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30 de abril de 1945
Destino tomou seu rumo.
Adolf Hitler, chanceler da Alemanha, permitiu que as lágrimas caissem livremente de seu rosto. Sua esposa, Eva Braun Hitler, estava ao lado dele, as convulsões induzidas por cianeto finalmente cedendo. Ele não chorou por ela, embora ele sentisse a ausência dela profundamente. Não, Hitler chorou pela morte da Alemanha, a devastação total que tinha sido visitada em seu país e seu povo.
Como uma deixa, as paredes estremeceram enquanto mais escudos eslavos defendiam as terras que tinham governado absolutamente por mais de doze anos. Acima, os homens e mulheres de seu país estavam sendo abatidos e brutalizados. O pensamento de sua capital e de seu povo, sob o encalço da marxista do 'povo inferior' era horrível, e agora parecia inevitável. Se apenas a Grã-Bretanha tivesse visto o valor na aliança, mesmo que apenas seus Generais levassem a melhor contra os soviéticos, se apenas isso...
As mãos de Hitler tremiam de forma tão violenta devido a seus pensamentos que ele deixou cair uma cápsula de cianeto e uma arma. Seu corpo estava se deteriorando, a desgraça que ele tinha levado com ele desde seus primeiros anos foi finalmente vencida.
A mente do chanceler se distanciou então, seus pensamentos foram para o seu passado, em Viena. Sua miserável existência, as imagens e os sons, os cheiros e os jornais, as crianças nas ruas...
Seus olhos perdidos, tomados por algo nas sombras que o encarava.
Como se tropeçasse em algo em um quarto escuro, uma memória fora de suas reflexões o assustou. Horrorizado com a imagem macabra, antinatural ardendo em sua consciência, ele tomou-se de volta ao presente. Ele tremia por todo canto agora, seu corpo úmido de suor. O corpo de sua esposa ainda estava quente. Os soviéticos pareciam estar soltando tudo o que podiam sobre sua cabeça, as batidas monótonas e acidentes nunca cessando se quer por um momento. A Walther PPK foi colocada em seu colo com a cápsula de cianeto de bronze por perto.
O destino tomou seu curso. Preparando seus nervos, Hitler agarrou os dois itens em cada mão. Respirou profundamente se preparando, ele olhou ao redor do local que seria o seu túmulo.
Ele estava em um canto mau iluminado. Usava um terno intensamente preto, com a cabeça inclinada para o lado. Embora Hitler não pudesse discernir traços faciais da criatura, ele sabia que não haveria nenhum.
Este era Der Großmann, um nome que Hitler sabia, e ainda não conseguia se lembrar de onde ou quando.
Der Großmann não se moveu, seu corpo estranhamente alongado balançava como os galhos de uma árvore. A criatura alcançava totalmente o teto do lugar, mas Hitler sabia que esta poderia se tornar muito mais alto. Embora o ser não tivesse rosto ou qualquer característica facial, o chanceler reconheceu que estava olhando para ele. O bombardeio acima dele parecia abafar, e o ar na sala começou a engrossar, e Hitler sabia que a criatura ia falar.
- Estranho. Você não me viu enquanto eu te observava acabar com tua vida.
A voz do monstro era como três seres que falam em harmonia: uma mulher sensual, uma criança e um homem idoso. O homem idoso conduzia entre os três naquele momento; Hitler sabia que a criatura poderia alterar a voz para expressar-se no lugar de características faciais.
Hitler sentou aterrorizado, os olhos arregalados. Ele tentou falar, mas sua boca estava seca e sua mente estava em branco. Tremores tomavam suas mãos de novo, mas desta vez ele manteve firmemente o cianeto e arma. O barulho do lado de fora pareceu cessar, e o único barulho que o Führer podia perceber era sua respiração estremecendo.
Memórias, imagens de pesadelos e pensamentos que ele havia suprimido inundaram sua mente. Embora as cenas e os acontecimentos fossem todos diferentes, sempre estavam lá as crianças, e sempre o Großmann estava presente. Lugares do passado de Hitler pareciam ser re-contados em sua mente; a criatura estava lá no Putsch, estava em sua inauguração, em 1923. De Sudetos a Paris, ele tinha estado lá. Assistindo.
O monstro no canto falou novamente, desta vez a voz foi condizida pela mulher.
- Você está se lembrando agora. Isto foi inesperado.
O Führer finalmente foi capaz de recuperar a voz. "O que você quer dizer?"
- Você foi declarado um fracasso, como Hess, Göring e Himmler. Você pode ver isso, e estar falando comigo agora significa talvez que as coisas mudaram.
As vozes pareciam causar dor em Hitler, no entanto, ele sentiu sua ira crescente na menção dos três homens. "Todos eles me abandonaram, abandonaram a Alemanha em sua hora mais terrível. Eles nos venderam para os Estados Unidos, os eslavos e os judeus imundos! Eles..."
- Falharam. Eu estive ao seu lado o tempo todo. Estou ciente de suas falhas.
Hitler ficou em silêncio, com os olhos indo em direção a arma e cianeto. "Eles falharam comigo. Alemanha falhou comigo. Esses bastardos irão destruir tudo o que o meu povo se esforçou para construir. É o fim de tudo."
A voz do homem idoso retornou.
- Você é um homem patético, governante de um império moribundo. Sua arrogância levou a situação para onde ela se encontra agora.
O Führer exaltou-se, seus ouvidos não estavam acostumados a ouvir tal acusação e críticas. "Você presume..."
O ar de repente, tinha gosto de metal, e as luzes pareciam escurecer. A voz da criança tomou lugar, e Hitler sentia o verdadeiro medo pesar os ombros.
- Eu não presumo, meu caro. Sua derrota foi conhecido bem antes. Você irá ver esse lugar cair e mostrar respeito.
Hitler não respirava, não se mexia, enquanto observava Der Großmann levantar os braços em direção a ele. Embora ele estivesse a alguns metros de distância das mãos, elas facilmente alcançavam o chanceler. Hitler não resistiu, não recuou, enquanto as mãos agarravam a cápsula de cianeto e pistola, e as tiraram de suas mãos tremulas. O Führer observou os dois itens parecendo derreter no miasma que agora envolvia aquele lugar.
Depois de um momento, o ar pareceu voltar, a escuridão formada sobre Der Großmann retornou, e a voz da mulher era mais relevante das três.
- Este não era o resultado esperado, Adolf Hitler. É uma surpresa bem-vinda, tanto para mim e para o meu Mestre. Você cumpriu a profecia, você é realmente o Messias.
Fonte: Fear of Slender
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Uma narrativa muito bem escrita, trabalhada no contexto do encerramento da Segunda Guerra Mundial, que conta como ápice esse encerramento curioso. A pulga aflorou em nossas orelhas: por que Der Großmann citou Hitler como messias? Até onde sei, o Homem-Esguio não era nazista, rsrsrs...
Avaliação Final: Muito bem escrita, desenvolvida e um fim aberto à várias teorias, ganha um 9,0.
POR QUE, HOMEM-ESGUIO?
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA NOITE
http://complexogeek.com/wp-content/uploads/2011/12/33.jpg
ResponderExcluirMessias? :v
ETA CARALHA!
ExcluirCARA, EU VOMITEI ARCO ÍRIS AO VER COMO ESSA PORRINHA COMEÇAVA. RARAMENTE A GENTE VE UMA CREEPY QUE ENVOLVA O ADOLFINHO ;U;
ResponderExcluirÉs nazista dona morte súbita? O.o
ExcluirNope. Só tenho interesse na história deles.
ExcluirAlso, o apelido ae é pra não falar o sobrenome e.e'
Nazistas estao por todas as partes... ate onde menos se espera 0.0
ResponderExcluirQue creepy dlç cara *000*
ResponderExcluirMt boa ^^
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