quinta-feira, 3 de abril de 2014

O Batman


BOTE SUA PAMPERS E DEGUSTE!

As crianças brincavam tranquilamente no quarteirão, enquanto isso, em uma casa próxima dali, Gibson, um cientista frustrado encontrava-se trabalhando em um novo projeto. Barulhos estranhos e luzes de um brilho rosa vistoso podiam ser ouvidos e vistos vindo de sua residência. 

Gibson, com sua expressão abatida e sonolenta,  fazia cálculos complexos e testes insanos em suas engenhocas de qualidade duvidável. Ele trabalhava em uma nova criação, algo que superasse todas as outras, algo que fizesse-o ser bem visto na sociedade. Ele queria mostrar para todos os moradores da região - os mesmos que esnobavam seus experimentos e o consideravam só mais um louco - o poder de sua sabedoria, mostrar que ele poderia criar algo esplêndido!

Os moradores ficaram um mês sem ver o rosto do cientista maluco. Até que então surgiu, caminhando a passos rudes e metódicos, um indivíduo curioso. Com cabelos grandes e completamente bagunçados, roupas rasgadas e um cheiro fétido de esgoto; era ele... Era Gibson. Passara um mês e o rapaz retornara de uma forma mais insana, despertando maior desprezo por parte dos cidadãos, que gritavam para que o homem não se aproximasse das crianças. O que ele fazia? Ele ria. Ele ria como um cientista fora de si e que acabara de ter congratulação em um projeto.

- E-e-e... Eu... - ele gaguejou - Eu criei o BATMAN!

Enquanto os adultos simplesmente faziam sinais negativos com a cabeça, as crianças enchiam seus olhos de brilho, afinal, que criança não faria isso? Batman, um grande ídolo delas... E de repente alguém disse que conseguiu criá-lo! Fantástico! Uma irrealidade fascinante!

Um morador - pai de uma das crianças -, então, ousou perguntar:

- E cadê ele?

Gibson sorriu. Os cabelos longos, cobrindo seu rosto, davam-lhe um ar definitivamente medonho. Ele abaixou sua cabeça, ficando em uma posição um tanto desumana. Os habitantes hesitaram em mais perguntas e Gibson resolveu dar a resposta:

- Aonde está o Batman? Ah... Ah! Ele chegou, criançada! 

Todos olharam para o céu esperando ver o tão conhecido e querido super-herói. O coração das crianças estava prestes a explodir... Mas então eles sentiram aquele cheiro. 

Um odor pútrido de carcaça de animal desagradou o ambiente. Tanto adultos como crianças enojaram-se, contudo a situação passaria a ser mais grotesca. Quem vinha, sobrevoando o céu da vizinhança não era o Batman; quer dizer, era um Batman, mas afirmo sem hesitar de que não se tratava do Bruce Wayne. 

Asas peludas em um tom de rosa cinzento; garras nas mãos e nos pés; corpo magérrimo e repugnante e uma face intimidadora: olhos de um tom castanho profundo, dentes ponte-agudos (que revelavam um sorriso perturbador), um nariz tomado por pelos brancos e orelhas grandes e pontudas. Se não te bastou essa descrição, acrescento que sua risada era aguda e maléfica. Era um humanóide: um ser metade humano, metade morcego.

Aquela criatura áspera ficou a pairar sobre a cabeça de Gibson, enquanto gargalhava para todos os espectadores daquele show de horror. O cientista levantou o dedo na direção dos que ali estavam, observando a cena, e o seu morcego foi em busca do alimento, das presas. 

Uma carnificina! Um banho de sangue! Uma festa de lágrimas e de gritos! O "Batman" devorou, vorazmente, qualquer um que adentrasse seu rumo. 

E o que Gibson fazia?

Ele ria... Ria e apreciava.

Por quê?

Qual criador não aprecia sua própria criação?

"Tanananananannanana, Batman!"

Autor: Leon Leonidas

Poeminha para frisar:

Bate na mão, bate no pé
Se você me plagiar, zé ruela é.

BATMAN!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

Um comentário:

  1. "Bate na mão,bate no pé
    Se você me plagiar,zé ruela é"
    MELHOR FRASE ANTI-KIBE DO MUNDO XD

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