BOTE SUA PAMPERS E VEJA O QUE FÃ MANDOU!
Depois de algum tempinho, voltando a publicar creepy dos fãs! Essa nos foi enviada pelo nosso leitor cancerígeno Matheus Silva (que graças a Baphomet não da as cara por aqui há um bom tempo), que no e-mail informou-me que esta creepy foi encontrada em um fórum (que por sua vez não é lembrado pelo Matheus).
É um texto grande, chega a ser meio chato, mas algumas revelações ao longo da narrativa ainda te fazem chegar ao final em detrimento do esgotamento.
Degustem!
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Eu sou
Certo dia, uma jovem simpaticíssima de aproximou de mim, curiosa do que eu fazia e em silêncio observou meu sacrifício para achar uma Feebas no jogo (quem jogou a Emerald, reconhece tal desespero
Ao final do tempo, ela se levantou e se apresentou como “Luana”, e eu dei meu nome a ela ainda desconfiada de suas intenções. Com a ajuda dela me levantei e desliguei o portátil, correndo para a sala de aula logo a minha frente para um tempo tedioso de Química (odeio exatas, que isso fique claro!) . Mesmo na aula, eu ficava pensando em Luana, não ‘apaixonada’, mas a razão de ela ter vindo falar comigo. Eu não sei exatamente o que eu tinha que chamou a atenção de alguém tão bonita (sim, ela era assaz pulcra. Seus cabelos eram castanhos e lisos, até a altura dos ombros, e pelo o que ela me disse mais a frente, sua família era holandesa), mas realmente a personalidade silenciosa e a forma de presença dela me chamou a atenção.
Neste dia eu voltei para casa um pouco mais tarde, fiquei esperando Luana na porta do colégio para tirar a limpo minha curiosidade, aquilo não entrava fácil em minha mente. Após meia-hora ao término das aulas, me retirei para casa, em passos lentos e levemente distraída em meus pensamentos, e sem dúvida havia chegado a conclusão que ela tinha algo de diferente.
Quando cheguei em casa, estava tudo normal, exceto que minha mãe tinha
Após a novela, minha mãe havia ido lavar a louça e eu fiquei acompanhando a Grande Família (não sou fã da Globo, mas estava servindo para me desconcentrar do jogo), e repentinamente senti um frio na espinha quando olhei para trás, eu ia perguntar a minha mãe se ela poderia me deixar dormir um pouco mais tarde para eu tentar achar a maldita Feebas, mas era claro que eu recebi um não pois era dia de semana e de manhã eu deveria estudar um pouco antes de ir a escola, ela achava que assim eu fixaria a matéria aprendida e não precisa perder tanto tempo em estudos longos nas vésperas das semanas de provas.
Nesse dia eu tomei meu banho, me ajeitei e puxei minha cama (durmo com minha mãe). Era normal tudo o que eu fazia, exceto que Luana me perseguia vez ou outra na mente, instigando minha curiosidade. Antes de dormir eu passei minha Dragonite para a Poke-Walker para amanhã levar ela para o colégio. Me abracei com um travesseiro extra como sempre faço, e dormi tranqüila, até o momento do sonho...
O tal sonho era composto das partículas do meu dia atual, mas tinha algo estranho. O tempo todo em que eu revivi meu dia, eu pude perceber que Luana me seguia atrás
Na manhã seguinte eu acordei mais tarde do que de costume, tinha sido por causa do pesadelo. Me levantei da cama de minha mãe e caminhei ainda não-desperta até a cozinha, onde ela já arrumada preparava meu café da manhã e almoço para mais tarde. Ela como sempre caprichava no café da manhã com frutas cortadinhas e suco, nesse dia foi uma maça em triângulos que deve ter dado um baita trabalho e um delicioso suco de laranja feito da poupa. Eu comi sem demorar, e já estava com o DS na mão caçando minha Feebas, que apareceu mais rápido do que eu imaginava, se não me engano no terceiro ou segundo encontro que eu tive logo que liguei o portátil. Era fêmea como eu queria, e com minha Nuzleaf fui enfraquecendo pouco a pouco, até que para ter certeza capturei com a ultra bola. Foi difícil, mas eu finalmente consegui!
O tempo se passou e estava indo para a aula, concentrada nas músicas do meu DS que eu usava como Mp3 com a Moonshell. Queria ficar desconcentrada daquilo tudo, principalmente porque o pesadelo ainda havia me abalado demais, estava com medo de ficar sozinha em casa no escuro, e até hoje lembro-me da bronca que minha mãe me deu por deixar todas as luzes acesas, mas isso é mais para frente.
Cheguei na escola e fui recepcionada por um grupo de meninas que me puxaram para um cantinho mais afastado do "fuzuê”
No recreio, eu me sentei onde havia me encontrado com Luana, e aguardei por 5 minutos quando ela me chamou para um lugar mais afastado ao passar na minha frente
Esquecida do meu sonho e minhas dúvidas, após a aula caminhei com Luana até minha casa, e estranhamente minha mãe não havia chegado e nem ligado. Bom, era sexta-feira, talvez ela tenha saído com os amigos. Aproveitei esse tempo inteirinho com Luana, e até rimos juntas vendo alguns blogs na internet. Às 10, Luana se levantou e beijou meu rosto, dizendo que precisava ir, mesmo estando tarde ela disse que não havia problema e estava acostumada a sair à noite. Levei-a até a porta e senti novamente aquele calafrio, e em um salto sai de casa só de imaginar aquela imagem sendo vista por mim! Fiquei na porta esperando minha mãe voltar, logo meia-hora depois.
Ela estava com as chaves em mão e olhou para mim meio aborrecida. “Mocinha, era para estar em casa”, ela disse. Eu nem pude responder, preferi falar junto dela enquanto ela me explicava que havia comemorado com um amigo do banco a sua gerência. Não pude ficar brava com ela, mesmo de barriga vazia, ela merecia tamanha felicidade. Comentei que a Luana esteve em casa, e ela disse que imaginava que eu não estaria sozinha por tanto tempo depois do susto, que logo virou assunto. Ela passou a mão em meus cabelos negros e lisos, e me confortou mostrando que aquilo poderia ser meu medo de relacionar-me com as pessoas novas. E quem iria questionar sua própria mãe naquele momento de felicidade dela?
Dias e dias se passaram, e Luana e eu nos tornamos amigas, e 2 meses depois, namoradas
Faltando-se 2 meses para acabar o ano, Luana e eu ainda tínhamos um namoro escondido. Eu achava que minha mãe iria me matar, e ela achava que o pai dela faria esse serviço. Minha mãe já tinha comprado até um PlayStation 3 para eu jogar com Luana, que realmente não levava jeito para coisa. Ela não havia conhecido minha mãe ainda, eram demais desencontros, pois sempre que ela saia, minha mãe aparecia 10 minutos depois me contando todas as novidades antes que eu pudesse falar de Luana, que virava um assunto rápido antes de dormir já que nosso relacionamento tirava boa parte do tempo.
Antes de dormir, eu me levantei e fui falar com Luana para aparecer cedinho. Um homem atendeu, e disse ‘quer deixar recado?’. Eu disse para a ‘Lu' aparecer de manhã para almoçar conosco, era uma amiga dela. Ele disse que passaria o recado e eu fui em direção ao quarto, e senti meu olhar desviar-se para a sala escura quando vi algo sentado no sofá... era branco e amorfo, um grito fugiu da minha boca como se tivesse sido expulso em uma explosão, eu sou o ápice do medo e depois de tanto creepypasta, bem, eu tinha uma idéia do que podia ser e não queria ficar para ver o que ele faria. Minha mãe me pegou no colo e saiu de casa correndo, enquanto eu arfava em busca de ar após o berro que deve ter durado um bom tempo. “O que foi, L4m? Você teve outro pesadelo? ISSO ESTÁ SE TORNANDO CONSTANTE!” e ela desesperada proferia cada palavra olhando em meus olhos, e agora o ‘constante' havia me deixado com muito medo. “Quantas vezes eu acordei assim?”, e ela respondeu me colocando no chão “Desde aquele dia... A diretora disse que você fica conversando sozinha, dorme na aula e discute quando tentam lhe acordar.” Não podia ser... eu passava o tempo todo com Luana e prestava atenção na aula! E descordei e expliquei para minha mãe, que riu baixinho e concordou com a cabeça com tudo o que eu dizia, levando-me para deitar com ela novamente.
No dia seguinte, bem cedo um barulho me acordou. Olhei para o lado e minha mãe não estava, então me levantei e fui até a cozinha. Um rapaz estava conversando com ela e compartilhando o café da manhã. Minha mãe olhou para mim com lágrimas nos olhos e imediatamente me abraçou "Finalmente... achei que teria que levá-la ao médico!”, e eu não entendi bulhufas. Abracei ela e afaguei os cabelos dela, perguntando-me quem era o homem na mesa. Ela me apresentou o homem, e ele tinha o sobrenome de Luana
Quando pensei em mencionar sobre Luana, a campainha tocou. Eram minhas amigas da escola, que aflitas perguntaram se eu estava bem. Eu olhei para elas, e uma delas parecia estar com o cabelo levemente maior a franja. Mas entre tantas perguntas, não tive tempo de pensar em responder sequer alguma, minha mente estava muito cansada por algum motivo, talvez eu estivesse doente ou pegando algum resfriado.
Convidei todas para entrarem e compartilhamos o café sem tocar no assunto ‘Luana’, mas eu aguardava minha amada com os olhos na porta. Elas não comentavam nada fora do normal, e o assunto da hora foi música, o estilo de musical delas variava bastante do meu que sou menos eclética e dou preferência a músicas eruditas, elas eram as adolescentes típicas: Lady Gaga, Justin Bieber... o assunto se desenrolou até eu decidir tomar banho, saindo mais cedo do que de costume e ligando meu DS para colocar a música, mas a tela da Bios se iniciou, e tudo começou a ficar perturbador... quando eu tive a visão foi sexta-feira, e eu estava indo para a escola em uma segunda! Eu deixei meu portátil ir ao solo, e levei as mãos à cabeça. Olhei para os lados e via minhas amigas se aproximando de mim, falando alguma coisa a qual eu não ouvia devida minha atroz enxaqueca que lembro-me ter me levado ao desfalecer no meio da rua.
Meus olhos se abriram no hospital de noite, minha mãe estava dormindo na poltrona junto com o WX, que me observava preocupado. Ao outro lado da maca, Luana tocava meus cabelos, e sorria ao ter visão dos meus orbes refletindo-se nos dela. Silenciosa, meiga... era impossível de ela não ser a Luana que eu conhecia. Esqueci de minha mãe e o homem na sala, e me sentei na cama, roubando um apaixonado beijo dela que era retribuído com veemência, outro traço bem singular dela . “WX é meu pai, e acho que não era para eu estar aqui pela cara dele. “, meus olhos se viraram e eu olhei o homem pasmo me fitando, estava branco como um morto, mas respirando e tentando expor sua voz de alguma maneira. Eu sussurrei para ela “Não deveria saber que você me ama, e nós estamos juntas. Deve ter sido um choque.”. Logo ele se levantou e caminhou até a cama com passos lentos, e apertou o botão para chamar as enfermeiras. Luana se desesperou e saiu correndo do quarto, mas não cheguei ouvir a porta abrir ou bater, apenas quando os médicos entraram. WX falava que eu estava tendo alucinações, e eu relutava dizendo que era a filha dele que estava comigo. Minha mãe chorava com as mãos sobre o rosto, e uma picada no braço me levou adormecer novamente sem relutância.
Haviam se passado cinco dias, e Luana aparecia sempre escondida e quando os dois estavam dormindo. Corremos pelos corredores sem sermos vistas, brincamos nos outros quartos e até conversamos com os idosos que estava doentes, eles entediam Luana e eu, e procuravam nos ver mais vezes. Se Luana fosse minha loucura, eles também estavam loucos, o que me deixou convencida de que ela era real e gerou um ódio dentro de mim por ele ter feito aquilo com ela sem motivo algum, me chamando de louca ainda por cima.
No sexto dia, eu recebi alta, parecia ter sido uma gripe forte que tinha gerado alucinações (até parece). E dessa vez eu havia me decidido em ser uma mulher com Luana, mas na casa dela já que minha mãe ficaria em casa o sábado todo. Quando cheguei em casa já me preparei como jamais havia me preparado antes. Corria para ficar o dia inteiro com minha amada, e avisei a minha mãe que talvez fosse dormir por lá. Ela não descordou, e até achou bom eu não guardar rancor de WX.
Chegando na casala dela, fui recebida pela minha amorosa Lu. Corremos pela casa entre beijos, trocamos juras, e até encostamos em partes de nosso corpo que não havíamos feito antes, até o momento em que nos tornamos uma. Eu amava ela, e nada me dava medo naquele instante. Fizemos aquilo em um quarto vazio onde paramos, ele ficava de frente para a luz do fim da tarde e esquentava o assoalho onde estávamos.
Após duas horas sendo um casal adulto, a porta se abriu e estava o pai dela com a aparência furiosa. Ele olhou para mim e foi andando em minha direção, enquanto nós duas nos afastávamos com medo, e ele me agarrava pelo braço semi-nua, e Luana pedia clemência. “O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO, SUA DEPRAVADA!?”, ele me carregou escada abaixo, e eu liguei para a minha mãe entre choros. O homem estava furioso, e me jogou no sofá sentada, sentando-se na mesa de centro em minha frente com lágrimas nos olhos, arremessando um porta-retrato em mim com a foto de Luana e ele em um parque florestal com alguns animaizinhos. “O que você quer, fazer comigo? Acha que eu não sofri tentando esquecê-la?”. ESQUECER A PRÓPRIA FILHA? Em um momento de fúria eu ajeitei minha roupa pendida no corpo e gritei com ele “COMO ESQUECER SUA FILHA QUE ESTÁ AO SEU LADO? ESTÁ MALUCO?!”. Os olhos dele se arregalaram e ele ficou pálido. Se levantou irritado e foi até uma gaveta, trazendo consigo um papel que atestava o óbito de Luana por suicídio, três garotas haviam a magoado por muito tempo até ela não resistir mais. Meus olhos se voltaram para o lado direito e eu vi Luana com um sorriso sádico nos lábios, seus olhos entreabertos e com as pupilas negras com o ébano. Eu tentava me afastar, mas ela se aproximava, e só pude ver o pai dela me olhando apavorado e com um grito me pegou pela cintura, correndo para fora de casa enquanto Luana ria e com seu corpo etéreo atravessa as portas quem eram fechadas no curto trajeto.
Fora do recinto, minha mãe aparecia com as três amigas que me acompanharam logo após Luana, elas gritavam só de me olhar, assim com minha mãe. O homem atrás de mim me soltou no chão apavorado, e quando me vi, pude entender. Estava ficando molhada como se tivessem virado um balde em mim, minha pele ia ficando roxa e a respiração cada vez mais difícil de se manter. As palavras “Você me traiu por minhas assassinas” começou a percorrer o chão em sangue e água, e não demorei muito para sentir a dor dos meus músculos contraindo em uma câimbra absurda, até cair no chão sem respirar. Ninguém se aproximava de mim, exceto Luana que chorava melancólica “me amava... ficava comigo... mas nunca estranhou elas virarem o rosto quando você falava de mim! Você sabia! L4m, sinta... sinta...”. Meu coração parecia que ia implodir, sentia o gosto da água escapando da minha garganta para fora de minha boca, saindo pelos meus olhos e nariz, enquanto eu me afogava em um choro silencioso.
Repentinamente tirei forças para me sentar e apontei em direção de minha figura materna a mão, que imediatamente viera me busca com sua coragem. Quando ela me puxou, Luana olhou para as próprias mãos e sorriu para mim novamente daquela forma maquiavélica: “Pense bem em quem você confia, L4m... os mais próximos, são aqueles que te matam pouco a pouco.”. Cuspiu a última rajada de água e tentei buscar Luana com minhas mãos, mas minha mãe me agarrava. Minha amada sumia diante sem explicação, ou forma. Desde esse dia eu larguei tudo, todos. Não consigo confiar em minha sombra, achando que pode ser Luana. Pokemon me lembra ela, e é algo que evito a tudo custo fazer: preservar memória de Luana.
Esses dois anos tratei minha misantropia, hidrofobia, pesadelos, e o pior dos meus problemas: ilusão. Ninguém acreditaria em nossas palavras, consideram uma vez ‘histeria em massa’. Minha mãe largou WX, que se mudou de cidade após o evento. Ainda sinto algumas noites um toque úmido em meus cabelos, e acordo com meus lábios molhados, mas sei que isso não é real... os médicos dizem.
VOCÊ A TRAIU...
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA NOITE
Creepypasta dos fãs aqui também? :(
ResponderExcluirEspero que não seja q nem o CpBr que tem um monte analfabeto que manda as creepys dos fãs cheio de erros ortográficos e os mega-analfabetos, que comentam que a gente só reclama e que não viu nenhum erro no texto💩
ResponderExcluirApoiado
ExcluirPode ficar tranquilo, aqui a gente revisa o texto e corrige o máximo possível de erros de ortografia e coerência.
ExcluirNuss, me identifiquei com a L4M '-'
ResponderExcluirGostei, to com inveja do DS dela...
ResponderExcluirUé ('-')Ψ eu e meu garfo estamos nos retirando
ResponderExcluirnao gostei, parece m relato de quem ve espíritos, e nao uma creepypasta, eu daria nota 7 por ser uma boa historia, se fosse uma creepy daria 9,5, o autor tem futuro como escritor, mais isso nao é uma creepy, e uma novela das 7...
ResponderExcluiroque dizer sobre essa creepy? simplesmente foi muito bem feita, lógico tem seus pontos negativos mas também tem os pontos positivos (que são muitos devo admitir) daria nota 9
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