... Quando olhei para cima, só pude ver uma mancha feita com sangue, e parecia ser fresco. Comecei a tremer, então não sei porque me deu vontade olhar um pouco mais para cima, e vi que o sangue escorria do teto, formava a mancha no meio da parede e descia até mim. Meu pai estava sem reação, e eu também, e quando ouvimos um barulho vindo lá de fora não sabíamos o que fazer.
Finalmente saímos da cabana com toda pressa, mas eu ainda parei alguns segundos para ver como aquele sangue descia ali. Para minha surpresa, vi que havia a cabeça de uma criança no teto, fiquei feliz por não ser a do meu irmão, mas amedrontado, pois queria dizer que realmente não era seguro estar ali. Meu pai parou para olhar, após isso tivemos que acelerar bastante a busca.Estávamos vagando novamente pela floresta em busca de meu irmão, mas dessa vez entramos em uma parte que parecia ser secreta da floresta. Tinha rastro de sangue, era mais tenebrosa, mais fria e feia. Aquilo já estava me assustando demais, pensei em abandonar meu irmão, talvez ele já estivesse até voltado para a barraca. Continuamos a caminhada e gritando o nome do meu irmão, e floresta ficava cada vez mais assustadoras, até que avistei um brilho em uma árvore, não sabia se olhava ou não. Decidi ir, e ao chegar lá, era um papel branco meio sujo de sangue com a seguinte mensagem: "Corra e não olhe para trás". Isso foi a gota d´água, porém meu pai parou me falou da importância de encontar meu irmão, então eu segui. Todavia, tudo ficou pior, ao longo do caminho mensagens foram aparecendo como: " Ele possui tentáculos", " Não possui face" e a que mais me assustou " ME AJUDE!".
A partir daí comecei a associar tudo isso com a criatura que o velho havia nos detalhado e contado a história. E foi aí que percebi que realmente tínhamos que encontrar meu irmão bem rápido. Aceleramos o passo e encontramos mais um caminho de terra, resolvemos seguir por ele.Após um longo tempo de caminhada, mal nos aguentávamos em pé, estávamos sedentos. Vimos uma casa e pensamos estar andando em círculos, pois se parecia muito com a casa do velho, mas logo percebemos que aquela casa que encontramos estava com a porta normal, já a casa do velho estava coma porta arrombada ( cérebro fraco é assim mesmo).
Eu olhei para o meu pai e ele me olhou frustradamente, depois fomos na direção da casa. Nem pensamos em perguntar se tinha alguém, fomos logo arrombando e para nossa surpresa, alguém veio para cima de nós com um pedaço de madeira ( um pau-de-sebo estranho lá), mas na hora que ia nos acertar, parou. Olhamos com um pouco de medo e vimos que era meu irmão. Ficamos muito felizes nos abraçamos e então fomos as perguntas.
Primeiro o que ele fazia ali, e ele nos respondeu que estava fugindo.
O meu pai começou a engolir em seco, e resolveu perguntar:
- De quem filho? A voz de meu pai era tão assustada duma maneira que nunca havia visto antes.
Meu irmão com um olhar triste para o lado de o fora respondeu:
- O amigo de tentáculos não era legal do jeito que pensava. Foi o momento de muito medo entre nós.
Agora meu pai mais nervoso ainda, quase desmaiando indagou?
- Filho, como parou aqui? Você viu o velho? E as imagens, os papeis na floresta? Você sabe alguma coisa?
Meu irmão ficou muito confuso e começou a chorar dizendo, que o amigo de tentáculos tinha pegado o senhor...
Não deu para entender bem, mas senti que a voz de meu irmão estava mudando.
Ele parou, respirou e disse:
- Homem esguio, ele as crianças, a cabeça... Eu o interrompi falando sobre a cabeça de criança que eu e meu pai encontramos na casa do velho. Após isso ele prosseguiu:
- As anotações, são de vítimas dele, elas que conseguiram fazer isso. Meu deus vamos sair daqui! Drogaaaaaaaaaaaaaaaaa!
O grito de meu irmão realmente me deixou nervoso, parecia que ele também entedia bem a situação.
Resolvemos dar logo o fora dali, porém não queríamos sair pela frente e vimos uma espécie de saída lá pelos fundos. Fomos silenciosamente, estávamos nos aclamando, mas sei lá porque diabos, corri igual um maluco para saída, péssima ideia...
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