Era uma tarde de domingo, eu e minha família acampávamos em uma mata fechada, perto de um belo rio. Estávamos conversando sobre como eu, meu irmão e minha irmã íamos na escola.
Quando caiu a noite, eu, meu pai e meu irmão fomos procurar um pouco mais de lenha, pois a fogueira que tinhámos feito já estava ficando fraca.Nos levantamos, pegamos as lanternas e um pão cada( caso de fome no meio da floresta).
Minha mãe e minha irmã preferiram ficar na barraca, já que fazia muito frio.
A noite estava ficando cada vez mais escuras, então decidimos ir logo. Adentramos bem a floresta, até que achamos a lenha, olhei para trás para comemorar com meu irmão o fato de termos conseguido lenha, porém não o vi. Avisei ao meu pai e eu e ele começamos a procurar meu irmão. Ficamos uns 15 minutos, até que ouvimos um grito, era horripilante, parecia que um coiote tinha entrando em uma briga com um gato, e depois um leão chegasse e rujísse, então todos os sons se misturavam e formavam uma sinfonia do terror.
Nós conseguimos identificar o lado do grito, assim seguimos pelo caminho, que aparentava ser um caminho de terra para algum lugar ou casa, não sei.
Eu e meu pai andamos por quase uma hora, quando finalmente achamos uma casa bem velinha que aparentava ser abandonada, todavia só aparentava.
Batemos na porta e um senhor com uma espingarda atendeu a porta, nós tivemos que explicar que estávamos acampados na mata para passar o domingo juntos e tal, também explicamos o sumisso de meu irmão. Então para nossa surpresa, o meu irmão estava lá. Não entendemos nada, então aí vai a explicação.
Acontece que meu irmão, enquanto andávamos, teve a impressão de ver uma pessoa alta e magrela na floresta, mas como é ingênuosinho, em vez de ficar com medo ou chamar a gente, ele foi sozinho com a lanterna apagada ( ta de brinks, moleque louco do inferno). Só que quando chegou mais perto, não tinha ninguém, ele andou um pouco mais e viu uma pessoa, só que parecia diferente, ele viu que era baixa. Foi chegando perto, viu que era um senhor ia chamá-lo, porém um vulto rápido passou de uma maneira que causou arrepios no meu irmão, deste modo ele resolveu gritar. O senhor ouviu e correu atrás do meu irmão, o pegou e trouxe para sua casa.
Depois de um pouco de conversa, meu pai decidiu ir embora, já que provavelmente as mulheres deveriam estar preocupadas com tanta demora.
No final quando meu pai estava saindo, ele parou e perguntou:
- O senhor saberia me dizer quem era a pessoa que meu filho viu na mata?
O velho deu uma olhada para trás, e quando ia falar, meu irmão o interrompeu dizendo:
- Era o homem esguio.
Meu pai não entendeu nada, olhou com uma cara de perdido para meu irmão e para o velho.
Segundos depois o velho decidiu explicar. Ele contou tudo sobre o homem esguio, seus braços etc.
No fim de tudo, meu pai acabou não acreditando muito na história, pegou meu irmão e eu, e fomos para nossa barraca.
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