Primeiramente gostaria de dizer que essa creepy foi retirada do blog CreepypastaBrasil, porem, ela não foi traduzida, e sim criada por um fã de creepys chamado Thiago Frank.
Então está claro que essa creepy foi criada por um fã.
E já avisando, a creepy é um pouco obscena, tentei dar uma censurada. Além disse alterei algumas palavras, poucas.
Bom, vamos lá!
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Devo assumir que a ideia era simples e muito fácil de colocá-la em prática. Eu e Will concordamos logo de cara com a proposta de Claire, não havia como falhar, impossível, três jovens de 16 anos superestimando a inteligência um do outro essa era a verdade, maldita Claire!
Nós três éramos desde sempre melhores amigos, sabíamos absolutamente tudo um do outro, a única informação que mantive escondida era que eu já havia perdido minha virgindade com uma prima no ultimo verão, mas Claire e Will não sabiam disso. Claire indiretamente expressara o desejo de perder a virgindade dela comigo... Me certifiquei que nenhum dos dois soubessem então para que o magia não fosse estragada, nutri durante os últimos três anos uma paixão incondicional por ela. Ainda bem...
O natal estava próximo e eu havia arrumado uma maneira de presentear meus entes queridos sem mexer no dinheiro das minhas drogas, trabalhava apenas para essa finalidade, sustentar meus vícios precoces. O caso foi o seguinte: a tia de Claire havia voltado da China com um lote de 60 notebooks para sua nova loja no centro da cidade, ela os mantinha então em seu porão juntamente com todos os outros utensílios da inauguração de seu novo comércio.
A mulher não comemorava o natal segundo Claire, a família nunca a chamava para a festa familiar, uns diziam que tinha pacto com o Diabo e a outra metade afirmava que simplesmente não acreditava em Jesus, logo não via sentido em tal celebração.
Mas Claire nos confidenciou que o real motivo da não comemoração da data festiva se dava a razão de ter perdido sua irmã mais velha e seu noivo em um acidente de carro. Sem as duas pessoas mais importantes de sua vida ela se tornou mesquinha e intragável, a própria amargura em pessoa, desprezava a ajuda de seus familiares e passara a se distanciar de um por um sempre os ferindo, cutucando as feridas mais profundas, a única que mantinha ainda uma relação com a megera era sua sobrinha, minha amiga.
Não deixando então brecha para que Will e eu sentíssemos qualquer tipo de pena dela, poderíamos levar os notebooks, revende-los e tudo estaria certo.
Claire entendia seu sofrimento, porém não era de seu feitio se importar muito com a dor alheia, apesar de gostar de sua tia, tinha um pequeno ódio no peito, pois sua família passava sempre por dificuldades, titia tinha muito dinheiro e não ajudava a NENHUM deles com uma única moeda, porém fazia questão de agradar a única que sempre estivera do seu lado.
Invadiríamos sua casa na véspera de natal, a mesma estaria no Japão, a família julgou que seria a negócios com a iminência da abertura de sua loja, mas Claire sabia que no Japão praticamente não se comemorava o Natal, não havia enfeites pelas cidades, ceias, e o mais importante, não haveria lembranças de sua irmã e noivo...
Naquele inicio de noite me encontrei primeiramente com Will, antes de por o plano em pratica, bebemos, fumamos e nos drogamos um pouco para encarar a "missão" mais tranquilos, Claire se ocupara de vigiar a residência e se certificar que tudo daria certo.
Usei um telefone público para contatá-la e confirmar o próximo passo de nossa investida, minha adrenalina estava a mil, tinha esperança também que nessa mesma noite pudesse ter aquele momento com Claire (se é que vcs me entendem), afinal a casa estaria vazia e Will estava muito chapado, nem parecia ele mesmo, não chegamos a abusar.
Chegando então ao quarteirão, percebi que a casa onde Claire estava nos esperando era a única sem enfeites e iluminação de natal, provocando uma pontada de tristeza em meu peito... Assim que nos avistou fez um sinal com a cabeça para que seguíssemos diretamente para o quintal dos fundos, me senti mais seguro quando vi que as casas tinham uma boa distância umas das outras, não teríamos problemas com os sons que pudéssemos produzir invadindo o local.
No quintal de trás então nos encontramos, ela sorriu de imediato quando viu o estado em que
Will se encontrava que lançou seu olhar ao jardim de flores carmesim e parecia ter entrado em um transe único e extremamente pessoal. Ao se aproximar de mim ela me cumprimentou com um beijo na bochecha bem próximo aos meus lábios, e “sem querer” encostou sua mão esquerda levemente naquele local. Como quem quisesse a me encorajar a não desistir, talvez eu fosse recompensado mais tarde.
Entramos pela porta da cozinha, Claire tinha a chave, não entramos pela frente por motivos óbvios, assim que coloquei meus pés no local, senti a verdade em volta de mim, aquela mulher não comemorava o natal por ser adoradora de Lúcifer, tive certeza, as esculturas, os quadros, símbolos, como se Claire soubesse o que passava na minha cabeça tentou me tranquilizar: "Ela coleciona artefatos também, não deixe se enganar..." Tentei acreditar nela, minhas pernas não deixavam, tremiam descontroladamente. Virei para trás para que Will me encorajasse a sair dali também, mas ele permanecia quieto, a combinação das drogas e das bebidas caiu muito mal pra ele... justo naquela noite... ele apenas bufava e respirava rapidamente, seus passos estavam pesados. Tirei o celular do bolso para provocar um mínimo de iluminação, é difícil se guiar em um lugar desconhecido no escuro, ainda mais quando você esta se borrando de medo, ascender qualquer luz do local, até mesmo uma vela poderia levantar suspeita na vizinhança, ainda que as casa fossem distantes e a iluminação fosse típica do natal, poderia alertar qualquer um, durante 7 anos seguidos aquela casa ficava vazia nessa época.
Atingimos a sala de estar, Will tomou a frente, como se conhecesse muito bem o local e se atirou no sofá, encobriu seu rosto com a touca da blusa e ficou ali, estava passando mal, eu sabia, a droga também estava trabalhando seus efeitos em mim, como sempre meus sentimentos se amplificavam ao usa-las, só assim conseguia escrever meus poemas. Claire sussurrou no pé de meu ouvido fazendo meu corpo inteiro se arrepiar: “Nós vamos perder a virgindade hoje, não posso esperar mais!” O poder que uma mulher tem sobre um homem apaixonado, só é possível saber quando se passa por isso, cada célula do meu corpo queria acabar com isso rapidamente apenas para chegar as vias de fato.
Com seu corpo roçando levemente ao meu continuou sussurrando em meu ouvido: “Vamos fazer isso hoje, e depois de conseguir dinheiro com os notebooks, vamos alugar um quarto em um hotel 5 estrelas e passar uma semana inteira lá, fazendo a mesma coisa” não podia estar mais excitado
Foi me conduzindo até o porão, eu ia atrás dela iluminando meus passos com o celular, e a sensação ruim que tive quando pus meus pés ali me dominara outra vez, não tinha coragem de olhar ao meu redor, as drogas me ajudavam com minha inspiração, mas também intensificava TODOS meus sentimentos e percepções, ampliar aquele pânico que me assolava poderia me levar a um ataque do coração na véspera de completar 17 anos, seria injusto.
Ela tomou a frente de forma muito rápida, quando iniciei a descida dos degraus já havia
perdido de vista e não ouvira mais, seus passos, chamei por ela baixinho e ouvi um “aqui...” no meio da escuridão, segui o som da melhor maneira que pude e esperei por outro contato, assim que abri a boca para chama-la novamente, a voz irrompeu : “vou buscar o Will, é muito peso pra nós dois” Iluminei sua face e concordei com o que dissera. “enquanto isso vai procurando com o celular os notebooks, cuidado para não tropeçar no meio das tralhas”
Ouvi Claire se distanciando, queria acabar logo com isso, queria muito “perder minha virgindade” com ela, bom, esta seria minha primeira vez com a mulher pela qual estou apaixonado, com a minha prima eu diria que contou apenas para aliviar essa tensão pré-sexo logo de uma vez.
Fui iluminando com o meu celular e não conseguia achar nada, o local parecia ser muito vasto, percebi até um pouco de eco, o que era muito estranho, decidi voltar para alcançar Claire, era a única que conhecia bem o território, assim que me virei ouvi o estrondo da porta do porão fechando, as luzes se acenderam instantaneamente, foi como uma tijolada na cabeça, meus olhos já estavam acostumados a escuridão a muito tempo, demorei para retomar o foco ocular.
Claire estava no inicio da escadaria, passou a chave pela porta, Will estava apoiado em seu ombro, com dificuldade de se manter em pé.
"Aqui esta titia, te trouxe dois rapazes virgens" Senti uma movimentação atrás de mim, ao me virar visualizei uma mulher sentada no chão próxima a algo que parecia um altar simples, alguns símbolos que nunca vi, juntamente com a figura de uma cabra de barba muito longa.Claire veio descendo trazendo William vagarosamente, não consegui proferia uma só palavra, mas entendi a pegadinha que ela tramou afinal, Will que já se drogara tantas vezes comigo não seria derrubado só com aquilo. “Eu amarro esse dai Claire, trata de amarrar esse seu amorzinho com cara de mocinha”. Comecei a rir, ela tinha pregado uma peça e tanto em mim, junto com Will, aquele safado, ela entrou na dança e veio rindo em direção a mim, enquanto a tia prendia meu amigo a duas argolas de metal que saiam da parede, parecia usar tiras de couro cru.
Apesar de saber que era brincadeira, meu corpo estava gelado, como se tivesse nu em uma piscina ao ar livre no inverno, ainda estava assustado e influenciado pela droga. Claire fez menção de me abraçar e eu deixei, sabia que eles estavam prestes a rir de mim no minuto que me entregasse ao desespero, me mantive forte e me sobrepus, ainda que um pouco aos efeitos das drogas, em seus braços, eu senti que meu corpo começara a esquentar, partindo de meu abdômen, era como se o calor de seu carinho escorresse por mim, muito quente.
E escorrera mesmo, com as luzes acesas vi meu sangue manchando minha camisa cor de abobora, ganhando espaço através da minha calça jeans, atingi o solo confuso como nunca estive, nem o turbilhão de hormônios no auge de minha adolescência me proporcionara tal sentimento, minha face estava virada ao local onde Will foi preso, a mulher dizia palavras estranhas e manchava o rosto dele com sangue, exclamou de repente “Ah! Nada como o gosto da pureza em um adolescente cheio de malicia” Com um punhal atravessara a garganta dele e conduzira o instrumento até perto de sua bexiga, não senti a morte do meu amigo de imediato pois estava preocupado em reunir forças para minha sobrevivência, e ela que por si só É um ato de extremo egoísmo!
Chamei por Claire e nada, chamei mais uma vez clamando misericórdia, também não fui atendido, se talvez tivesse uma chance, só talvez, eu poderia me levantar e correr para fora do porão, a única coisa que me mantinha consciente no momento era a vontade de saber a verdade, queria também a ceia com minha família, que merda! Pensando em ceia, acho que então a “titia” comemorava o natal de uma forma diferente, talvez uma forma pagã, ou algo do tipo, me lembro de algo parecido nas aulas de história da professora Regina.
Minha dor aliviara um pouco, provavelmente por ajuda da droga que dominara de vez meu sistema, ou já estava a beira da morte. A mulher começou a caminhar em direção a mim, seu braço estava estendido, vinha com a mão molhada de sangue para desenhar os mesmos símbolos que desenhara na cabeça do William e começar a sua reza estranha outra vez, me arrependi todos meus pecados, das mentiras, das drogas, e da atenção que deixei de dar a minha família, e por ultimo pelo amor platônico que desenvolvi por Claire.
Aquela figura se aproximava com um sorriso indescritivelmente insano, parecia que eu tinha parado de sangrar, pois senti toda aquela frieza em meu corpo novamente, seus passos produziam um eco semelhante a cascos, talvez tenha até calçado seu melhor salto alto para a ocasião. Se agachou perto de mim e ao tocar em minha testa com as pontas de seus dedos seu sorriso se desfez na mesma hora, ergueu seu rosto acima de mim, revelando então a posição de Claire.
“ESTE NÃO É PURO SUA DESGRAÇADA INÚTIL” Hmmm, tenho certeza que estava delirando devido a perda de sangue, poderia jurar que a voz da “titia” era composta por uma outra voz masculina rouca por trás do tom verdadeiro, como uma voz dupla, um eco que soasse ao mesmo tempo com a voz original. Senti um tom de choro nas frases daquela maldita Claire: “IMPOSSÍVEL, POR MESES EU FIZ COM QUE ELE ACREDITASSE QUE NÓS PERDERIAMOS NOSSA VIRGINDADE, ELE É PURO MINHA DEUSA, ELE SÓ SE ENTREGARIA A MIM” A mulher se levantara e fora de encontro a Claire, não pude ver, apenas sabia que estavam atrás de mim, uma discussão começou junto com a perda de minha consciência, o ambiente ficou escuro novamente e fechei meus olhos apenas para descansar da minha respiração ofegante.
Abri meus olhos no que pareceu instantes depois e estava todo remendado em uma cama de hospital, virei o rosto vagarosamente para a esquerda e consegui focar minha mãe em uma cadeira ao meu lado, segurava tão forte seu terço que parecia que o objeto fazia parte de seu corpo.
Minha boca estava seca, senti meus lábios rachados: “Mãe... e o Will?” assim que proferi minhas primeiras palavras ela se levantara e viera me abraçar, chorou com a cabeça recostada em meu peito durante alguns minutos e disse : “O Will não veio te visitar porque viajou com a família dele, lembra? Você só está aqui a dois dias” eu rebati “Não mãe, nós estávamos no porão, junto com a Claire e a tia dela” ela ficou envergonhada, tomou fôlego para dizer de uma só vez: “ Essa foi a versão que você deu a policia querido, você foi achado no meio da rua com este furo na barriga, não tinha porão, Will viajou com a família a algumas semanas e a Claire esta no Japão com a tia dela, não tem como tudo isso ter acontecido, você teve uma overdose, antes disso provavelmente se envolveu em uma briga ou foi assaltado, você nunca esteve naquele porão muito menos naquela casa”
Discuti com ela durante um tempo, até que um enfermeiro entrou e tirou minha mãe do quarto dizendo que eu precisava de repouso. Recebi alta 9 dias depois, fui até a residência de Will e ninguém se encontrava no local, procurei saber o que tinha acontecido a Claire e a família alegara que ela estava morando no exterior com a tia. Tudo contribuía contra a minha história, esperei pelo anoitecer e visitei novamente, pela segunda vez a casa da tia dela, ascendi as luzes do porão e reconheci de imediato as duas argolas na parede que serviram de “cárcere” para meu amigo, eu estive aqui, não me lembro do que relatei a força policial quando fui encontrado, hoje sou tachado como um viciado em recuperação, mas eu sei a verdade, se eu nunca estivesse vindo a este porão não haveria como saber daquelas argolas na parede, perdi meu melhor amigo e a mulher que amava, me mantive vivo por uma mentira, nunca ter contado que perdi a virgindade, apesar da mentira ter perna curta, foi a mesma que prolongou a minha vida. Sinto falta do Will,muita falta, e muito ódio da Claire...
Tem uns fãs que sabem escrever muito bem... Bem pornográficamente, kkk, mas foi muito boa a creepy!
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