BOTE SUA PAMPERS E DEGUSTE!
E ele foi.
Confirmou sua reserva e pôs-se a explicar ao dono do restaurante o seu plano. Algo deveras romântico - porque ele de fato amava sua parceira - e que impressionaria Kelly: ao término do jantar, ele acenaria para os garçons, assim eles trariam duas taças e uma garrafa de champanhe. Dentro da taça que seria posta frente à Kelly estaria um anel, e quando ela terminasse de beber, notaria a presença do objeto. A partir disso viria o pedido de casamento.
Era um plano perfeito, era uma ideia fantástica. Carlos era um homem apaixonado...
Sua amada chegou. Sentaram-se, degustaram um bom vinho. Logo veio a entrada, em seguida o prato principal, uma leve sobremesa e enfim chegou a hora tão esperada. Carlos estava um pouco tenso e isso era visto, sem tacitez, em sua face. Ele ajeitou a gravata, respirou e acenou. Os garçons vieram e uma música melódica iniciou-se, tornando a atmosfera mais agradável. A taça foi posta na frente de Kelly. Ali se encontrava o anel. Era lindo. Os garçons serviram o champanhe e os dois pegaram suas taças e começaram a beber.
Carlos deu um primeiro gole, apoiou a taça na mesa, enquanto fechava seus olhos e começava a falar. Ele descrevia da maneira mais conotativa e metafórica, seu amor por ela. Recapitulava o dia em que se conheceram, conjeturava um futuro para o casal: muito filhos, uma vida feliz, embora casual. Contava sobre como seria carinhoso e atencioso, e imaginava uma graciosa lua de mel. Até que ele ouviu um tossido.
Carlos abriu os olhos para ver Kelly com os olhos esbugalhados e uma feição pálida que pedia socorro de imediato. Kelly levantou-se, abrupta, e começou a gaguejar, girar em círculos e lacrimejar incessantemente no meio do restaurante. Todos espantaram-se, ergueram-se de suas cadeiras e procuravam se afastar. Carlos, por sua vez, correu em direção a amada que pôs-se a deitar no gélido chão do lugar. Incessante, Carlos perguntava o que estava acontecendo, mas ela não consegui responder. Não podia.
"Ajudem! Ajudem!". Ninguém sabia o que fazer, ninguém tinha ciência do que ocorrera com a moça. A felicidade de Carlos, fora arrancada de seu corpo com violência, substituída por um terror imenso. Foi quando ele olhou para a mesa.
A taça. O objeto estava vazio. Completamente vazio. Kelly não notou o anel e o engoliu. E só muito depois, o rapaz se deu conta disso. Espalhou a informação através de gritos descontrolados, a mão trêmula, a voz quase nula e o choro contido.
Já era tarde. Óbito. Kelly falecera.
Autor: Leon Leonidas
ROMÂNTICO...
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA TARDE
COPA DO MUNDO= LIXO INUTIL AIAIAIAIAIAIAIAIAIAIAIAAIIAAIAIIAIAIAIAIAIAIAIAIAIAIIAIAIAIAIA UIUIUIUIUIUIUII
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ResponderExcluirAdoro finais tristes C:
Eu já imaginava que isso ia acontecer.
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