sábado, 9 de agosto de 2014

Assassino Garibaldo #3: Golpe Súbito


Este é o terceiro capítulo dessa série deliciosa, que é de minha autoria (Leon Leonidas). Caso não tenha lido o primeiro e o segundo capítulo, você deve ler para não ficar perdido. Pelo amor de jeová, eu sei que você é preguiçoso, mas são capítulos curtos e de fácil entendimento, então... CLIQUE! CLIQUE! CLIQUE! CLIQUE! CLIQUE!



Agora já pode ler, mothafoka!
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Humanos...

Na segunda-feira meus pais tiveram a brilhante ideia de me deixar sozinha em casa. Equivocaram-se em seus preconceitos céticos, crendo que tudo ficaria bem e que meu mal-estar não fora nada além de um mal-estar qualquer. Eles, às 14:00, dirigiram-se para uma festa de uns colegas de trabalho, que duraria até a noite desse dia ingrato. Meu irmão, por sua vez, não só passaria o dia na casa da namorada, como também dormiria lá.

A princípio tranquilizei-me, pois no final das contas as eventualidades polpavam-me de um perigo - e medo - cruel: a noite. Entretanto, eu sabia que ao chegar às 18:00 teria que alertar-me e confrontar minhas... paranoias. O azar - oh, desgraçado(!) - insiste em me perseguir, astuta e incessantemente, pois não passada uma hora da saída de meus entes, o sobrenatural pôs-se no meu caminho em infortúnio.

Ah, nem foi tão ruim assim. O meu único entretenimento momentâneo era a TV, a qual me propunha apenas programas alienantes com conteúdo barato. Era uma tarde fodida, até que a campainha tocou. Impossível meus pais terem esquecido algo em casa e voltado, era implausível; eles tinham levado a chave reserva com eles. Caminhada sútil em direção a porta, mãos na maçaneta... porta aberta.

Nada.

Ninguém.

Ah, um bilhete!

"Olhe para o jardim"

Eu então cacei visualmente o jardim e Garibaldo saiu de lá, de seu esconderijo, com seu sorriso amigável e estável no rosto, acenando rapidamente e sumindo. Aquela porra daquele jardim era maior que a casa, ele estava sobre o controle e eu era a presa. Ele tinha um enorme lugar para se camuflar e me observar (pervertido?).

O bilhete foi largado, no chão, amassado e portando o medo que tomava até mesmo minhas mãos. Para falar a verdade, eu até dei uma risadinha antes de entrar dentro de casa, fechar a porta e trancar janela por janela.

Silêncio. Silêncio. Silêncio.

Silêncio... Som abrupto no teto, como se estivessem tacando pedras. Começou a ficar violento, parecia chuva e estava me regando; regando-me de pavor. Encolhido, um feto, uma coisinha insignificante no sofá. Eu. Corri para o quarto dos meus pais e fiquei lá por algumas horas. 18:00 e eu ouvi a porta da frente se abrir.

Eu tranquei as janelas. Eu não tranquei a porta.

"Onde? Onde, porra?!". Tinha que me esconder logo, pois os passos lentos que se dirigiam a mim podiam ser ouvidos com muita clareza e ardor. Debaixo da cama; não. No banheiro; não. Dentro do armário. Isso. Eu abri as portas para o meu esconderijo - desta vez - e algo me parou. Pelo meu olho, pelos meus braços e pernas; penas voavam delicadamente e pousavam no pé do armário. Lá dentro... no armário do meu pai. Meu próprio pai.

Um fantasia amarela cheia de penas. Uma fantasia do Garibaldo.

(Continua...)

9 comentários:

  1. LOLICON IS GOIN' TO HAPPEN.

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  2. Nossa leon muito bom, leon eu gostaria de saber se eu poderia ser um dos adms do predomínio, gosto muito de terror e ja tive experiencia so que em algumas paginas do facebook, bom mais mesmo assim tem alguma vaga para mim leon?

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    1. Grato pelo elogio, Luan, mas não temos vagas no momento para autores aqui no blog. Por enquanto todas preenchidas...

      Abraço

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    2. Obrigado pela informação leon mais vc poderia me mandar seu e-mail para eu poder lhe mandar um conto meu

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  3. LEON, TA DIFICIL DE CONTROLAR, A MAIS DE UMA SEMANA QUE TENTO ME SEGURAR...

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