"Não, não tem", respondo semi-adormecido, "
"Sim, eu vou dizer pra ela o quão triste eu estou pelas mortes destes cafetões e traficantes de drogas. De qualquer forma, eu não acho que quem está os apagando virá depois atrás da nossa filha."
"Apenas acalme ela, por favor." Ele se vira para Kayla. "Você viu o monstro?"
Kayla acena com a cabeça. "Ele é muito alto, tem dedos longos e uma boca grande com dentes brilhantes e afiados. Ele se esconde no meu armário e por trás da porta
Susan agarra meu braço e se inclina. "Você poderia, por favor, ter um pouco de paciência com ela?", ela sussurra: "Meu Deus, ela se recuperou completamente de uma doença que mata milhares de crianças de sua idade. É um milagre ainda termos ela aqui, mesmo que ela nos incomode às vezes."
"Eu sei. Eu já estou indo," eu rosno de volta. Vou rapidamente até o seu quarto e acendo a luz. Nada. O armário range enquanto o abro. A luz preenche o local. Nada. Oh espere, eu estou fazendo errado. Eu desligo a luz e deixo a lua iluminar o quarto. Lá está ele. Tão alto que teria que se contorcer completamente para sair. Veste um casaco que cobre a maior parte de seu corpo. Parece ser feito de pele de urso ou algo assim. Seus braços estão cruzados sobre o peito, seus pulsos estão dobrados e seus dedos impossivelmente longos apontam para baixo. Sua pele verrugosa parece ser mais resistente do que o couro. A boca parece ser muito grande para sua cabeça, cheia de dentes laminados. Eu o empurro contra a parede do armário e certifico que minha esposa e filha não podem me ouvir. "Eu já te paguei pela noite passada, desgraçado! Você não pode buscá-la ao menos que eu deixe de pagar por uma semana. Esse foi o acordo! Se você assustar a minha filha mais uma vez, eu acabo com você!".
Ele sorri encantado com a minha justa indignação, e sua boca já extra larga se alonga nesta ação. Mesmo na escuridão do armário, eu posso ver seus dentes brilhantes. Ele sabe que eu não seria capaz de cumprir minhas ameaças, mas ele não me assusta. Ele está sujeito às mesmas regras que eu. Eu caminho para fora do armário e ele tenta ir depois de mim lentamente com o sorriso desafiador em seu rosto. Tanto faz. Eu fecho a porta na cara dele. Então, eu aguardo alguns segundos e abro o armário novamente. Ele se foi. Eu volto para o nosso quarto. "Está tudo bem, querida, o monstro se foi."
Susan coloca o dedo sobre os lábios. Kayla está enrolada contra ela, dormindo tranquilamente, como se ela soubesse que está segura, e que eu farei qualquer coisa para mantê-la assim. Qualquer coisa. Mas tudo bem. Ela pode dormir aqui, mas só por essa noite. Eu me aperto na cama ao lado delas, contentando-me com o pequeno espaço na cama que as meninas me deixaram. Eu ainda estou muito irritado para conseguir dormir hoje, não só por causa de Goregrinder, mas por causa de seu mestre também. Será que ele realmente acha que eu iria assinar um contrato usando meu próprio sangue em um pergaminho feito de pele humana sem o ler primeiro? Que tipo de idiota ele pensa que eu sou?
Fonte: Lua Pálida
ATÉ QUE ENFIM!
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS
BOM DIA
Nao edendi tabom faso trico
ResponderExcluirNossa qunto tempo que nao ouço falar dele... Velho amigo :D .... Beeeem velho....
ResponderExcluirBoa!!
ResponderExcluirQue saudade de vocês.
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