quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Floresta Macabra- Parte 2

...Quando chegamos na nossa barraca, minha mãe e minha irmã estavam muito preocupadas e assustadas, por causa da nossa demora, então tivemos que explicar tudo nos mínimos detalhes. No fim da explicação, elas já haviam dormido e então resolvemos dormir também.

No outro dia, acordei bem cedo, na hora em que o sol estava raiando intensamente no horizonte. Decidi sentar e observar, quando olhei para direita estava meu irmão caçula sentado todo sorridente. Me aproximei e perguntei:
- Você está acordado a muito tempo?
De maneira rápida e feliz ele respondeu:
- Nossa nem dormir. Eu fiquei me perguntando, o que será que ele ficou fazendo? Mas parece que pensei isso alto demais, pois ele respondeu algo que realmente me deixou preocupado e assustado:
- Estava brincando com o amigo grande de tentáculos.
Fiquei com os cabelos em pé e fui tremendo acordar meu pai na barraca. Rapidamente o acordei e contei  que meu irmão me disse, meu pai ficou com uma cara pálida, claro pensando no que o velho da barraca havia dito sobre o tal "homem-esguio". Meu pai saiu e conversou com meu irmão.
Após um longo período de conversa os dois voltaram e acordamos mamãe e a minha irmã para tomar café da manhã...



Á tarde, na hora de irmos embora, arrumamos nossas coisas, estávamos prontos, porém na hora de irmos não encontramos meu irmão, aquele sapeca tinha escapado de novo. Deste modo, novamente eu e meu pai saímos para procurá-lo. Deixamos as mulheres na barraca e fomos procurar aquela peste.
Saímos mato a dentro, olhamos para o relógio e vimos que eram quase 5 da tarde, ou seja, em alguns minutos, o sol ia se pôr. Nos apressamos muito, gritávamos o nome dele, olhávamos em todos os cantos, mas nada dele. Então o sol se pôs, eram 6 e meia da noite. Começamos realmente a ficar a preocupados, já procurávamos a mais de uma hora.

Nós não tínhamos mais lugar para procurar, até que, como uma lâmpada brilhando em nossas mentes, lembramos da casa do velho. Não lembrávamos o caminho, só que meu pai lembrou de um mapa que ele achou perto da casa do velho ( era um mapa que eu não sabia que ele havia encontrado).

Olhamos o mapa e fomos seguindo até a casa do velho. Após longa caminhada finalmente achamos a casa, já eram 7 da noite, tínhamos que retornar logo, então não perdemos tempo, fomos logo batendo na porta e chamando o senhor que mora na casa. Batemos, batemos e batemos, ficamos uns 5 minutos batendo na porta e gritando, porém sem resposta. Começamos a sentir uma estranha sensação, como se alguém estivesse nos vigiando. Bem, nesse caso resolvemos arrombar a porta. E para nossa surpresa, assim que arrombamos a porta ouvimos um grito estridente, algo terrível no meio da floresta. Gelamos, olhamos para trás e um vento muito forte se soltou de longe até nós. Levantamos a porta e a deixamos em pé na frente da casa, e depois fomos nos esconder nos fundos.




Nos ajeitamos num canto, desligamos as lanternas, nos abaixamos e deixamos de suar. Porém senti uma gota caindo em meu ombro, que logo começou a cair como uma calda de chocolate, olhei para cima...

Um comentário: