minha mão fortemente e olhou em meus olhos, seu sorriso esbanjava um sentimento de realização e seus olhos brilhavam como os de um leão pronto para tragar sua presa.
De repente, tudo fica negro. Ela solta minha mão e dá uma pequena risada, senti meu peito doer ainda mais como se fosse explodir e sentia uma sensação de vazio, então eu caí. Não foi uma queda física, mas sim, espiritual. Senti como se meu mundo desabar enquanto ela ia embora do salão, lágrimas rolavam de meu rosto enquanto uma mancha de sangue se espalha no meu terno, minha vista se embaça e num último impulso, olho para os olhos dela, assim como seus sapatos, assim como seu vestido, eram vermelhos.
Eu olhei para todos aqueles casais felizes e pensei, porque eu não poderia ser como eles? Porque eu não teria encontrado até agora meu verdadeiro amor? Eu sabia que era infeliz, eu nunca procurei e o amor nunca chegou até mim, mas eu poderia mudar isso. Andei por todos os cantos daquele enorme lugar a procura de alguém, uma mulher que estivesse sozinha. Mas de nada adiantou, eu era o único sem par, eu era o único infeliz solitário naquela multidão de felicidade. Então simplesmente empurrei meu corpo para fora daquele lugar, eu estava sufocado. Desisti daquilo, eu tinha coisas mais importantes para fazer.
Foi quando eu a vi.
Vermelho, essa cor se destacava em seu corpo, o vestido vermelho, a cor avermelhada do batom que pintava seus belos lábios e a cor dos sapatos que seguravam seus pés, ela era perfeita, e o melhor, ela estava sozinha. Ela estava vindo até mim e eu estava indo até ela, era automático, eu não podia controlar. Dizem que quando o amor nos pega, não há como escapar, e como isso era verdade. Me aproximei dela e ela de mim, gaguejei e tentei falar alguma coisa.
"Que tal uma dança?" - Disse ela, enquanto estende suas mãos até mim.
Eu estava surpreso, pela primeira vez alguma mulher tinha falado algo assim para mim. Timidamente, peguei sua mão e fomos até o salão. Eu a olhava e sorria à minha sorte. Como isso estava acontecendo? Porque ela me escolheu? Mas isso não importava, o que importava agora era que eu tinha um par, e que eu estava apaixonado por ela. Nós fomos até o meio do salão e ela pegou em minhas mãos como se fossemos começar a dança. Eu notei os olhares curiosos de alguns de meus "colegas" de estudo, eles estavam visivelmente surpresos, afinal, porque uma pessoa como eu estaria com alguém como ela?
Ela olhava firmemente para mim, como se fosse para chamar minha atenção. Ela posicionou seus pés e sorriu. Nunca aprendi a dançar, mas incrivelmente em poucos segundos, meus pés já dançavam conforme a música. A garota tocava meu rosto em pequenos momentos, e eu a olhava maravilhado. Eu amava ela, eu adorava ela, eu dependia dela. Eu comecei a sentir aos poucos cada vez mais dependente dela, precisava captar seus olhares, observar seus sorrisos, olhar para seu rosto. Era uma droga, e eu estava viciado, realmente. Cada vez que eu me alimentava dessa droga, eu me sentia melhor, revigorado, mas quando ficava sem ela, me sentia louco, insano, e também fraco e inferior. Eu necessitava de estar ao lado dela sempre, queria que cada passo daquela doce dança durasse para toda a eternidade. Quando eles tocaram a penúltima música da noite comecei a sentir coisas estranhas, algo como uma intensa dor no peito, era estranho, mas provavelmente era efeito das bebidas que tomei na festa.
"Eu preciso de você..." Ela sussurrou em meu ouvido.
"Sim, eu também preciso de você..." Respondi olhando para ela.
Ela sorriu, e eu sorri também, eu tinha a confirmação, ela sentia a mesma coisa que eu sentia por ela. Eu não precisaria desconfiar de seus sentimentos por mim pois eu já tinha certeza, ela me amava tanto quanto eu a amava, era mútuo. Continuamos a dançar e nos olhar freneticamente, nunca se cansando. Já era tarde da noite e algumas pessoas já tinham ido embora, o DJ finalmente colocou para tocar a última música, uma lenta e melosa valsa. Ela segurou minha mão fortemente e olhou em meus olhos, seu sorriso esbanjava um sentimento de realização e seus olhos brilhavam como os de um leão pronto para tragar sua presa.
De repente, tudo fica negro. Ela solta minha mão e dá uma pequena risada, senti meu peito doer ainda mais como se fosse explodir e sentia uma sensação de vazio, então eu caí. Não foi uma queda física, mas sim, espiritual. Senti como se meu mundo desabar enquanto ela ia embora do salão, lágrimas rolavam de meu rosto enquanto uma mancha de sangue se espalha no meu terno, minha vista se embaça e num último impulso, olho para os olhos dela, assim como seus sapatos, assim como seu vestido, eram vermelhos.
ESCOLHA BEM SUAS COMPANHIAS DE DANÇA...
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA NOITE
Vamos dançar!
ResponderExcluirDança comigo? #_#
ResponderExcluirVamo dança ai brow
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