sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Síndrome de Riley-Day


BOTE SUA PAMPERS E NÃO SINTA DOR!

Um mundo sem dor. Imagine. Algo maravilhoso? Há coisa pior que a dor? Dor é um sentimento cruel, mas acredite: uma vida sem ela pode ser pior do que você pensa. Topar com o dedo na quina da parede ou da cama e não sentir. De certo, um ponto positivo desse mal, mas e... por exemplo, fraturar o pé e não sentir? Suponho que sua mente jamais tenha cogitado essa eventualidade.


Torturar suas mentes com essas possibilidades é sádico demais? Dizer que é real pode ser o apogeu da malevolência. A Síndrome de Riley-Day é um mal que, embora afete de 1 a 9 em cada 1 milhão de recém-nascidos vivos, só com a possibilidade de ser contraída é capaz de consumir o ser humano em um medo profundo.

Também conhecida pela sigla ICDA, essa síndrome é um bem distorcido em mal, pois os infligidos não sentem dor, sendo uma faca de dois gumes, onde essa "benção" traz consigo uma série de outros males. Entre eles, há deficiência no crescimento; dificuldade em se alimentar e deficiência no paladar; episódios prolongados de vômito; convulsões; transtornos do sono; escoliose severa; maior vulnerabilidade à hipertensão; precariedade na faculdade de produção de lágrimas. O tratamento da síndrome encaminha-se através de combatentes singulares de cada um de seus malefícios, porém a condenação está por garantida, constando que devido à insensibilidade congênita à dor, o ser humano que adquire a doença tem uma expectativa de vida reduzida para somente 30 anos de vida.

Escoliose, um dos sintomas da Síndrome de Riley Day.

Os sintomas não demoram para dar as caras - e vão piorando conforme o tempo - e já no início da vida é possível identificar a presença do mal. Por meio de exames físicos há o exito de encontrar deficiências nos reflexos e na capacidade de sentir dor ou outros estímulos como calor, frio e pressão. Ademais, outro possível diagnóstico prévio é a descendência dos indivíduos: judeus asquenazes (oriundos do centro e do leste europeu) são mais vulneráveis, tendo incidência de 1 em cada 3700.

Se tiver Riley-Day, ta de boa...

A causa dessa doença não é uma incógnita por completa, mas ainda assim camufla-se no mistério. É uma alteração no gene IKBKAP do cromossomo 9, que ocorre de forma hereditária e autossômica recessiva (ou seja, com a necessidade de recepção de genes defeituosos de ambos os progenitores). Embora não se saiba como, age no sistema nervoso, prejudicando o funcionamento dos neurônios sensoriais, os quais reagem aos estímulos externos. Desta forma, dando origem aos sintomas já citados.

Curiosidades:

- Essa é a síndrome que os marombas mais temem, afinal no pain, no gain (sem dor, sem ganho).

Desejo muito frango com batata doce aos meus caros insanos.

- Personagens de animé tem vulnerabilidade gigantesca de contrair a Síndrome de Riley Day.

Créditos na imagem.

- A doença recebeu esse nome, pois a primeira descrição dela, na história, conta pelos nomes dos médicos Milton Riley e Richard Lawrence Day.

Referências: Tuasaude.com e Mundo Biologia

MELHOR SENTIR DOR, NÉ?

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

4 comentários:

  1. Seria bom pra mim, eu ia rodar o pinto na sala, eu ia apanhar da minha mãe, mas n ia sentir dor...

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  2. tirando o resto eu não vi nada de ruim em não sentir dor

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  3. A dor é uma característica de extrema importância para o nosso organismo, pois funciona como defesa e consequentemente, é o que garante a nossa sobrevivência. Uma vez que sentimos dor, podemos perceber as situações de perigo a nossa volta e de certa forma nos proteger. Portanto, dor nos possibilita prolongar a vida. rs

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