sábado, 14 de junho de 2014

Assassino Garibaldo #1: O Início do Terror (Re-postagem)


Exatamente, essa é uma re-postagem do primeiro capítulo da série "Assassino Garibaldo" que iniciou no ano passado, em julho, vindo junto com uma série de mudanças que a equipe (eu e o Pedro) fez no blog. Por falta de inspiração e comprometimento o segundo capítulo dela ficou pronto recentemente, por tal estou a re-postar o primeiro capítulo para que vocês não percam o ritmo, tampouco o rumo dessa narrativa. 

O segundo capítulo tem publicação prevista para sábado que vem, portanto fiquem atentos!

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Meu nome é Ana, tenho 15 anos e vivo em uma casa razoavelmente grande, com minha mãe, Jane, meu pai, Sirius, e meu irmão mais velho chamado Kenny. Eu até diria que minha vida é normal, no entanto alguns fatos ocorridos nos últimos dias dessa semana fazem com que eu descarte essa característica... É bem difícil explicar esses fatos, mas eu tentarei deixar o mais claro possível o que está acontecendo comigo, contando-lhes tudo!

Era segunda-feira, eu chegava do colégio, já com as mãos próximas a maçaneta da porta dos fundos, quando avistei algo intrigante no meu jardim, que se encontra ao redor da porta dos fundos. Por estar de costas, eu não consegui bem descrever na hora, mas o que dava para hipotetizar era: uma galinha amarela gigante. Evidente que não era uma galinha mutante, talvez até um daqueles homens que se prestam ao ridículo, vestindo-se de galinha para atrair clientes para alguma lanchonete. Eu imaginei isso, mas... O que ele faria no meu jardim? Então, ele se virou em minha direção, permitindo que eu o vi-se de frente. Para meu espanto, era o Garibaldo... Sim, o Garibaldo daquele desenho: Vila Sésamo. Mais uma vez, uma grande indagação tomou minha mente: o que o Garibaldo fazia no meu jardim? Eu gritei chamando-o, mas seja quem fosse vestido de Garibaldo, apenas fez um movimento aleatório com os braços e saiu correndo. Sinceramente, foi muito cómico, eu comecei a rir, nem ao menos consegui ir atrás dele, em busca de explicações.

Assim que entrei em casa, contei para minha mãe sobre o que tinha acontecido. Ela não acreditou, e o babaca do meu irmão entrou na cozinha, dizendo que eu estava louca e que tinha fumado uma "ervinha da boa". Aquele filha duma... Já que ninguém acreditava em mim, eu tentei simplesmente esquecer aquela situação embaraçosa e fui descansar um pouco.

Quinta-feira à noite... Eu já esquecera o ocorrido de segunda, e estava, tranquilamente, lendo as minhas tão queridas creepypastas em meu computador. A essa hora, todos dormiam, e ao olhar no relógio do computador, notei que estava bem tarde; meia-noite, para ser mais precisa. Eu pensei em desligar o computador e me jogar na cama, afinal, eu tinha aula no dia seguinte. Entretanto achei mais um site de creepypastas para me degustar de mais um monte de histórias.

A primeira que achei, foi uma do desenho Vila Sésamo. Simultaneamente, o meu "encontro com Garibaldo" se recapitulou em minha mente, me deixando desconfortável. Mesmo assim, meu amor por creepys foi maior e eu prossegui em ler. Desisti rapidamente ao notar que era só mais um episódio perdido daqueles bem clichês.

Eu comecei a fechar todas as abas do meu computador, me preparando para desligá-lo. Fiquei encarando um pouco o plano de fundo da minha área de trabalho: uma bela imagem de um coala... Eu adoro coalas... Então, uma aba abriu-se sozinha, mas estava em branco. Não havia nenhum link ou imagem. Eu fiquei confusa, mas apenas fechei a aba novamente. Foi aí que levei um grande susto...

Me desculpem, não sei se posso continuar... As lágrimas não puderam ser contidas, é realmente difícil para mim. Bom, vamos prosseguir...

A imagem do plano de fundo da área de trabalho do meu computador havia sido substituída. Meu coala tradicional, não se encontrava mais lá, e para piorar, a imagem me trazia lembranças toscas de volta. Essa era a imagem:


Como? Quem? Como minha imagem pode ser alterada, e quem a alterou? Não podia ter sido meu irmão, ele estava dormindo, e mesmo assim, eu não tirei os olhos desse computador! O medo tomava conta de mim. 

As coisas ficaram piores. A imagem de Garibaldo começou a se pixelar e fazer um barulho estrondoso no meu headset. Eu tentava desligar o computador, mas não conseguia, tentei então, re-abrir o navegador. Consegui. Mas o barulho infernal não parava de jeito nenhum. Eu fechei o navegador e o barulho parou, agora, a foto da área de trabalho era essa: 



Continua...

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