BOTE SUA PAMPERS E DEGUSTE!
As crianças brincavam tranquilamente no quarteirão, enquanto isso, em uma casa próxima dali, Gibson, um cientista frustrado encontrava-se trabalhando em um novo projeto. Barulhos estranhos e luzes de um brilho rosa vistoso podiam ser ouvidos e vistos vindo de sua residência.
Gibson, com sua expressão abatida e sonolenta, fazia cálculos complexos e testes insanos em suas engenhocas de qualidade duvidável. Ele trabalhava em uma nova criação, algo que superasse todas as outras, algo que fizesse-o ser bem visto na sociedade. Ele queria mostrar para todos os moradores da região - os mesmos que esnobavam seus experimentos e o consideravam só mais um louco - o poder de sua sabedoria, mostrar que ele poderia criar algo esplêndido!
Os moradores ficaram um mês sem ver o rosto do cientista maluco. Até que então surgiu, caminhando a passos rudes e metódicos, um indivíduo curioso. Com cabelos grandes e completamente bagunçados, roupas rasgadas e um cheiro fétido de esgoto; era ele... Era Gibson. Passara um mês e o rapaz retornara de uma forma mais insana, despertando maior desprezo por parte dos cidadãos, que gritavam para que o homem não se aproximasse das crianças. O que ele fazia? Ele ria. Ele ria como um cientista fora de si e que acabara de ter congratulação em um projeto.
- E-e-e... Eu... - ele gaguejou - Eu criei o BATMAN!
Enquanto os adultos simplesmente faziam sinais negativos com a cabeça, as crianças enchiam seus olhos de brilho, afinal, que criança não faria isso? Batman, um grande ídolo delas... E de repente alguém disse que conseguiu criá-lo! Fantástico! Uma irrealidade fascinante!
Um morador - pai de uma das crianças -, então, ousou perguntar:
- E cadê ele?
Gibson sorriu. Os cabelos longos, cobrindo seu rosto, davam-lhe um ar definitivamente medonho. Ele abaixou sua cabeça, ficando em uma posição um tanto desumana. Os habitantes hesitaram em mais perguntas e Gibson resolveu dar a resposta:
- Aonde está o Batman? Ah... Ah! Ele chegou, criançada!
Todos olharam para o céu esperando ver o tão conhecido e querido super-herói. O coração das crianças estava prestes a explodir... Mas então eles sentiram aquele cheiro.
Um odor pútrido de carcaça de animal desagradou o ambiente. Tanto adultos como crianças enojaram-se, contudo a situação passaria a ser mais grotesca. Quem vinha, sobrevoando o céu da vizinhança não era o Batman; quer dizer, era um Batman, mas afirmo sem hesitar de que não se tratava do Bruce Wayne.
Asas peludas em um tom de rosa cinzento; garras nas mãos e nos pés; corpo magérrimo e repugnante e uma face intimidadora: olhos de um tom castanho profundo, dentes ponte-agudos (que revelavam um sorriso perturbador), um nariz tomado por pelos brancos e orelhas grandes e pontudas. Se não te bastou essa descrição, acrescento que sua risada era aguda e maléfica. Era um humanóide: um ser metade humano, metade morcego.
Aquela criatura áspera ficou a pairar sobre a cabeça de Gibson, enquanto gargalhava para todos os espectadores daquele show de horror. O cientista levantou o dedo na direção dos que ali estavam, observando a cena, e o seu morcego foi em busca do alimento, das presas.
Uma carnificina! Um banho de sangue! Uma festa de lágrimas e de gritos! O "Batman" devorou, vorazmente, qualquer um que adentrasse seu rumo.
E o que Gibson fazia?
Ele ria... Ria e apreciava.
Por quê?
Qual criador não aprecia sua própria criação?
"Tanananananannanana, Batman!" |
Autor: Leon Leonidas
Poeminha para frisar:
Bate na mão, bate no pé
Se você me plagiar, zé ruela é.
BATMAN!
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOA TARDE
"Bate na mão,bate no pé
ResponderExcluirSe você me plagiar,zé ruela é"
MELHOR FRASE ANTI-KIBE DO MUNDO XD