sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Resumão: Reservoir


BOTE SUA PAMPERS E DEVORE!


Sim, nossa bem-aventurada série chega em seu regresso. Resumão foi muito bem recebido e me empolgou para fazer as matérias, mas após o terceiro post, eu acabei selecionando creepys muito grandes (fora um pedido) e por isso demorando a vir com o post subsequente (que não é nem uma selecionada, nem o pedido). Enfim, aqui estamos novamente!

Ainda não conhece essa iniciativa? Confira o post introdutivo: Resumão: Sr. Bocalarga

Confira o último post da série: Resumão: Teletubbies - A Teoria do Mundo do Meio


E hoje nós temos:


Um novo desafio, pode-se dizer. Resumir creepys/rituais não deveria ser tão difícil, só pegar os passos e pronto. No entanto, Reservoir é um texto mais sofisticado, mais descritivo, profundo... Não foi uma missão fácil.

"Existe esse restaurante, ele não é propriamente um lugar, uma localidade em si, mas um conjunto. Nunca é tão grande que dê agonia ou tão pequeno que dê claustrofobia. As mesas e o cenário tem uma decoração extremamente requintada, e por mais que você preferisse estar em um bar de beira de estrada, vai gostar do ambiente". Como não se apaixonar pelo primeiro parágrafo dessa creepypasta. A bela descrição do nosso protagonista: o restaurante Reservoir. Conclui-se de que se trate de um aconchegante local, o que de certa forma é quebrado pelo segundo parágrafo - que, embora elogie o atendimento e outros aspectos do local, faz um mistério peculiar sobre a comida.

E então chega a parte importante: como chegar até ele. É aonde nosso texto começa a ficar assustador, pois há duas maneiras de se conseguir o objetivo: entregar-se a solidão, vivendo só consigo mesmo e enfim encontrar Reservoir; ou alimentar-se somente de pão sem sal e água, em detrimento dos mais refinados e diversos sabores, até ter um vontade natural de encontrar o restaurante (e você o fará). Tem o terceiro método que é fumar aquela craconha loka, mas esse não recomendamos...

Na entrada do local, o recepcionista reverência-no, indicando o caminho de sua mesa e, não menos importante (longe disso) dá-lhe um pedaço de papel. A parada já ta meia tensa, porque você tá meio forever alone no salão e, após notar uma galera lá longe, tenta se levantar e ir até eles, mas o garçom te segura dizendo que seu pedido está vindo. Mas você nem pediu... ou pediu? Você tem alzheimer, meu jovem?

O garçom, bizarro pakas, se estica até você e fica te mostrando o menu. Tem umas coisas daora lá: Pizza, macarrão, pinto ao molho branco, sua mãe, o Tarcílio etc. No fim, isso acabará não importando, porque você será obrigado a escolher o especial da casa, se não quiser se retirar do ambiente - e se sair, não tem mais volta! Mais bizarro ainda, é que antes do prato chegar ele lhe traz uma bandeja dizendo ser o preço a se pagar pelo pedido. Nela, há água e serragem e ele lhe informa que aquilo deve ser consumido após a refeição.

Aí ele vai perguntar trocentas vezes se você quer continuar essa deliciosa aventura (que caso você se pergunte, não vai te deixar um oco ou vai?) e você tem que dizer sim todas as vezes!

Então, finalmente seu pedido começa a chegar. Primeiramente, você degusta de seu café da manhã favorito, subsequentemente o almoço, o jantar... Tudo de uma forma maravilhosa e utópica, até enfim satisfazê-lo. Só comer a serragem com água e voilá! Acabou seu passeio no Reservoir. O lugar sumirá depois que sair e, ao piscar os olhos, sua pessoa estará em casa, na cama. Você dormirá e acordará como se a noite anterior tivesse uma puta duma viagem.


Meua migo, agora o verdadeiro horror se transfigurará, bem no momento em que se coloca comida na boca, depois da visita ao nosso bem-aventurado(?) restaurante: um gosto de serragem é sentido. Apenas isso.

Cê ficou louco. Piradão. Vai sair correndo que nem uma vadia alada por aí, comendo a porra toda, mas tudo terá gosto de serragem. Água. Pizza. Macarrão. Serragem... não, pera. Até o Tarcílio e sua mãe também. Ah, e não adianta tentar voltar para recuperar os sabores de sua vida. É impossível retornar à localidade!

Espere, não está esquecendo algo? Por óbvio! O pedaço de papel que lhe foi entregue ao entrar em Reservoir. Você vasculha sua roupa e o encontra. Está escrito:

"Satisfação garantida, não aceitamos devoluções".

E assim encerramos nosso conto.

Cambada de filha da puta hein! Porra mano, tenso demais isso aí. Comida é uma das melhores coisas desse mundo... assustador. Pensa só chocolate com esse gosto fodido de serragem. Baphollynho me livre! E detalhe para essa frase completamente sarcástica, do papelzinho. Cruéis!

Essa é uma adaptação de forma resumida de uma creepypasta escrita por Pedro Vitor Oliveira.
Você pode ler o texto original aqui: Fornit Some Fornus

ATÉ O RESUMÃO QUE VEM PESSOAL!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

8 comentários:

  1. Eu gostava do gosto de serragem quando criança Ç_ç é serio, entre outras coisas nao comestiveis, palha, e papel branco, até hoje, quando to estressado pego um pouquim d serragi e como com o copim d'agua :3

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  2. Esa creepy é uma das melhores que eu já li seu resumo ficou ótimo como sempre Leon! Parabéns.

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  3. Meu Deus auhsausha uma das creepys mais tensas que eu já li e da forma mais engraçada possível,mas sem tirar esse fim agoniante!

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  4. Comer tudo o que mais gosta até dizer chega...? E depois só sentir gosto de serragem? Se não serragem não engordar pode até valer a pena.

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    1. Pois é, pensei o mesmo, mesmo por que se tudo tiver gosto de serragem você não vai ter mais vontade de comer, e por consequência não vai engordar, ou pelo menos perder tudo o que você comeu no restaurante, de qualquer forma: partiu reservoir

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  5. Tarcílio não curtiu isso (ou curtiu, né ( ͡° ͜ʖ ͡°) )

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  6. Eu ia olhar no menu e pedir a sua mãe :v

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